PARANÁ
Ratinho Junior sanciona programa Recomeço e mulheres vítimas de violência receberão auxílio do Estado
Publicado em
31 de março de 2025por

O Paraná fecha o mês dedicado às mulheres com uma série de ações voltadas ao atendimento das paranaenses, especialmente às vítimas de violência doméstica. O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta segunda-feira (31) a lei que institui o Programa Recomeço , que prevê o pagamento de um auxílio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Por meio do programa, o Auxílio Social Mulher Paranaense oferecerá um suporte financeiro equivalente a 50% do salário-mínimo nacional para mulheres em situação de vulnerabilidade, permitindo que reconstruam suas vidas com segurança e autonomia. O texto também estabelece ações integradas com empresas privadas e a sociedade civil, ampliando as oportunidades para as beneficiárias.
“É um amparo para muitas mulheres que sofrem violência dentro de casa e que não têm dinheiro para sair de casa, por depender financeiramente do agressor. Então nós vamos dar uma renda mínima para que essas mulheres possam recomeçar suas vidas com liberdade financeira para poderem tocar suas vidas”, afirmou o governador.
Com a sanção da lei, o texto agora será regulamentado via Decreto Estadual para início da concessão do auxílio. Para receber o auxílio, a mulher deve atender a alguns requisitos: ter se afastado da residência ou mudado de município por risco iminente de morte ou grave ameaça, possuir medida protetiva de urgência em vigor, estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica e residir no Paraná.
As prioridades serão concedidas às vítimas de tentativa de feminicídio ou homicídio, àquelas que tenham sofrido lesão corporal grave ou gravíssima, gestantes, lactantes, mães de crianças de zero a seis anos ou responsáveis por dependentes com deficiência, além de mulheres idosas ou com deficiência. A concessão do auxílio será individual e intransferível, sem impacto na composição da renda familiar para acesso a outros benefícios sociais estaduais e federais.
A Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) será a responsável pela execução do programa e concessão do auxílio, em parceria com órgãos municipais. O benefício será concedido a mulheres em situação de violência doméstica e/ou familiar que apresentem risco elevado, conforme avaliação feita por meio do Formulário Nacional de Avaliação de Risco.
“Queremos que as mulheres sejam protagonistas de suas histórias, possam prosperar e o programa Recomeço permite que ela rompa vínculos com o agressor e possa iniciar uma vida em um ambiente seguro”, refletiu a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.
Segundo ela, o programa também prevê a construção de acolhimentos regionalizados para o atendimento de mulheres vítimas de violência, além de parceria com empresas que poderão aderir ao programa e receberão subvenção financeira como forma de incentivo para contratar essas mulheres.
Na avaliação da desembargadora do Tribunal de Justiça, Priscilla Placha Sá, a medida amplia e fortalece uma rede de proteção formada por todos os poderes e sociedade civil. “Esse valor é muito importante porque os estudos mostram que o que acaba por manter a mulher em situação de violência é a dependência financeira, um caso complexo e esse auxílio visa a autonomia”, disse.
TRABALHO EM REDE – Para garantir que as mulheres tenham acesso ao programa Recomeço, o Governo do Estado contará com uma parceria com a Defensoria Pública do Paraná, por meio do projeto Ampara – Atendimento à Mulher Paranaense, também lançado durante o evento.
O serviço oferecerá atendimento online e gratuito para mulheres em situação de violência doméstica e familiar no Estado. O Ampara conta com uma equipe multidisciplinar composta exclusivamente por mulheres, garantindo sigilo, segurança da informação e acolhimento especializado.A previsão é de que o Ampara seja uma das portas de entrada para que a mulher vítima de violência acesse o auxílio do programa Recomeço.
“O Ampara nasce para ampliar o alcance do trabalho da Defensoria Pública, usando a inovação e a tecnologia para disponibilizar serviços para a população. A plataforma utilizada pelo programa será usada como porta de entrada para o Recomeço, pois a mulher vítima de violência que chegar através da Defensoria e se enquadrar nos critérios do Recomeço, já será direcionada para já ter acesso ao auxílio”, detalhou o defensor-público-geral do Paraná, Matheus Munhoz.
O programa da Defensoria Pública auxilia as vítimas na solicitação de medidas protetivas de urgência, acompanhar medidas já em vigor, receber suporte de psicólogas e assistentes sociais, realizar chamadas de vídeo para escuta especializada, denunciar casos de violência obstétrica e violência contra mulheres indígenas, além de obter informações sobre locais de atendimento presencial. A primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa, é madrinha do Ampara e vai ajudar a disseminar o serviço em todos os municípios do Paraná.
Todas as informações sobre o Ampara estão disponíveis no site do programa.

PROTEÇÃO INTEGRAL – A sanção do programa ocorreu durante a abertura do evento Encontro Estadual Cuida Mais Paraná, no qual também foram entregues 72 veículos para municípios usarem em ações voltadas às mulheres e lançado o projeto Casa da Mulher Paranaense, que criará espaços de proteção, qualificação profissional e atendimento multidisciplinar. O médico Drauzio Varella foi um dos palestrantes do evento e falou sobre os desafios e caminhos para o fortalecimento das mulheres, idosos e políticas públicas inclusivas
PRESENÇAS – Participaram da abertura do encontro os secretários estaduais Luciana Casagrande Pereira (Cultura), Alex Canziani (Inovação, Modernização e Transformação Digital), Hudson Teixeira (Segurança Pública), Leonaldo Paranhos (Turismo) e Ulisses Maia (Planejamento); a controladora-geral do Estado, Letícia Ferreira da Silva; os diretores-presidentes da Cohapar, Jorge Lange, do Detran, Adriano Furtado, e do Ipardes, Jorge Callado; e o comandante da PMPR, coronel Jefferson Silva.
Também participaram do evento a deputada federal Luísa Canziani; o líder do Governo na Alep, Hussein Bakri; os deputados estaduais Cloara Pinheiro, Márcia Huçulak, Mabel Canto, Mara Lima, Marli Paulino, Maria Victoria, Artagão Júnior, Alexandre Amaro, Anibelli Neto, Adão Litro, Do Carmo, Dr. Leônidas, Gilberto Ribeiro, Jairo Tamura, Luiz Claudio Romanelli, Pedro Paulo Bazana e Luis Corti; o presidente da AMP, Edimar Santos; a presidente do Conselho Estadual do Direito da Mulher, Ivanete Xavier; prefeitos e prefeitas de todo o Estado e demais autoridades.
Fonte: Governo PR

PARANÁ
Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral
Published
10 minutos agoon
2 de abril de 2025By

Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.
“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.
A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.
O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.
O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.
O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.
SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.
Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.
CURSOS E OFICINAS – Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.
As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.
Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.
Fonte: Governo PR

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