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Com contrapartida de R$ 8 mil, MUPA lança novo Edital de Ocupação do Espaço Vitrine

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Partindo do tema investigações sobre arquivos, o Museu Paranaense (MUPA) lançou nesta segunda-feira (31) o V Edital de Ocupação do Espaço Vitrine. O edital é referência nacional no campo expandido de incentivo às práticas artísticas e pesquisas contemporâneas, voltado a práticas contemporâneas interdisciplinares para ocupação do espaço expositivo do museu. 

Podem participar propostas nas áreas de Artes Cênicas, Artes Visuais, Design, Arquitetura e pesquisa, para projetos que estabeleçam diálogos com as disciplinas científicas da instituição – Antropologia, Arqueologia e História. As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de abril, mediante o preenchimento do formulário on-line, disponível no site do Museu Paranaense.

O Espaço Vitrine, situado em um ambiente de ligação entre os edifícios do museu, funciona como uma grande janela, com sua transparência e permeabilidade com o público. Desde a primeira edição do edital, de 2020, já passaram por esse espaço trabalhos de doze artistas e coletivos vindos de diferentes regiões do País, com as mais diversas propostas de ocupação.

Neste ano, o conceito norteador do edital tem como título “Boca de arquivo”, e propõe pensar os arquivos, sejam eles históricos, pessoais, gestuais, orais, afetivos ou territoriais, como possibilidade de reelaboração dos limites éticos, históricos, políticos e sociais da formação de narrativas históricas. 

De acordo com Gabriela Bettega, diretora do MUPA, o edital alcança sua quinta edição reforçando o compromisso do museu em ampliar sua atuação interdisciplinar e explorar novas conexões sobre seu papel na sociedade. “Este edital sempre representou o desejo do museu de transcender suas fronteiras tradicionais de pesquisa. Nesta edição, propomos uma reflexão sobre o papel dos arquivos, uma questão que também atravessa as materialidades e imaterialidades constitutivas do próprio museu, como espaço de preservação do passado e criação de futuro”, afirma. 

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Além do texto, faz parte da campanha que embasa essa edição, vídeos e fotografias produzidos em parceria com o Arquivo Público Municipal de Curitiba – que cedeu o espaço para gravação –, e com trabalhos escultóricos sonoros da artista paranaense Inara Vidal.

“Nesta edição tivemos o empréstimo de uma das Máscaras Sonoras, da artista Inara Vidal, que trouxe um dado simbólico importante para a narrativa que queríamos produzir. Além disso, a ambientação imponente do Arquivo Público Municipal, nos permitiu uma imersão labiríntica na ideia de arquivo”, descreve o diretor artístico do MUPA Richard Romanini. A produção conta ainda com a interpretação do bailarino e coreógrafo Elber Tavares.

INSCRIÇÕES – As inscrições devem ser feitas exclusivamente mediante o preenchimento do formulário on-line, disponível no site do Museu Paranaense, e estão abertas até 28 de abril. A previsão de divulgação do resultado é no dia 16 de junho de 2025.

As propostas selecionadas serão expostas a partir de julho de 2025, de acordo com o cronograma do MUPA, e receberão uma contrapartida financeira no valor de R$ 8.000,00. Podem se inscrever proponentes individuais, como artistas, curadores, colecionadores, produtores e pesquisadores, ou grupos como coletivos, instituições e galerias. Em ambos os casos, é necessário indicar um CNPJ para emissão de nota fiscal e um responsável legal pela inscrição, maior de 18 anos, brasileiro ou estrangeiro residente no Brasil.

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A banca examinadora, a ser divulgada depois do fechamento do edital, será integrada por cinco membros: dois da equipe do MUPA e três da sociedade civil, composta por pesquisadores e artistas. Os critérios de avaliação, discriminados no edital, passam por questões como contemporaneidade e relevância; adequação ao Espaço Vitrine; relação com as áreas de atuação do MUPA e com o conceito norteador desta edição.

Serviço:

V Edital de Ocupação do Espaço Vitrine

Inscrições abertas até 28 de abril de 2025 mediante o preenchimento do formulário online

Podem participar propostas nas áreas de Artes Cênicas, Artes Visuais, Design, Arquitetura e pesquisa, para projetos que estabeleçam diálogos com as disciplinas científicas da instituição – Antropologia, Arqueologia e História. 

Confira aqui “Boca de Arquivo”, o conceito norteador do IV Edital de Ocupação do Espaço Vitrine

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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