10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Versáteis, plataformas mecânicas evoluíram socorro prestado pelos Bombeiros

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    Um dos grandes aliados do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) nos combates a incêndios de maior proporção e no resgate em alturas, os caminhões com plataformas móveis completaram cinco anos de operação no Estado em 2024. Três equipamentos desse tipo foram entregues pelo governo do Estado à Corporação em 2019, tendo sido lotados em Curitiba, Maringá e Londrina, onde atuam em situações especiais nas suas cidades de origem e regiões adjacentes. A escolha dessas três unidades levou em consideração a altura das edificações, a quantidade média de incêndios e o número de prédios.

    “Elas mudaram toda uma sistemática de atuação das nossas equipes, tendo em vista que nós só tínhamos um modelo de plataforma que estava em ação desde 1990, mas que não tinha uma agilidade como esse tipo tem”, explicou o coronel da reserva Gelson Marcelo Jahnke, que em 2019 era chefe da diretoria de administração e finanças do CBMPR, destacando os ganhos em missões relacionadas a grandes alturas e edificações.

    “A plataforma traz agilidade para os bombeiros e já se demonstrou bastante importante em resgates de pessoas que não conseguiam sair de prédios, em incêndios. Melhorou a nossa capacidade de atuar em grandes ocorrências, devido à sua versatilidade. Ela é capaz de operar em ambientes mais estreitos, dependendo da forma como os braços dela são operacionalizados”, complementou.

    Com 13 metros de comprimento e 4 metros de altura, o veículo não tem como passar despercebido nas ruas. Mas é em ação que ele realmente impressiona. Quando o sistema é acionado, surge uma longa escada, que serve também como um braço gigante com uma grande cesta de metal na ponta – que é justamente a plataforma móvel que dá nome a esse caminhão. Com sua ajuda, é possível atingir uma altura de 54 metros, equivalente a um prédio de aproximadamente 18 andares.

    O alcance não é, no entanto, a maior virtude desse veículo, uma vez que as escadas mecânicas que vinham sendo usadas até então, as Magirus, também atingem os 54 metros. Uma das grandes vantagens do modelo mais recente é a forma como se realiza o deslocamento de bombeiros e vítimas. O equipamento comprado da empresa finlandesa Bronto Skylift, ainda no início da gestão Ratinho Junior, permite que pessoas sejam transportadas sem a necessidade de descerem manualmente a escada, degrau a degrau, ou por meio de um estreito “elevador” acoplado à escada.

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    No caso do modelo mais novo, a própria plataforma é quem leva seus usuários em segurança para o solo – e com um guarda-corpo elevado para impedir quedas e garantir a segurança de seus ocupantes. Essa característica proporciona, por exemplo, mais agilidade na remoção de pessoas com mobilidade reduzida ou inconscientes – que exigiria toda uma logística para serem retiradas pela escada mecânica.

    Outro ponto importante, que a diferencia das Magirus, que seguem em atividade na Corporação, é que a auto plataforma mecânica (APM) é equipada com tanque e bomba para lançamento de água. A capacidade é de 4 mil litros – quase os mesmos 4,5 mil litros de uma ABTR (auto bomba tanque resgate).

    “O foco da plataforma é o combate a incêndio em altura, mas também ela tem sido muito versátil na questão de incêndio em grandes barracões, principalmente na parte industrial. Porque você consegue ter uma visão melhor do incêndio”, relatou o coronel Marcelo, lembrando que esse ponto de observação elevado permite melhor planejamento e divisão de forças no combate ao fogo. E vai além. “Você pode trabalhar com até quatro operadores lá em cima, no cesto. Mas também se pode operacionalizar só com o esguicho automático que tem lá na ponta, para preservar a segurança do bombeiro”, acrescentou, referindo-se às mangueiras fixadas ao cesto da plataforma, que podem ser acionadas remotamente.

    CAPACITAÇÃO  Quando as três plataformas mecânicas chegaram ao Paraná, em 2019, era preciso capacitar condutores para o novo veículo peso-pesado. E um dos 11 profissionais escolhidos para a tarefa em Curitiba era a então soldado – e hoje cabo – Josiane Aparecida Luquetta (CBMPR). Ela lembra bem da expectativa criada pela chegada dos novos equipamentos na Corporação.

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    “Quando soubemos que iríamos receber a plataforma, ficamos intrigados e animados. Fui indicada para realizar o primeiro curso de plataformeiros. Fiquei lisonjeada, mas sabia da grande responsabilidade que isso significava”, falou.

    Segundo a bombeira, a operação de um caminhão dessa magnitude demanda não apenas técnica apurada na condução do veículo, mas também uma análise precisa do local em que ele será empregado, bem como do trajeto do deslocamento. Nem todo local de ocorrência tem condição de acesso para o veículo e espaço suficiente para manobrar os braços da plataforma.

    OCORRÊNCIAS – Os três grandalhões da frota do CBMPR saem às ruas muito menos do que as viaturas de busca e resgate, as auto bomba ou, evidentemente, as ambulâncias do Siate, mas costumam ser muito eficientes nas crises que atendem.

    “Já atendi várias ocorrências com a plataforma mecânica. A mais recente foi em um incêndio em uma escola de idiomas no Bigorrilho. A plataforma foi decisiva para controlar e extinguir o incêndio, já que não havia acesso pelo interior da edificação e a carga de matéria inflamável era grande. Nesse caso, era necessário o combate por cima da construção e com grande volume de água”, explicou a cabo Luquetta, que não tem dúvidas de que os equipamentos já pagaram seus investimentos.

