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Procuradoria da Mulher e Defensoria Pública na Assembleia unem forças para ajudar mulheres a conseguir reconstrução mamária

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A Procuradoria da Mulher do Paraná é um ponto de apoio para mulheres que, por questões financeiras ou sociais, necessitam de auxílio para resolver suas questões de saúde, violência, saúde mental, entre outras. A equipe da procuradoria possui contato direito com o Ministério Público e com a Defensoria Pública do Estado, encaminhando os casos de acordo com a necessidade e realizando um acompanhamento contínuo durante o processo.

O objetivo do Posto da Defensoria da Assembleia é descentralizar o atendimento e resolver questões extrajudicialmente (quando não é necessário envolver órgãos judiciais no processo). A população pode receber orientação e acompanhamento contínuo durante o processo, como foi o caso da Valquíria Corrêa, professora de educação infantil de 46 anos que, após descobrir o nódulo por um autoexame confirmado com uma mamografia, passou pelo tratamento da quimio e radioterapia.

Valquíria conta que não sabia do direito de reconstrução da mama afetada e da cirurgia plástica da outra: “descobri por meio de uma enfermeira que nos contava sobre nossos direitos e, procurando na internet, encontrei a um Humsol, que me orientou a entrar em contato com a Procuradoria da Mulher”. Ela conta que com o auxílio da Defensoria Pública, conseguiu realizar a retirada no Hospital do Rocio e a reconstrução da mama no Hospital Angelina Caron. Hoje Valquíria segue apenas com uma medicação oral e é acompanhada pela Procuradoria da Mulher até finalizar os procedimentos da reconstrução.

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A Assessora Jurídica Lorena Negrelli Cruz, responsável por atender e acompanhar os casos e o Coordenador Rafael de Matos Souto, lembram que é obrigatório o hospital oferecer a cirurgia de reconstrução se a mastectomia foi realizada por ele e, caso haja recusa, o papel da Defensoria é mostrar ao hospital que é possível levar o caso para justiça, mas que a melhor opção é a conciliação extrajudicial.

O Posto da Defensoria Pública recebe os casos, tanto diretamente dos Deputados, quanto da Procuradoria. Segundo o Coordenador Rafael, existem critérios para que o atendimento seja realizado, variando de caso a caso. Em relação às reconstruções mamárias, ele explica que não há um tempo certo para que o processo até a data da cirurgia se desenvolva, mas que em alguns casos a espera foi de três meses.

O câncer de mama é o que mais afeta mulheres no Brasil e, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer, a estimativa é de que entre 2023-2025 o número de casos chegue a 73.610, com a média do Estado do Paraná em 3.650.

Reconstrução Mamária

O objetivo da cirurgia é reconstruir a mama após a mastectomia, retirada completa da mama, incluindo mamilos e aréola, ou após a lumpectomia, que remove apenas o tumor.

O procedimento varia de mulher para mulher, levando em consideração os tipos de implante: silicone ou salino e os que usam tecidos de outras áreas do corpo (pele, gordura ou músculo). É possível também combinar as duas técnicas.

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Apesar de ser um direito garantido por lei, muitas mulheres não conseguem realizar a reconstrução. Os motivos variam e, segundo o médico mastologista Cícero de Andrade Urban, Vice-Presidente Nacional da Sociedade Brasileira de Mastologia, dois deles são recorrentes: a falta de próteses e a falta de profissionais.

Para que haja uma melhora na fila, Urban aponta que a solução é o “treinamento de novos profissionais e ao mesmo tempo a acessibilidade de materiais e que o ideal seria a reconstrução imediata das pacientes futuras, para que a fila não aumente”, conclui. A previsão do médico é que daqui 10 anos essa realidade mude a depender de um trabalho de gestão efetiva, já que em muitos casos existem profissionais disponíveis, mas não existem próteses e vice-versa.

