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Evento nacional em Curitiba debate políticas públicas para população idosa

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O Paraná recebe nesta quarta e quinta-feira (23 e 24) a 2ª Reunião Descentralizada e Ampliada do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI) na gestão 2023/25. Organizado pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná (Semipi) e o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (Cedipi-PR), em parceria com a prefeitura de Curitiba, o evento acontece no Salão de Atos do Parque Barigui, na Capital, e debate temas que serão tratados, também, na Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, entre os dias 26 e 28 de agosto, e depois levados à 6ª Conferência Nacional, agendada para os dias 5 a 8 de novembro, em Brasília.

O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva; o presidente do Conselho Nacional, Raphael Castelo Branco, e o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, participam do evento. Cerca de 30 conselheiros nacionais, além de dezenas de representantes estaduais e municipais dão continuidade aos trabalhos nesta quinta-feira.

“Queremos virar a página da invisibilidade das pessoas idosas, de negligências e violação de direitos, que precisam ser fortemente combatidas com atitudes”, afirmou a secretária da Semipi, Leandre Dal Ponte. “O Paraná tem se destacado nas políticas públicas para a população idosa e acreditamos que é preciso inovar sempre, buscar soluções novas para os problemas”, disse ela.

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DEBATES – Para o secretário nacional Alexandre da Silva é importante reunir iniciativas nas três esferas públicas para as políticas públicas voltadas ao envelhecimento da população. “Queremos conhecer oportunidades, fazer conexões, ouvir e entender as demandas, lacunas, projetos e programas que deram certo. Representamos a pauta da pessoa idosa que nos une acima de qualquer questão política, ideológica ou religiosa”, afirmou.

Entre as questões debatidas em Curitiba estão a importância da participação social na formulação das políticas públicas; mobilização e gestão dos fundos municipais, valorização da atuação dos conselhos no acompanhamento e fiscalização das políticas públicas, reconhecimento das diversas formas de envelhecer, considerando contextos regionais e culturais diferentes — como o de indígenas e quilombolas.

Também foram apresentados programas desenvolvidos pelo Governo do Estado, como o Paraná Amigo da Pessoa Idosa, e o modelo de cofinanciamento fundo a fundo, adotado em 378 municípios paranaenses.

CUIDA MAIS – Na cerimônia de abertura foi firmado o termo de adesão do município de Curitiba ao Programa Cuida Mais Paraná, do Governo do Estado. Assinaram o documento a secretária Leanre Dal Ponte, o prefeito Eduardo Pimentel e a secretária Municipal de Desenvolvimento Humano, Amália Tortato. A parceria vai viabilizar o repasse de recursos destinados à promoção de ações esportivas, lúdicas e culturais, voltadas para o envelhecimento ativo e saudável.

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“O documento é importante para fazermos acontecer o nosso Plano de Governo. Mas também quero muito ouvir os Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa para podermos avançar. Para isso, contamos com a nossa Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano, com sua política de inclusão”, destacou Eduardo Pimentel.

Integrante da Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas da Pessoa Idosa, Curitiba tem cerca de 320 mil moradores idosos (18% da população) e cerca de 40 mil pessoas do segmento inscritas no Cadastro Único do governo federal, para inclusão em programas de assistência social e redistribuição de renda. A previsão é que a cidade chegue em 2030 com 435,6 mil habitantes (20% da população) na faixa etária. Desde 2023, por certificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (Opas), a capital paranaense faz parte da Rede de Cidades e Comunidades Amigas da Pessoa Idosa.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade de abertura da reunião do Conselho a procuradora da Justiça do Paraná, Mônica Louise de Azevedo; o presidente do Cedipi-PR, Jorge Nei Neves; a coordenadora de Políticas Públicas para a Pessoa Idosa da Semipi, Larissa Marsolik; o presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), Renan Rodrigues; a presidente do Instituto Municipal de administração Pública (Imap), Beatriz Battistella.

Fonte: Governo PR

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Sanepar investe R$ 26,5 milhões em obras de esgoto em Boa Vista da Aparecida

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A cidade de Boa Vista da Aparecida, localizada na região Oeste do Paraná, está recebendo investimentos que ultrapassam R$ 26,5 milhões para obras de saneamento básico. A Sanepar executa na cidade obras de implantação de coleta e de tratamento do esgoto para atender, inicialmente, mais de 1,8 mil domicílios da área urbana.

Nesta etapa são assentados quase 49 quilômetros de tubulações, entre redes, interceptores e emissários para coletar e transportar o esgoto até a estação de tratamento. A unidade de tratamento, que terá capacidade para processar 13 litros de dejetos por segundo, será composta por um módulo de tratamento com desarenador, tanques, decantadores, adensador de lodo, estação de bombeamento, leitos de secagem e laboratório.

Toda essa estrutura deve ser concluída no fim do segundo semestre do próximo ano, permitindo que a cidade alcance 68% no índice de atendimento com a coleta e tratamento do esgoto.

O gerente-geral da Sanepar Marcio Luis de Souza destaca o empenho da companhia na busca da universalização dos serviços de saneamento básico nos municípios. “Com recursos próprios e financiados, além de parcerias, a Sanepar busca atender à determinação do Governo do Estado para que o Paraná seja a primeira unidade da Federação a alcançar a meta, antecipando o prazo previsto no Marco Legal do Saneamento”, afirma.

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Para colocar as redes que transportam o esgoto, são abertas valas que podem interferir em calçadas e pavimentos, levantar poeira e gerar entulhos. O gerente de Projetos e Obras, Aurio Bonilha, explica que as obras de saneamento ficam enterradas após a sua conclusão, mas a execução demanda esforço, pois provoca movimentação de terra que pode causar transtorno.

“O incômodo é temporário e tudo deverá ser restabelecido com maior brevidade possível, trazendo o benefício desse importante pilar do saneamento, que contribui com a melhoria da qualidade de vida da população e se traduz em ganhos ambientais e para a saúde de todos”, ressalta Aurio. A reposição dos pavimentos se dará em até 30 dias, de acordo com o tempo de acomodação do solo.

Os moradores devem aguardar a liberação da rede para fazer a interligação dos imóveis. “A Sanepar vai avisar e autorizar a execução das ligações no momento adequado. Se alguém fizer isso antes do prazo, haverá vazamentos, refluxos e danos ao meio ambiente e à população,” explica o Aurio. Equipes farão visitas para orientar sobre todos os procedimentos antes e durante a obra e sobre como interligar corretamente as tubulações hidráulicas que geram esgoto no imóvel no sistema público de esgoto que está sendo implantado.

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Fonte: Governo PR

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