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TV Assembleia: programa Arte & Cultura conversa com o organizador do Antonina Blues Festival

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O entrevistado desta semana do programa Arte & Cultura, produzido pela TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do Paraná, é um dos grandes agitadores culturais do Litoral paranaense. O programa conversa com o empresário Marcos Maranhão, responsável pela criação do Antonina Blues Festival, que leva grandes nome do gênero à cidade litorânea. Durante o bate-papo, ele falou sobre as origens do festival e sua repercussão. A entrevista vai ao ar nesta quinta-feira, às 13h10, no Canal 10.2 da TV Assembleia, com reprises às sextas-feiras às 17 horas. Na quinta, às 13h30, a atração está disponível no canal do YouTube do Poder Legislativo.

A primeira edição do Antonina Blues Festival ocorreu em 2015, com a participação de músicos paranaenses. Já a última, realizada em agosto de 2024, reuniu atrações nacionais e internacionais do blues e do jazz. Além destes gêneros, o evento gratuito celebra a música instrumental brasileira, o rock e ritmos regionais. “Antes do festival, eu organizava vários shows, mas percebi que o blues tem um público mais cativo. Em 2015 lançamos o primeiro festival com a ideia de que iríamos atender o público desses shows, que era em torno de 150 pessoas. Mais de mil compareceram. Tivemos de reorganizar para a segunda edição”, conta.

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Na edição mais recente, o festival recebeu 32 shows, entre elas três atrações norte-americanas: Big Walker, Michael Dotson e Lorenzo Thompson. Além disso, bandas brasileiras consagradas participaram do line-up. É o caso dos catarinenses da The Headcutters. “Segundo a Polícia Militar, o evento reuniu cerca de 17 mil pessoas. Esta é a mesma população do município, de acordo com o Censo”, revela Maranhão. Neste ano as atrações acontecerem também em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, e em Guaratuba, no Litoral.

Durante o festival, os artistas se apresentam em vários pontos da cidade histórica, como a Praça Feira Mar, a Ponta da Pita, a Estação Ferroviária e o calçadão cultural. Os shows permitem que os turistas conheçam diferentes pontos turísticos. O festival movimenta a gastronomia, hotelaria e lazer da cidade e de municípios da região, como Morretes. “No começo, eu e minha esposa fazíamos tudo. Depois começamos a melhorar, trazendo cervejarias e food tucks para alimentar a cidade. Nos anos seguintes, a própria Antonina começou a criar seu mercado para atender os visitantes”, diz Maranhão. Além dos shows, o festival promove oficinas musicais, palestras sobre a história do blues, capacitação de crianças em contação de histórias e oficina de luthieria, a arte de criar instrumentos de corda.

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O evento nasceu da parceria dos sócios do Hotel Pousada Camboa Antonina, Marcos Maranhão e Vivian Ludwig, e dos proprietários do restaurante Cantina Casa Verde, Andre Furlaneto e Gleisi Catani. Além de empresário, agitador cultural e um dos idealizadores do Antonia Blues Festival, Marcos Maranhão é entusiasta do carnaval e das manifestações artísticas e culturais caiçaras. Antes do festival de blues, o hotel abria espaço para apresentações de músicos paranaenses. “Quando pensamos no formato, era para ser o primeiro festival gratuito do sul do Brasil. A ideia sempre foi a questão da cultura popular, como é o caso do fandango, com o qual tive muito contato”, comenta.

O programa Arte & Cultura traz artistas, músicos, cineastas e comunicadores paranaenses e brasileiros para debater a produção cultural e histórica do Paraná e do Brasil. A cada semana, atração recebe grupos folclóricos, coreógrafos, maestros, diretores de museus, artistas plásticos, diretores e produtores de teatro, escritores e poetas para um papo descontraído sobre o mundo das artes. O programa é gravado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, num cenário com piano de cauda e obras do artista paranaense Poty Lazzarotto.

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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