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Em Sessão Solene, Assembleia Legislativa celebra os 80 anos da Porcelana Schmidt

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Os 80 anos da Porcelana Schmidt foram celebrados nesta terça-feira (08), em sessão solene, no Plenário da Casa de Leis. A empresa se tornou um símbolo de qualidade e tradição na produção de porcelanas que estão presentes na mesa e na memória afetiva de milhões de paranaenses. “A Porcelana Schmidt é um verdadeiro patrimônio da indústria paranaense. “Essa homenagem é um reconhecimento à sua história, à sua contribuição econômica e ao orgulho que representa para todos nós”, afirmou o autor da homenagem, deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos). Ele lembrou ainda que Campo Largo já é a Capital da Louça e hoje quase 75% da louça que é colocada em bares, restaurantes, hotéis, é produzida no Paraná, em Campo Largo.

“São tão poucas indústrias no Brasil, ainda mais indústrias familiares que conseguem chegar nessa data, 80 anos. É uma vida toda dedicada ao negócio. Então, pra nós é um motivo de muito orgulho. Nós temos uma empresa que mantém a tradição, que ainda hoje tem o maior nome dentro do mercado de porcelana no Brasil, e acredito que tem sido um esforço muito grande que temos feito, porque não é fácil ser empresário no Brasil, ainda mais com tantas dificuldades e sobe e desce que acontece na economia”, disse o gestor da Porcelana Schmidt, Nelson Luiz Vieira de Morais Lara. Para ele, o grande diferencial da empresa é o produto de extrema qualidade. “É um produto que se você perguntar para nove entre dez mulheres no Brasil elas vão dizer que a Schmidt é o nome de maior referência dentro do setor, apesar de não sermos mais os maiores, mas evidentemente nós somos os melhores”, afirmou.

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Na mesma linha, o presidente do Sindicato da Indústria de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica, Louça e Porcelana no Paraná (Sindilouças), Fábio José Germano da Silva, destacou a qualidade dos produtos Schmidt no cenário nacional. “Ela é responsável hoje por uma linha que o Brasil inteiro a reconhece, que é a linha destinada ao setor de gastronomia e de hotelaria. E, apesar da concorrência, o setor ainda é muito forte no Paraná devido a qualidade deste produto”, disse.

“O saber fazer, a questão artesanal, porque a cerâmica não é uma coisa industrial, ela é semi-artesanal com muitas peças feitas à mão ainda. Então quando eu coloco uma linha de produção robotizada, eu perco a sensibilidade e esse é o que traz o diferencial para a Campo Largo, a qualidade dos produtos, que nenhuma outra região no Brasil tem”, afirmou Germano.

História
A trajetória da Porcelana Schmidt teve início em 1945, na cidade de Pomerode (SC), com a fundação da primeira unidade fabril pela família Schmidt. Mas a história começou antes, em 1937, quando a família Schmidt chega a Mauá, no estado de São Paulo, com Fritz Erwin Schmidt, e funda a Porcelana Mauá. Após desentendimentos com os sócios, Fritz Erwin Schmidt pediu demissão e fundou a Porcelana Real, em Mauá, em 1943.

Em 1945, a família Schmidt se muda para Santa Catarina e funda a Porcelana Schmidt. Na década de 1950, a empresa se expande para São Paulo e Paraná, adquirindo as fábricas Porcelana Real em Mauá e Porcelana Steatita em Campo Largo. Em 1991, as três fábricas passaram por uma reestruturação e não usaram mais as marcas Steatita e Real, trabalhando todas sob a marca Porcelana Schmidt.

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Hoje, a Porcelana Schmidt tem uma unidade no Paraná, grande variedade de produtos para casa e gastronomia e é uma das principais representantes do comércio de mesa posta do Brasil. Sua marca é reconhecida pela sofisticação de suas peças, que atendem lares, hotéis, restaurantes e estabelecimentos de diversos segmentos, no Brasil e no exterior. A empresa é ligada à Federação das Indústria do Estado do Paraná (Fiep), por meio do Sindicato das Indústrias de Louça de Cerâmica do Paraná (Sindilouça) e atualmente fabrica mensalmente 1,3 milhão de peças de porcelana e conta com mais de 700 colaboradores.

