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Sem influência de fenômenos, verão será quente e com chuvas dentro da normalidade

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O Simepar publicou nesta quarta-feira (18) o boletim com a previsão do tempo para o verão . De acordo com a equipe de meteorologistas, a nova estação, que começa no próximo sábado (21), às 6h20, não terá ocorrências atípicas como em anos anteriores, sem a influência em grande escala do fenômeno La Niña, que provoca secas e temperaturas mais elevadas na região Sul. Ou seja, o verão terá temperaturas altas típicas da estação e pancadas de chuva rápidas, principalmente à tarde.

A climatologia indica que o verão é a estação que apresenta maiores acumulados de chuva no Estado do Paraná. Os temporais possivelmente virão acompanhados de vendavais, raios e granizo, e pelo grande volume de chuva em pouco tempo poderão ocasionar alagamentos e outras intempéries urbanas. A tendência é que o regime de chuva do verão 2024/2025 acompanhe a média histórica para a época do ano.

Além disso, o verão é caracterizado pela maior frequência de atuação dos sistemas convectivos de mesoescala, com linhas de instabilidade. Normalmente elas são potencializadas por uma atmosfera que se caracteriza por estar mais aquecida e com taxas de umidade elevadas. Por conta disto, é comum a observação de vários dias consecutivos com ocorrência de chuvas. Nessa época do ano, os sistemas frontais (frentes frias) ocorrem com menor frequência.

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“O mapa de janeiro da climatologia mostra que temos previsão de chuvas de mais de 200 mm entre o Centro e o Norte do Estado. Onde mais chove nesta época do ano é a região litorânea, com mais de 300 mm ao longo dos próximos meses”, afirma o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib. De acordo com mapa, no Oeste as chuvas variaram de 146 mm a 179 mm na média histórica de janeiro, e no Norte de 129 mm 203 a mm em fevereiro.

O boletim também registra que a estação terá dias mais longos e aquecidos, e períodos eventuais de muito calor. As máximas dentro do quadro histórico variam de 27,9° C na região Sul a 31,9° C na região Oeste em janeiro. “É normal que a região litorânea e que as faixas Norte e Oeste do Estado tenham temperaturas mais elevadas, mas não teremos semanas consecutivas com calor muito acima da média. Teremos tempo abafado, que causa desconforto. Essa combinação de calor e umidade elevados leva a formação das tempestades”, ressalta Kneib.

Ainda segundo o boletim, a temperatura média do ar vai ficar dentro a ligeiramente acima da climatologia para os próximos três meses. Não há previsão da ocorrência de ondas de calor, apenas alguns dias consecutivos com temperaturas muito elevadas.

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TEMPO REAL – No site do Simepar, estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. É possível consultar a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná, além de visualizar imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas).

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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