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Tomate, batata e óleo de soja registram queda de preço, aponta índice do Ipardes

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Tomate, batata-inglesa e óleo de soja foram produtos que registraram as maiores quedas nos preços no mês de fevereiro, segundo dados do Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná, divulgados nesta segunda-feira (11). Elas são reflexo de melhorias na produção e colheita.

O tomate teve uma baixa de preço de 8,43%, a batata-inglesa, de 3,50%, e o óleo de soja, de 2,91%. As maiores quedas no preço do tomate foram observadas em Foz do Iguaçu (-14,34%), Cascavel (-14,26%), Curitiba (-11,37%), Ponta Grossa (-7,40%) e Londrina (-2,54%). A principal redução da batata-inglesa foi em Maringá (-10,57%) e a maior queda de preço do óleo de soja ocorreu em Cascavel, de 5,09%.

Em números gerais, na análise que engloba 35 produtos em seis municípios, o IPR teve a quinta alta consecutiva, chegando a 1,44% no mês passado. Todos os municípios pesquisados apresentaram aumentos na apuração. O mais significativo ocorreu em Curitiba, com variação de 1,74%, acompanhado por Maringá (1,72%), Foz do Iguaçu (1,64%), Ponta Grossa (1,47%), Cascavel (1,05%) e Londrina (1,01%).

“Essa variação foi influenciada pelas contribuições em pontos percentuais de produtos como o leite e seus derivados, responsáveis por 59% do resultado mensal. Especialistas do setor do leite relatam queda na produção, atingida por questões climáticas e por investimentos menores dos produtores que estão com margens espremidas. Isso contribui para a redução da captação no campo e para a redução da oferta nas cidades”, diz diretor do Centro de Estatística Estadual do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Marcelo Antonio.

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AUMENTO EM FEVEREIRO – De todos os produtos monitorados, 25 apresentaram alta de preços. Os destaques foram os reajustes de 24,23% em banana-caturra, de 12,71% em laranja-pera e de 11,03% em ovo de galinha. O aumento da banana-caturra foi mais expressivo em Curitiba, 26,91%, acompanhado por Ponta Grossa, 26,48%, Londrina, 23,90%, Foz do Iguaçu, 23,53%, Maringá, 23,50% e Cascavel, 21,18%.

“No caso da fruta, um dos motivos para o aumento do consumo é o retorno do ano letivo. Já a alta no preço dos ovos está relacionada a uma maior procura pelo período da quaresma. A alta da laranja sinaliza a persistência do cenário de escassez da fruta, com menores volumes disponíveis no mercado interno”, explica Antonio.

ÍNDICE DE 12 MESES – As altas mensais do IPR impactaram o índice acumulado em 12 meses, que alcançou variação de 1,97%. Regionalmente, o IPR acumulado entre março de 2023 a fevereiro de 2024 foi de 3,10% em Cascavel, 2,97% em Londrina, 2,44% em Maringá, 2,16% em Foz do Iguaçu, 0,87% em Ponta Grossa e 0,26% em Curitiba.

Entre os produtos que tiveram as quedas mais expressivas nos 12 meses estão o óleo de soja (-24,57%), farinha de trigo (-13,67%) e leite integral UHT (-11,81%). A queda acumulada do óleo de soja foi de 25,97% em Curitiba, 25,17% em Cascavel, 25,11% em Ponta Grossa, 24,44% em Maringá, 23,89% em Foz do Iguaçu e 22,79% em Londrina.

A batata-inglesa lidera o aumento nesse período, com reajuste de 67,11%, acompanhada pela laranja-pera, com alta de 61,68%, e a banana-caturra, com aumento de 47,96%. A batata-inglesa sofreu acréscimo de 76,27% no município de Curitiba, de 74,44% em Maringá, de 70,02% em Cascavel, de 68,80% em Ponta Grossa, 62,80% em Londrina e de 51,57% em Foz do Iguaçu.

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INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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