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Assembleia recebe abertura do I Encontro de Pesquisa sobre o Poder Legislativo e Direito Parlamentar

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Fomentar o diálogo entre acadêmicos de graduação e pós-graduação, grupos de estudos, iniciação científica e trazer para o centro do debate público o Poder Legislativo. Esse é o objetivo do I Encontro de Pesquisa sobre o Poder Legislativo e Direito Parlamentar, organizado pelo Núcleo de Investigações Constitucionais da Universidade Federal do Paraná (NINC/UFPR), o Instituto Brasileiro de Direito Parlamentar (Parla), pelo INCT Representação e Legitimidade Democrática, com o apoio da Escola do Legislativo da Casa de Leis.

A abertura do evento acontece nesta quinta-feira (27), às 9h30, no Plenarinho da Assembleia. Já na sexta-feira (28), as palestras continuam no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFPR.

O encontro é uma ótima oportunidade para discutir temas relativos ao parlamento estadual, como sua composição, atribuições, funcionamento, oportunizando à comunidade acadêmica a apresentação de trabalhos científicos. Os diretores da Assembleia, Dylliardi Alessi (Legislativo) e Isabel Arruda Quadros (Assistência ao Plenário) também participam dos trabalhos analisando os estudos apresentados pelos acadêmicos.

Dois dias de debates

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O encontro terá dois dias de debates e discussões. Na quinta-feira (27), os debates acontecem no Plenarinho da Casa de Leis, com dois painéis: o primeiro, a partir das 09h30, é “Por que estudar o Poder Legislativo?”, com o professor de Ciências Sociais, Adriano Nervo Codato; a professora de Direito Constitucional e de Direito Eleitoral, Eneida Desiree Salgado, o sociólogo e diretor da Escola do Legislativo da Alep, Jeulliano Pedroso (Alep) e a mestra em Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento, Monike Santos (Parla). O segundo, a partir das 10h30, é “Um parlamentar entre o Direito e a Política”, com o advogado, especialista em Direito Penal, mestre em Direito de Relações Sociais e doutor em Direito das Relações Sociais, ex-prefeito de Curitiba e ex-deputado federal, Gustavo Fruet.

Na sexta-feira (28), o encontro continua mas na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com outras três palestras: “Por Dentro do Legislativo Subnacional: Questões e Debate da Agenda da Ciência Política”, com o jornalista, mestre em Comunicação e doutor em Ciência Política, Fábio Vasconcellos; “O Poder Legislativo e os Quadros Conceituais de Teoria do Estado Brasileira: Fundamentos e Agenda para Uma Leitura Contemporânea”, com o mestre em Ciências Jurídico-Políticas, doutor em Direito e professor, Raoni Macedo Bielschowsky; “O Papel do Processo Legislativo na Resiliência Democrática: Perceptivas Comparadas e Agendas de Pesquisa”, com a doutora em Direito pela Academia de Ciência da Hungria, professora de Direito Constitucional e Público, Tímea Drinóczi.

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Fonte: ALPR PR

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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