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Sanepar alerta para possível rodízio em Goioerê pela perda de vazão dos mananciais

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Com as novas ondas de seca, o principal poço e com maior capacidade de produção em Goioerê, perfurado na região de Jaracatiá, teve sua vazão reduzida em 50%. Além do volume reduzido de chuvas nas áreas de recarga desse poço, pelo menos outros três poços foram perfurados na mesma região para outros usos (industrial, comercial e agrícola). Os outros quatro poços e a mina, que completam o abastecimento, também estão com o volume de água abaixo da vazão normal.

Com isso, a Sanepar alerta a população de Goioerê para economizar água e não descarta a possiblidade de implantação de rodízio no sistema de abastecimento de água para os próximos dias. A redução do consumo deve girar em torno de 20%.

A Sanepar já adotou medidas emergenciais para complementar o abastecimento, como manobras no sistema e o transporte de água por meio de caminhões-pipa, e estuda outras alternativas para mitigar os efeitos da redução das vazões. Porém, para que as medidas surtam efeito é preciso a colaboração de todos em reduzir o consumo de água.

A demanda média diária de produção do sistema é de seis milhões de litros de água por dia. Atualmente, a produção dos poços e da mina totaliza cinco milhões de litros/dia. O déficit entre a produção e a demanda de água da cidade chega a quase 17%, mesmo com o auxílio diário dos caminhões-pipa.

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NOVO POÇO – No cronograma de investimentos da Sanepar foi previsto e perfurado mais um poço para contribuir com o abastecimento da cidade. As obras para a interligação dessa unidade ao sistema existente estão em fase de licitação. Será necessária a implantação de uma adutora de 5,6 quilômetros, com diâmetro de 200 milímetros, que vai transportar a água a água até o Centro de Reservação da cidade.

USO RACIONAL – O alerta da Sanepar é para que a população faça uso racional da água, priorizando a utilização para a alimentação e higiene pessoal. As limpezas pesadas, lavagens de veículos, calçadas, fachadas e a irrigação de hortas e jardins são atividades que devem ser adiadas até que a situação volte à normalidade.

Dicas para economia de água:

DIMINUIR O TEMPO DE BANHO – Para um chuveiro, de vazão média de 6 litros de água por minuto, um banho de 10 minutos consome 60 litros de água. Diminuir esse tempo para cinco minutos economiza 30 litros. Em uma casa com quatro pessoas, serão economizados 120 litros por dia. No final do mês, a economia será de 3.600 litros de água somente reduzindo pela metade o tempo do banho.

DENTES E BARBA – Manter a torneira fechada ao escovar os dentes e fazer a barba é uma orientação constante. Em apenas dois minutos de torneira aberta, o usuário gasta em torno de13 litros de água.

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VASO SANITÁRIO – As caixas de descarga acopladas ao vaso sanitário têm vazão de 6 litros por vez. Colocar dentro das caixas uma garrafa de refrigerante embalagem PET de 1 litro com terra ou pedra ou água da máquina de lavar economizará um litro por descarga sem comprometer a eficiência.

LAVAR LOUÇA – O ideal é acumular a louça. Por exemplo, empilhe e separe a louça do café e lave-a junto com a louça do almoço. Em média, uma torneira de pia de cozinha, funcionando 15 minutos, consome 120 litros de água.

CARRO E CALÇADAS – Utilize a vassoura para limpar o quintal, a calçada ou as áreas comuns de prédios e empresas ou reutilize a água que sai da máquina de lavar roupa. Para se ter uma ideia, uma mangueira ligada por 15 minutos gasta 280 litros de água. 

VAZAMENTOS – Fique atento e conserte eventuais vazamentos. Um buraco de 2 mm em um cano de uma única casa pode desperdiçar 3.200 litros de água por mês. Uma torneira pingando uma gota a gata 5 segundos representa mais de 20 litros de água jogados fora em apenas um dia. Em um mês são 600 litros de água desperdiçados.

Ao encontrar vazamentos na rua ou em vias públicas, avise a Sanepar pelo telefone 0800 200 0115.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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