10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Romaria Tropeira vai percorrer a Rota do Rosário unindo tradição e religiosidade

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    Fé, história e tradição vão se encontrar na segunda edição da Romaria Tropeira, que vai percorrer a cavalo os 17 santuários da Rota do Rosário, entre os Campos Gerais e o Norte Pioneiro do Paraná. A partida é neste sábado (13), do Santuário de Nossa Senhora das Brotas – a padroeira dos Tropeiros – em Piraí do Sul. As cavalgadas ocorrem todo fim de semana, passando por cada uma das igrejas, até o dia 11 de maio, quando os romeiros se encontram no Santuário Natural Santa do Paredão, em Jaguariaíva.

    Três cidades por onde passa a Rota do Rosário – Piraí do Sul, Arapoti e Jaguariaíva – também fazem parte da Rota dos Tropeiros. O roteiro turístico é proveniente do antigo Caminho das Tropas, que entre o início do século XVIII até meados de 1930, para a comercialização de animais entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, tendo muitas localidades paranaenses como ponto de descanso.

    Já a Rota do Rosário é um projeto que busca fomentar o turismo religioso no Paraná. Com 651 quilômetros de extensão, um dos mais longos do País, o roteiro passa por 17 municípios, com diversos locais de parada, entre santuários, catedrais e museus, além da possibilidade de visitar propriedades rurais, cachoeiras e outros atrativos.

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    “O tropeirismo está muito ligado à religiosidade, os homens que percorriam o Caminho das Tropas eram geralmente pessoas de fé”, explica Vinícius Nadal de Masi, presidente do Clube dos Tropeiros Alma Sem Fronteira de Jaguariaíva, que organiza o evento. “Até a história do Santuário de Nossa Senhora das Brotas tem ligação com o movimento. A imagem que hoje está na igreja foi encontrada intocada por um tropeiro após um incêndio que ocorreu em um campo, onde só tinham sobrado as ‘brotas’ das plantas. Foi assim que iniciou essa devoção”.

    A primeira edição da Romaria Tropeira, realizada em 2020, acabou interrompida pela pandemia de Covid-19 e não percorreu os 17 municípios da rota. Agora os organizadores veem a oportunidade de fazer o percurso completo. Os participantes, porém, podem escolher quais roteiros vão percorrer, de acordo com a sua disponibilidade. No caminho, eles vão por cidades históricas, santuários religiosos, paisagens naturais e comunidades rurais.

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    A organização espera que cerca de 30 devotos participem semanalmente da cavalgada. Eles vão carregar as imagens de Nossa Senhora das Brotas e de São João Batista pelo percurso, que serão deixadas no santuário de chegada por uma semana, com a celebração de missas e novenas nesses locais. O itinerário completo pode ser conferido AQUI .

    A romaria é gratuita, mas para participar é preciso fazer a inscrição pelo Sympla e atender ao regulamento da organização. Ele prevê uma série de requisitos, como o bem-estar animal, a responsabilidade com os participantes menores de idade e comprometimento com as práticas de conservação, manutenção e proteção do meio ambiente em todo o percurso rural e urbano da Rota do Rosário.

    A romaria é aberta a pessoas de todas as idades e gêneros, desde que com aptidão física e psicológica para a cavalgada. Os animais em condições físicas adequadas e o cavaleiro precisa manter em todos os percursos a preocupação com o seu bem-estar.

    Fonte: Governo PR

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    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

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    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

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    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

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    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

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