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Assembleia Legislativa firma Protocolo de Intenções com o Google e a Celepar

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O diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Wellington Dalmaz, representou a instituição no Google Cloud Next, em Las Vegas (EUA), onde firmou um Protocolo de Intenções com o Google e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) para implementar a Inteligencia Artificial (IA) na Casa de Leis. “Acreditamos que a IA possui um potencial enorme para simplificar tarefas, otimizar fluxos de trabalho e aprimorar a qualidade dos serviços prestados. E a participação no Google Cloud Next: Conectando o Paraná com a Vanguarda da Tecnologia foi uma honra e uma oportunidade valiosa para discutir o uso estratégico da IA no setor público”, disse.

A parceria trará benefícios como a criação de um chatbot com IA generativa para auxiliar os servidores e parlamentares na busca de leis visando assim otimizar o tempo e evitar o retrabalho na elaboração de novas proposições. Como forma de conferir maior clareza e uniformidade aos documentos legislativos devem ser implementados sistemas de minuta e templates para padronizar projetos de lei e, como forma de acelerar a tramitação das matérias e garantir maior rigor nas análises, devem ser introduzidas ferramentas ágeis para a criação e revisão de pareceres técnicos e jurídicos.

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O evento aconteceu no Mandalay Bay Convention Center, em Las Vesgas (EUA), de 9 a 11 de abril, e reuniu os CEOs das principais organizações do mundo que conheceram as últimas tendências em tecnologia e as novidades do Google em relação a serviços na nuvem, inteligência artificial e segurança cibernética. A Casa de Leis foi uma das poucas instituições públicas brasileiras convidadas para o evento. “Nossa participação no evento reforçou o compromisso da Mesa Executiva, comandada pelo deputado Alexandre Curi, de primar pela modernização do parlamento paranaense, tornando-o uma instituição cada vez mais ágil, transparente e alinhado com as demandas da sociedade”, comentou o diretor.

Governança e Sustentabilidade

Dalmaz destacou ainda que o compromisso da Casa de Leis vai além da implementação da IA nos processos legislativos, mas sim avanços na área da governança e da sustentabilidade. Para ele, acompanhar os avanços tecnológicos não é apenas uma escolha estratégica, mas uma necessidade imperativa para um Legislativo mais eficiente e próximo do cidadão. “As iniciativas que estamos implementando, desde a modernização da governança até a incorporação da Inteligência Artificial e as práticas sustentáveis, refletem o compromisso da nova Mesa Executiva e, com essas transformações em curso, a Assembleia reafirma seu propósito de servir melhor o Paraná, sempre pautada pela transparência e pela busca contínua por inovação”, afirmou.

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Fonte: ALPR PR

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Líder da Oposição defende suspensão da licitação do “Descomplica Paraná” por suspeita de direcionamento e descumprimento judicial

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O deputado estadual Arilson Chiorato (PT), Líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), defendeu nesta quarta-feira (23) a suspensão imediata da licitação bilionária do Descomplica Paraná, programa do Governo do Estado que pretende centralizar serviços públicos em unidades presenciais. Segundo o parlamentar, a iniciativa é válida, mas o processo de contratação apresenta fortes indícios de direcionamento e viola decisões judiciais.

“O programa pode beneficiar a população. O que preocupa é a forma como o governo está conduzindo a contratação, com comprovação de direcionamento e desrespeito a uma decisão judicial”, afirmou o deputado Arilson.

Inspirado no modelo Poupatempo de São Paulo, o Descomplica Paraná prevê a instalação de centrais de atendimento em cerca de 20 cidades. Apesar do objetivo positivo, o processo licitatório estimado em R$ 1 bilhão enfrenta questionamentos técnicos e jurídicos, por parte do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), que colocam em xeque a lisura da concorrência.

Suspensão

A licitação foi suspensa em outubro de 2024 pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), com base em argumentos de que o edital favorecia uma única empresa e reduzia a competitividade. Mesmo com a decisão em vigor, o Governo Ratinho Jr manteve o processo em andamento e, na última terça-feira (22), abriu os envelopes com propostas comerciais, ignorando a determinação judicial.

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Para o Líder da Oposição, a sequência do processo é inaceitável. “É um contrato de impacto imenso para o estado. A Justiça mandou parar. O governo fez ajustes superficiais, mas manteve os pontos críticos. Isso enfraquece a transparência e prejudica a confiança da população.”

Suspeita

Uma denúncia recebida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) indica que as empresas Shopping do Cidadão e Marquise, integrantes do consórcio “Ceará Cidadão” e atuantes em projetos semelhantes no Ceará, seriam as únicas capazes de atender os requisitos técnicos de itens que representam mais de 50% do quantitativo previsto na licitação.

Na abertura dos envelopes, o consórcio Shopping Cidadão, sediado no Ceará, apresentou a proposta com menor valor. Para o Líder da Oposição, isso reforça os indícios de direcionamento na montagem do edital. No dia 17 de fevereiro, o deputado Arilson citou o grupo como provável vencedor da licitação, durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa. “Dissemos que o edital estava desenhado para atender apenas uma empresa. Ontem, isso se confirmou.”

O parlamentar também destacou que o Governo Ratinho Jr excluiu, na prática, empresas paranaenses, mesmo havendo capacidade técnica no estado. “É um projeto que poderia ser feito com tecnologia local, com geração de empregos aqui. Mas, ao que tudo indica, foi moldado para beneficiar um grupo de fora”, disse.

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Sobrepreço

A denúncia feita em fevereiro alertava para critérios técnicos limitadores, que inviabilizavam a participação de outras empresas. O próprio TCE-PR confirmou um possível sobrepreço de R$ 209 milhões e reforçou que apenas um grupo teria condições de atender integralmente às exigências.

O deputado Arilson reiterou que não é contra o programa Descomplica Paraná, mas sim contra a forma como a licitação foi estruturada. Para ele, o Estado tem capacidade técnica e estrutura para desenvolver o projeto com participação ampla, transparente e com isonomia entre empresas.

“O que não pode é insistir em um processo que já nasce contaminado. Quando critérios são criados sob medida para uma única empresa, não há disputa real. É preciso rever o edital, garantir ampla concorrência e respeitar a decisão judicial vigente.”

O contrato tem validade de cinco anos, com possibilidade de prorrogação por mais cinco, e atenderá mais de 60% da população paranaense. Diante desse impacto, Arilson reforça que o processo precisa ser suspenso imediatamente para que o projeto seja retomado de forma legal e justa. “A pressa nesse caso só aumenta a suspeita. É hora de corrigir e fazer direito.”

Fonte: ALPR PR

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