Apesar de ser um processo longo desde a descoberta até a remissão e reconstrução da mama, uma das coisas que Valquíria pede para as mulheres que passam pelo mesmo é que “não desistam de procurar ajuda. O câncer é uma doença que mexe muito com a nossa autoestima e é nosso direito tê-la de volta”, conclui.

Fonte: ALPR PR

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As perspectivas do turismo de negócios são analisadas na edição de hoje do programa Assembleia Entrevista

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Impulsionar o setor de eventos e do turismo de negócios. Esse é o principal objetivo da Curitiba Convention & Visitors Bureau (CCVB), entidade presidida pela empreendedora Gislaine Queiroz, entrevistada do programa “Assembleia Entrevista”, que já está no ar na TV Assembleia. Durante um bate-papo descontraído, ela faz uma análise do segmento e fala sobre as expectativas para o ano de 2025, destacando o desejo de estabelecer Curitiba como um destino estratégico e atraente.

Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Gislaine Queiroz acaba de ser reeleita presidente da CCVB, entidade de fomento turístico, que é independente e sem fins lucrativos, centrada na promoção da Capital do Estado e Região. Para fomentar o setor, a Curitiba Convention atua buscando trazer novos negócios para os associados, fortalecer a representatividade e ampliar a visibilidade do mercado, explorando nichos como o turismo corporativo, industrial e de inovação. “Estamos vendo um crescimento extremamente considerável”, comenta.

“Curitiba sempre foi uma cidade que teve um chamariz para eventos e turismo de negócios”, garante a presidente do CCVB, ao defender o potencial da Capital paranaense. Na opinião dela, uma das principais dificuldades ainda é a ausência de espaços, de uma estrutura com capacidade para atender os grandes eventos. Cita como exemplo, as importantes feiras técnicas que acontecem nos principais centros urbanos do país, e ainda não vêm para a cidade. Enfatiza o potencial do turismo para o desenvolvimento econômico e social – com benefícios para toda a sociedade, para uma região.

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Na entrevista, aponta também os inúmeros atrativos de Curitiba, como as soluções urbanas, qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, culinária diversificada e agenda cultural atraente, e aborda os resultados alcançados pelo segmento. Quando uma empresa se associa ao Curitiba Convention & Visitors Bureau, fundada em 2000, passa a fazer parte de uma comunidade de negócios, e tem acesso a uma série de benefícios. Confira alguns deles: networking (é possível participar de rodadas de negócios e conversas com organizadores de evento de todo o Brasil); visibilidade premium (ao fazer parte de um portfólio de associados indicado ao mercado com a chancela de qualidade); parcerias estratégicas (conhece parceiros para potencializar suas ações); além de eventos de capacitação e inovação, ao ter acesso a workshops e treinamentos.

É só sintonizar na TV Assembleia

O programa “Assembleia Entrevista” da TV Assembleia, canal da Assembleia Legislativa do Paraná, pode ser assistido sintonizando o aparelho de televisão no 10.2 – rede aberta, em Curitiba e Região Metropolitana – e no canal 16 (Claro/NET). Informações, orientações, dicas e análises sobre diversos temas de interesse dos paranaenses podem ser conferidas semanalmente no programa gravado em cenários externos da Assembleia Legislativa, como no espaço que dá acesso ao Plenário. Ele revela como pano de fundo a Praça Nossa Senhora da Salete e o Palácio Iguaçu; ou o espaço térreo do prédio Tancredo Neves, onde ficam os gabinetes parlamentares, prédios que se destacam no complexo do bairro Centro Cívico, na Capital do estado. Em outros momentos, a gravação aconteceu no Salão Nobre, onde ficam expostas obras de artistas paranaenses.

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Sempre às sextas-feiras, às 15 horas no canal da TV Assembleia; e às 15h30 (de sexta-feira), no YouTube, uma nova edição do programa “Assembleia Entrevista” entra no ar. Para quem não pode assistir neste horário tem reprise às quintas-feiras, às 10 horas. Acompanhe!

Fonte: ALPR PR

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