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Tecpar moderniza laboratório de vacina antirrábica para ampliar capacidade de produção

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) passou a operar, neste mês, um novo equipamento de envase para o laboratório de produção da vacina antirrábica veterinária. A aquisição da máquina envasadora, no valor de R$ 2,1 milhões, faz parte de um projeto maior, para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com investimento total de R$ 22,7 milhões do Fundo Paraná.

O Tecpar é o único laboratório público brasileiro a fornecer vacina antirrábica veterinária ao Ministério da Saúde, que utiliza o imunizante nas campanhas de vacinação de cães e gatos em todo o País. O atual contrato entre Tecpar e Ministério da Saúde prevê o fornecimento, até janeiro de 2024, de 26 milhões de doses.

O diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, salienta que o instituto submeteu esse projeto de pesquisa ao Fundo Paraná, vinculado à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), para implementar um laboratório de P&D para pesquisa de melhorias do processo produtivo e para ampliar a capacidade de produção do laboratório.]

“O Tecpar, desde os anos 1970, fornece a vacina antirrábica veterinária ao Ministério da Saúde, com um imunobiológico que foi evoluindo ao longo da história. Com esse projeto no Fundo Paraná, queremos inserir novas tecnologias no laboratório e reafirmar o Tecpar como o maior fornecedor público de vacina antirrábica com qualidade comprovada”, destaca.

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O projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de métodos para controle da qualidade do processo produtivo e ampliação da escala de produção da vacina antirrábica no Centro de Desenvolvimento e Produção de Imunobiológicos do Tecpar, submetido ao Fundo Paraná no início do segundo semestre de 2024, tem prazo total de 36 meses de execução.

MODERNIZAÇÃO – A instalação do novo equipamento de envase para o laboratório de produção da vacina antirrábica veterinária é uma importante etapa do projeto, destaca Jorge Minor Inagaki, médico veterinário que coordena o projeto no instituto.

Ele explica que um dos primeiros ganhos sentidos é o de eficiência: com a infraestrutura antiga, eram necessários cinco colaboradores junto à máquina de envase. Já com a nova tecnologia, só três profissionais precisam participar da fase de envasamento do produto. O envase é a parte final do processo de produção, quando o imunizante é colocado em frascos para serem enviados ao Ministério da Saúde.

“Esse novo equipamento faz parte do conjunto de investimentos e possibilitará o escalonamento na produção da vacina, visando o atendimento da demanda nacional com um produto de qualidade e em quantidade suficiente para a execução das campanhas”, ressalta.

CAMPANHAS – O Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR), criado em 1973, implantou, entre outras ações, a vacinação antirrábica canina e felina em todo País e as campanhas nacionais de vacinação para estes animais, que acontecem uma vez por ano.

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Com a vacina fornecida ao PNPR, produzida pelo Tecpar há mais de 40 anos, o Brasil conseguiu controlar os casos de raiva. Nos últimos 30 anos, o País registrou uma significativa redução na ocorrência de raiva em animais e, por consequência, nas taxas de mortalidade por raiva humana.

Os recursos para a construção da planta são oriundos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico administrado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para o financiamento de projetos em áreas estratégicas do Paraná.

SOROLOGIA – Além da produção da vacina antirrábica veterinária, o Tecpar também é referência na realização do teste de sorologia antirrábica para animais de estimação, com o laudo aceito nos 27 países-membros da União Europeia, além dos Estados Unidos, da China, do Reino Unido, da Suíça, da Noruega, da Coreia do Sul e dos Emirados Árabes. A apresentação do laudo do exame é obrigatória para viajantes brasileiros que queiram levar consigo seus animais de companhia em viagens internacionais. 

O Tecpar foi o primeiro laboratório do Sul do Brasil credenciado para a emissão de laudos a tutores. O documento comprova que o animal que recebeu a vacina antirrábica no Brasil realmente está imunizado e produziu anticorpos contra o vírus da raiva.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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