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Unioeste amplia acesso de estudantes da rede pública que fizeram a Prova Paraná

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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) ampliou as oportunidades de ingresso para estudantes da rede pública, a partir do Vestibular 2024, que está com inscrições abertas até 9 de novembro. A instituição disponibilizou uma modalidade específica e gratuita para candidatos que frequentaram e concluíram todas as séries do ensino médio em escolas da rede pública estadual e que participaram de todos os exames trimestrais da Prova Paraná, aplicados no último ano.

Idealizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), a Prova Paraná consiste em uma avaliação para identificar, entre outros aspectos, o nível de aprendizado dos alunos. Neste ano, a primeira e segunda prova foram aplicadas nos meses de abril e agosto e a terceira avaliação está prevista para 22 e 23 de novembro.

Somando 1.624 vagas em 64 cursos de graduação, o Vestibular 2024 da Unioeste tem cinco modalidades: Padrão, Seriado, Treineiro, Prova Paraná e Vagas Remanescentes. Para além das 618 vagas de ampla concorrência, o sistema de cotas da instituição contempla quatro categorias de políticas afirmativas com vagas distribuídas entre Prova Paraná (125), escola pública (621), pretos ou pardos (125) e pessoa com deficiência (135).

O vestibular será realizado em duas etapas, ambas em 17 de dezembro, nos períodos da manhã e tarde. Para os estudantes inscritos na modalidade Prova Paraná será aplicada somente a prova de redação, pela manhã, sendo dispensados da prova de conhecimentos gerais, que abrange língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, biologia, filosofia, física, geografia, história, matemática, química e sociologia. Esses candidatos disputarão apenas as 121 vagas da categoria homônima do sistema de cotas.

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O diretor de Educação da Seed, Anderfabio Santos, associa a formação profissional a oportunidades mais amplas e atrativas no mercado de trabalho. “As políticas afirmativas são essenciais para aumentar o acesso de estudantes da rede pública no ensino superior e assegurar o ingresso mais amplo nas universidades para jovens que desejam uma formação profissional e uma educação acadêmica, que podem proporcionar mais oportunidades de trabalho, emprego e renda no futuro, assim como o desenvolvimento pessoal desses estudantes”, destaca.

O Vestibular da Unioeste ocorrerá de forma simultânea nas cidades onde estão localizados os câmpus da universidade – Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Marechal Cândido Rondon, Maringá e Toledo –, além de Curitiba e Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

OUTRAS MODALIDADES – A modalidade Padrão é semelhante às edições anteriores do vestibular e destinada para estudantes com o ensino médio concluído até a data matrícula. A prova envolve os conteúdos de todos os anos do ensino médio.

A modalidade Seriado consiste em três fases, sendo os candidatos classificados depois de concluir todas as etapas. Em 2023, acontece a primeira fase, denominada Seriado 1, voltada exclusivamente para estudantes regularmente matriculados no primeiro ano do ensino médio.

A modalidade Treineiro é para estudantes dos primeiros anos do ensino médio com interesse em adquirir experiência nas provas do vestibular. Na modalidade Vagas Remanescentes, a pontuação obtida será utilizada para classificação dos candidatos em seleção específica para ocupação de vagas não preenchidas ao longo do processo seletivo.

Os valores das taxas de inscrição são R$ 196 para a modalidade Padrão e R$ 60 para Seriado, Treineiro e Vagas Remanescentes. Estudantes com baixa renda familiar registrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem solicitar isenção do pagamento até o fim do prazo para inscrições, em 9 de novembro.

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A Unioeste também concede isenção no vestibular para pessoas privadas de liberdade em unidades do sistema prisional localizadas nas cidades onde estão os câmpus.

ISENÇÃO POR CURSO – Segundo o edital do Vestibular 2024 da Unioeste, 42 cursos estão isentos do pagamento de taxa de inscrição, nos cinco câmpus da instituição. Em Cascavel, por exemplo, no ato da inscrição, o sistema gera isenção para os seguintes cursos: Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura); Ciências Econômicas; Engenharia Agrícola; Letras Português/Espanhol; Letras Português/Italiano; Matemática; e Pedagogia (matutino).

Em Foz do Iguaçu, a isenção se aplica para os inscritos nos cursos de Ciências Contábeis; Enfermagem; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica; Hotelaria; Letras Português/Espanhol; Letras Português/Inglês; Matemática e Turismo. Em Francisco Beltrão, a isenção contempla os cursos de Ciências Econômicas; Geografia (bacharelado e licenciatura); Pedagogia (matutino e noturno); e Serviço Social.

Em Marechal Cândido Rondon, a isenção abrange os cursos de Educação Física; Geografia (licenciatura); História (matutino e noturno); Letras Português/Alemão; Letras Português/Espanhol; Letras Português/Inglês; e Zootecnia. Em Toledo, a isenção se aplica aos cursos de Tecnologia em Aquicultura; Ciências Econômicas; Ciências Sociais; Engenharia Química; Filosofia (matutino e noturno); Química (bacharelado e licenciatura); Secretariado Executivo Trilíngue e Serviço Social.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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