Também participaram da solenidade a vice-prefeita de Campo Largo, Chrystiane Barbosa Pianaro Chemin; os vereadores de Campo Largo, André Trevisan Gabardo, Athos Martinez, Junior Polaco Preto e Victor Augusto Bini, além de familiares e colaboradores da empresa.

Capital da louça

Em 2010, a lei nº 16.773 reconheceu o município de Campo Largo como Capital da Louça e Porcelana de Mesa e da Cerâmica do Paraná. O objetivo da lei, proposta pelo ex-deputado estadual e atual deputado federal Stephanes Junior (PSD), foi ajudar a cidade à captação de recursos ou investimentos referentes à porcelana de mesa, à cerâmica e à louça.

Com uma média anual de 36 milhões de peças, Campo Largo é o maior polo de produção do País. Hoje, mais de 70% da louça profissional do Brasil, que é vendida a hotéis e restaurantes, por exemplo, são produzidas na cidade. Além disso, o setor é o segundo maior empregador do município, movimentando a economia local e também a do Paraná.

Fonte: ALPR PR

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IFPR anuncia criação de curso de Técnico em Defesa Civil em reunião on-line promovida pelo deputado Goura (PDT)

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O Instituto Federal do Paraná (IFPR) vai ofertar 500 vagas do curso Técnico em Defesa Civil, sendo que as primeiras 250 poderão estar disponíveis ainda no segundo semestre deste ano. A previsão é que, em 2026, sejam 250 vagas por semestre.

“O anúncio foi feito durante a reunião on-line que promovemos, nesta quinta-feira (10), em favor do fortalecimento da Defesa Civil no Paraná e sobre o nosso PL 689/2024, que institui a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e o Dia dos Agentes da Defesa Civil”, informou o deputado estadual Goura (PDT).

“A oferta do curso Técnico em Defesa Civil pelo IFPR é consequência da ação da Reitoria, em parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que está coordenando o processo, e com o Ministério da Educação”, informou Goura.

Novo curso no IFPR

O deputado explicou que a informação foi divulgada pela pró-reitora de Ensino do IFPR, que estava representando o Reitor Adriano William Pereira no evento, Sheila Cristiana de Freitas. “O curso técnico em Defesa Civil terá três anos de duração e está em fase final de aprovação pelo MEC”, disse ela.

A pró-reitora explicou que a oferta do curso no IFPR é resultado de uma parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que já oferece essa formação.

“O IFC coordena a oferta do curso em Defesa Civil para as cinco regiões do país. O objetivo é fomentar a profissionalização em gestão de riscos e desastres, com a continuidade da oferta de vagas ao longo dos anos”, explicou ela.

“Graças a isso, vamos conseguir fazer com que o IFPR também se torne um polo na oferta desse curso tão importante, levando essa capacitação essencial, com esses quadros de profissionais tão necessários para a prevenção de desastres”, destacou Goura.

Reitor do IFPR

O reitor do IFPR, Adriano Willian da Silva Viana Pereira, parabenizou o deputado Goura pela iniciativa de propor o PL 689/2024. “Uma iniciativa importante diante de um cenário em que muitas pessoas, inclusive políticos, negam as mudanças climáticas e o que o nosso planeta está enfrentando”, comentou.

“Trazer essa reflexão, por meio da criação de uma semana estadual de prevenção de desastres, é muito relevante. Isso porque muitos dos desastres poderiam ser evitados por meio de ações e políticas públicas de contenção e prevenção desses fenômenos e também por novas práticas mais sustentáveis”, destacou o reitor Adriano.

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Reunião em favor da Defesa Civil

A reunião on-line para a promoção da Defesa Civil reuniu representantes de instituições estratégicas para a prevenção e a gestão de riscos no estado. Esse evento marcou mais uma etapa de articulação interinstitucional para fortalecer a formação técnica, a capacitação de agentes e a valorização das Defesas Civis Municipais.

Entre os participantes, a pesquisadora Fernanda Dalla Libera Damacena, do Projeto Elos (parceria entre PNUD, SEDEC e CEMADEN), compartilhou os principais dados do diagnóstico nacional sobre as capacidades e necessidades das defesas civis municipais.

