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Trabalho do IDR-Paraná facilita controle da mastite em rebanhos de produtores familiares

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Uma pesquisa realizada por técnicos do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) identificou as principais bactérias causadoras de mastite em rebanhos de produtores familiares de Realeza, no Sudoeste do Estado.

A iniciativa é importante para que o criador adote práticas adequadas de manejo dos animais. Mastite é uma inflamação em vacas que estão no período de lactação e o trabalho apontou as bactérias sensíveis ou resistentes aos principais antibióticos disponíveis no mercado.

De acordo com César Paz, extensionista do IDR-Paraná em Realeza, a mastite ocorre em decorrência de traumas, fungos, algas e principalmente bactérias presentes no ambiente. Ele explicou que a doença tem influência direta sobre a produtividade dos rebanhos leiteiros, pois reduz o bem-estar animal, a qualidade e a quantidade da produção de leite. “A diminuição do lucro recebido pela venda do leite impacta negativamente na economia paranaense e na vida das famílias, principalmente as inseridas na agricultura familiar”, ressalta.

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As propriedades que participaram da pesquisa foram selecionadas entre aquelas que são assistidas pelo IDR-Paraná. Os produtores receberam a visita do Grupo PET (Programa de Educação Tutorial) da cadeira de Medicina Veterinária/Agricultura Familiar da UFFS. O trabalho consistiu na coleta de dados dos rebanhos e de amostras de leite que foram processadas.

Essas informações serão úteis para determinar o tratamento e o manejo dos animais. “Ao se identificar o microrganismo causador de mastite nas fêmeas bovinas leiteiras, o trabalho dos extensionistas nas propriedades é otimizado, considerando que, para cada categoria de bactéria, ambiental ou contagiosa, existem ações diferentes que devem ser adotadas para o manejo com o objetivo de sanar ou prevenir a mastite”, explicou Paz.

AÇÕES ESTRATÉGICAS – Segundo o extensionista, a identificação da prevalência das bactérias causadoras de mastite também possibilita ações estratégicas que envolvem agentes governamentais e a iniciativa privada. “Com essa pesquisa é possível buscar maior qualidade do leite, evitar o uso indiscriminado de antibióticos e diminuir a resistência das bactérias aos medicamentos”, destacou.

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O extensionista César Paz afirmou, ainda, que a pesquisa contribui para a promoção do bem-estar das pessoas, dos animais e do meio ambiente. Ele lembra que o uso indiscriminado de antibióticos é uma das principais causas do insucesso do tratamento da mastite e da resistência das bactérias. “Por isso, a identificação do agente causador da mastite é essencial para o estabelecimento do protocolo terapêutico eficiente pelo médico veterinário”, concluiu.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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