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TCU conhece ferramentas do Paraná para promoção do desenvolvimento urbano

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Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) conheceram na manhã desta sexta-feira (17) as ferramentas tecnológicas disponibilizadas pelo Governo do Estado no apoio à decisão de investimentos em infraestrutura urbana e à criação de políticas públicas, e que estão à disposição dos gestores no âmbito estadual e dos municípios.

A reunião de trabalho ocorreu durante uma agenda on-line que contou com a participação da secretária estadual das Cidades, Camila Scucato, do superintendente executivo do Serviço Social Autônomo Paranacidade, Chico Santos, e de analistas de Desenvolvimento Municipal.

Na sessão, foi apresentado o Programa Paraná Interativo, que pode ser acessado, via internet, pelas prefeituras e outros órgãos governamentais como base para a decisão pelo tipo de obra, de acordo com as reais necessidades das populações em cada município.

Estruturado como portal na internet, o conjunto de aplicativos foi totalmente desenvolvido dentro do Paranacidade e é alimentado com dados próprios e de instituições públicas como prefeituras e as companhias de energia e de saneamento do Paraná, entre outras.

Foi apresentado, também, o Asfalto Novo, Vida Nova, do Governo do Estado, que tem como objetivos asfaltar 100% das vias urbanas dos municípios paranaenses, trocar a totalidade das lâmpadas convencionais em espaços públicos por luminárias a LED e ampliar a cobertura verde com o plantio de árvores em ruas e avenidas.

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Outro item que chamou a atenção dos servidores do TCU foi a exigência feita pela Secretaria das Cidades, com base em lei estadual, de elaboração de projetos completos como condição para a liberação de recursos via operações de crédito. “Nenhuma pavimentação é aprovada se os projetos não incluírem, além da pavimentação, a drenagem, meio-fio, calçada, rampas de acessibilidade e os espaços para o plantio de árvores. É o que chamamos de projeto completo”, afirmou a secretária.

O auditor Samuel Soares, do TCU, disse que essa seria uma boa medida para ser adotada em âmbito nacional, de forma a garantir padrões de sustentabilidade às obras de pavimentação. “O que podemos fazer é propor levar essas exigências a outras esferas públicas”, afirmou.

Tecnicamente, as exigências se justificam. De acordo com Camila Scucato, a drenagem é eficaz para reduzir o risco de enchentes e, assim, garante maior vida útil aos pavimentos. Ela explicou que os chamados projetos completos trazem outros benefícios, como os jardins, que também colaboram para a drenagem, e com as árvores que atuam para melhorar a qualidade do ar. Na mobilidade, as rampas facilitam o deslocamento de pessoas idosas ou com alguma dificuldade de locomoção.

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No caso do Asfalto Novo, Vida Nova, há ainda a substituição das lâmpadas a vapor de sódio e a vapor de mercúrio por luminárias a LED, que reduz o consumo de energia elétrica e gastos dos municípios.

RESULTADOS – O Programa Asfalto Novo, Vida Nova está na sua terceira fase e já alcançou mais de 300 dos 399 municípios paranaenses. Na primeira etapa, foram contempladas cidades até 7 mil habitantes. Na segunda, de até 12 mil habitantes e, na fase atual, com até 25 mil moradores.

Até o momento, 218 municípios apresentaram e tiveram seus projetos aprovados, com a liberação de R$ 772 milhões do Programa de Transferência Voluntária da Secid, quando não é necessário devolver os recursos ao Tesouro do Estado.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião, pelo TCU, os auditores Marcelo Ribeiro, Rafael Martins Gomes e Luis Filgueiras. Da Secid e Paranacidade, o diretor de Operações, Albari Alves de Medeiros, a coordenadora de Projetos, Virginia Nalini, o coordenador de Estudos e Captação de Recursos, Fernando Caetano, e o analista de Desenvolvimento Municipal Cristiano José Zaclikevicz.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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