    “A plataforma é imprescindível em operações de combate a incêndio e salvamento em altura, possibilita resolução mais rápida no caso de grandes incêndios e garante maior segurança para os bombeiros e vítimas em todas as situações”, resumiu.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Governo do Estado inaugura novo Centro de Socioeducação em Piraquara

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    O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju), inaugurou nesta quarta-feira (9) o novo Centro de Socioeducação (Cense) São Francisco – Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A nova unidade substitui a antiga, criada em 1958, e conta com 78 alojamentos, dois módulos de ensino com salas de aula (incluindo laboratório de informática), ginásio de esportes, biblioteca, horta, área administrativa e segurança, espaço dos servidores e espaço ecumênico.

    A nova estrutura física, de 5.362 m² de área construída e 20 mil m² de área total, poderá receber até 88 adolescentes, quatro vezes mais que o antigo Cense São Francisco, e atende aos novos padrões arquitetônicos e técnicos para unidades de internação, de acordo com as normativas do Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) instituídas pelo Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolecentes).

    A obra foi realizada com o apoio da Secretaria de Cidades (Secid), que coordenou o processo licitatório por meio da Paraná Edificações (Pred), e foi viabilizada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PR), colegiado vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Social e da Família (Sedef), que destinou R$ 9,4 milhões do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA-PR). O investimento total foi de R$ 10 milhões.

    A obra foi concluída em dezembro de 2024 com o término do ginásio de esportes e da caixa d’água. No primeiro trimestre de 2025 foram instalados o mobiliário e equipamentos, além de feita a transferência de internos do antigo Cense, agora desativado. O novo Centro de Socioeducação já conta com 88 servidores, entre assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, odontólogos, terapeutas ocupacionais, agentes de segurança socioeducativos, e servidores administrativos e terceirizados.

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    “Estamos orgulhosos de entregar uma estrutura moderna e inovadora, do ponto de vista tecnológico e de engenharia, que vai melhorar consideravelmente o atendimento socioeducativo, não só para os adolescentes, com a realização de projetos que promovam a cidadania através da educação, da cultura, do esporte, da arte e da formação profissional, mas também melhorando a qualidade das condições de trabalho dos nossos servidores da socioeducação”, destacou Santin Roveda, secretário da Justiça e Cidadania.

    “Na antiga unidade, embora tivéssemos dificuldades, questões estruturais inclusive, nós fazíamos um trabalho com amor. Não é apenas uma estrutura nova, mas as pessoas trabalharam lá e agora estão aqui trouxeram essa carga emocional de respeito e de trabalho com humanidade com os adolescentes”, declarou o diretor da unidade, Ronaldo Marafon Drevek.

    “É importante celebrar este momento. Nós que participamos diretamente ou indiretamente com a socioeducação, desses diálogos entre o governo estadual, os órgãos dos sistemas de Justiça e de Garantia de Direitos. Nós sabemos o trabalho e quantas coisas aconteceram para isso.” afirmou a promotora Danielle Cristine Cavali Tuoto, do Centro de Apoio Operacional (Caop) das Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente, e da Educação do Ministério Público do Paraná.

    “Como professora há 34 anos, hoje aposentada, eu sempre trabalhei com crianças e adolescentes, e nós sonhamos que eles se tornem adultos formados, pessoas do bem, pessoas que busquem transformar a realidade. No entanto, alguns por falta de oportunidade ou pela própria sociedade que precisamos repensar, enroscam um pouco no seu desenvolvimento. Nós temos esses espaços da socioeducação para tratar com humanidade o recomeço, retomada de vínculos e reintegração na sociedade desses adolescentes”, destacou a vice-prefeita de Piraquara, Loireci Dalmolin.

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    SOCIOEDUCAÇÃO DO PARANÁ – A Coordenação de Gestão do Sistema Socioeducativo, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju), tem como atribuição primordial a gestão e a qualificação do atendimento socioeducativo de internação, internação provisória e semiliberdade, de acordo com as normas e recomendações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e demais compromissos nacionais e internacionais de direitos humanos.

    Estão instaladas em todo o Estado 28 unidades, distribuídas de forma descentralizada em 16 municípios. Dezenove delas são Centros de Socioeducação, em Campo Mourão, Cascavel (2), Curitiba (2), Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Londrina (2), Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Piraquara, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. Há, também, nove Casas de Semiliberdade, em Cascavel, Curitiba (2), Foz do Iguaçu, Londrina, Paranavaí, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama.

    São 1.150 servidores estaduais efetivos na socioeducação, além de colaboradores e voluntários externos, que auxiliam em projetos sociais e atendimentos diversos, de acordo com as ações realizadas em cada unidade.

    PIRAQUARA

    Foto: Ari Dias/AEN

    PRESENÇAS – Também participaram da solenidade a diretora de Justiça e Cidadania da Seju, Viviane da Paz; o coordenador estadual de Gestão do Sistema Socioeducativo (CGS) da Seju, Alex Sandro da Silva; a coordenadora estadual da Política de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente e vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PR), Prisciane de Oliveira; a juíza coordenadora de Políticas Socioeducativas do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Maria Roseli Guiessmann; o coordenador do Núcleo Especializado da Infância e Juventude (NUDIJ) da Defensoria Pública do Estado (DPE), Fernando Redede Rodrigues; a juíza da Vara da Infância de Piraquara, Caroline Vieira de Andrade Mattar; a promotora de Justiça de Piraquara Elaine Palazzo Ayres; a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PR), Danielle Dalavechia Chedid Silvestre; a primeira-dama de Piraquara, Ana Mazon; e a secretária municipal de Assistência Social de Piraquara, Maria Cicarelli.

    Fonte: Governo PR

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