Segundo ela, dados do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, resultado de levantamento feito em 1.993 municípios brasileiros, realizado pelo Projeto Elos, uma iniciativa do Sedec/MDR, em parceria com o PNUD (ONU) e Cemaden/MCTI, escancara a fragilidade estrutural desses órgãos no país.

Diagnóstico Defesas Municipais

“Os dados revelam que 30% das defesas civis municipais não possuem sequer um computador e mais de 60% operam sem viaturas ou acesso a softwares básicos”, destacou Fernanda. “Mais da metade não conta com celular com internet para comunicar ações de prevenção e apenas 28% têm orçamento próprio, o que limita a autonomia e a capacidade de resposta.”

O diagnóstico mostra que quase metade das defesas civis está lotada diretamente no gabinete do prefeito, “o que pode comprometer a continuidade das ações técnicas.”

Para a especialista, a maior dificuldade apontada no diagnóstico está na fiscalização e controle de ocupações em áreas de risco. “Em meio a tudo isso, um desejo aparece com força: valorização profissional e reconhecimento do trabalho realizado”, destacou.

Importância do PL 689/2024

“Por isso, projetos como o PL 689/2024, que cria a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e institui o Dia dos Agentes da Defesa Civil no calendário oficial do Paraná proposta perlo deputado Goura, são importantes”, afirmou.

Também presente na reunião, o major Daniel Lorenzetto, da Defesa Civil do Paraná, falou sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas no estado. Ele chefia a Divisão de Gestão de Riscos e Desastres da CEDEC-PR e é diretor do Centro Universitário de Estudos sobre Desastres.

A coordenadora nacional do curso Técnico em Defesa Civil, Cleonice Maria Beppler, do Instituto Federal Catarinense (IFC), destacou os avanços na oferta da formação a distância, feita em parceria com outras instituições federais. Cleonice é mestre em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela UFSC e especialista em Gestão de Emergências.

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Reconhecimento profissional

A reunião também contou com a presença de Maicon de Lima Soares, coordenador da Defesa Civil de Campo Largo. Mestrando em Inovação e Tecnologia pelo IFPR e aluno do curso Técnico em Defesa Civil, Maicon trouxe a perspectiva dos gestores municipais e defendeu o reconhecimento dos profissionais que atuam na linha de frente.

“Essa reunião é mais um passo na articulação entre instituições de ensino, órgãos estaduais e gestores locais, em busca de ações mais integradas e efetivas para enfrentar os impactos da crise climática e fortalecer a cultura da prevenção. Por isso, é importante esse PL 689/2024 e a valorização e capacitação das defesas civis municipais”, destacou Maicon.

Construção coletiva

“A nossa proposta, que está sendo construída com a participação de diversos entes e colaboradores, reconhece o trabalho essencial da Defesa Civil e amplia o debate sobre os efeitos da crise climática no estado”, disse.

Pelo projeto, a Semana de Prevenção de Desastres será realizada anualmente na segunda semana de outubro, com ações voltadas à educação, capacitação e mobilização social.

O Dia dos Agentes da Defesa Civil será celebrado todo 10 de abril, como forma de valorização profissional e institucional.

Segundo Goura, além de homenagear os agentes, a iniciativa busca ampliar a cultura da prevenção. “Queremos criar um ambiente permanente de conscientização e resiliência. A Defesa Civil tem um papel estratégico nesse cenário e precisa de mais apoio, estrutura e visibilidade.”

“A crise climática tem intensificado eventos extremos como enchentes, inundações e ondas de calor. É urgente que a sociedade esteja preparada e que os profissionais da Defesa Civil sejam reconhecidos e fortalecidos”, afirmou Goura.

A proposta prevê a realização de palestras, mutirões, campanhas educativas e outras atividades durante a semana, com foco em comunidades de risco. Também abre espaço para parcerias com entidades da sociedade civil e setor privado.

.O texto do projeto também prevê a publicação de materiais educativos, operações de fiscalização e ações de formação continuada. Entre os principais objetivos estão o estímulo à percepção de risco, o fortalecimento das boas práticas e a construção de respostas mais eficazes aos desastres.

“Não é só uma data no calendário. É uma política pública de prevenção e valorização de quem está na linha de frente. Esperamos contar com o apoio dos colegas parlamentares para aprovar essa pauta tão necessária”, finalizou o deputado.

Fonte: ALPR PR

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