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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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ExpoFrísia mostra melhor da tecnologia e sustentabilidade no campo, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) disse nesta quinta-feira, 24, que ao chegar a 18ª edição, a ExpoFrísia em Carambeí mostra a tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade como principais forças na produção agropecuária do Paraná. “Os mercados estão cada vez mais competitivos e os consumidores mais exigentes sobre a origem e qualidade dos produtos”, disse Romanelli ao destacar o potencial econômico do agronegócio paranaense que conquistou os mercados nacional e internacional.

“A tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade são hoje as principais aliadas para potencializar a produção, baixando os custos, e garantir a sustentabilidade não só no meio ambiente como das famílias e das propriedades no campo”, destacou o deputado que acompanhou a prefeita Elisangela Pedroso (PL) na abertura da feira agropecuária.

As cooperativas, segundo Romanelli, modernizaram o campo e hoje não se exporta commodities, mas também produtos de valor agregado. “Em apenas 15 anos, de 2015 a 2030, o faturamento do setor vai crescer dez vezes, saltando de R$ 50 bilhões para R$ 500 bilhões. Neste ano, a previsão é de R$ 9,2 bilhões de investimentos e um faturamento de R$ 220 bilhões”, destacou Romanelli ao cumprimentar o presidente da Frísia, Geraldo Slob, pelos 100 anos da cooperativa dos Campos Gerais.

Cooperativas

Em cinco anos, as cooperativas paranaenses triplicaram o volume de investimentos, saindo de R$ 2,2 bilhões em 2019 para R$ 6,8 bilhões em 2024. O faturamento também cresceu, de R$ 88 bilhões para R$ 206 bilhões no mesmo período. ” O Paraná tem 277 cooperativas, entre as 10 maiores do país, seis são do Paraná. São mais de quatro milhões de cooperados e 146 mil empregados”, destacou.

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“Hoje, a maioria das cidades do Paraná tem alguma atividade ligada econômica ao cooperativismo, seja a produção agrícola de grãos, frutas ou de proteínas e leite que são processados pelas agroindústrias espalhadas pelo estado”, completou.

Visitantes

A prefeita Elisangela Pedroso destacou que Carambeí se prepara o ano todo para receber a feira de exposição que movimenta a economia da cidade, principalmente o comércio. “Quem participa da feira também visita os pontos turísticos da cidade e provam as tão faladas e tradicionais tortas de Carambeí”, disse a prefeita que estimou em 10 mil visitantes na feira.

“Esse é um ano muito especial. Além de ser o centenário da Frísia, a ONU declarou este ano como o ano das cooperativas. E nós estamos trabalhando juntamente com a cooperativa para as festividades dos 30 anos de Carambeí e o centenário da Frísia”, completou a prefeita ao apontar que a 18ª edição da feira tem “o mais tecnológico e inovador encontrado hoje no agro”.

A exposição no Parque Histórico de Carambeí termina neste sábado (26) e teve como foco especial a sustentabilidade. “É o centenário da cooperativa e 18 anos da ExpoFrísia. Está sendo uma oportunidade única para apresentar o que temos de mais moderno na genética e mais tecnólogico”, disse Geraldo Slob, presidente da cooperativa.

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Cem anos

Geraldo Slob destacou ainda que a cooperativa tem um papel fundamental no crescimento da região e na promoção da qualidade do leite produzido. “Hoje nós temos o grupo da União, do qual a Frísia faz parte, chega a produzir 3 milhões de litros de leite por dia. Somos um grande player no mercado, e nada mais justo do que mostrar o que temos de melhor”, completou.

A Frísia Cooperativa Agroindustrial é uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da pecuária leiteira na região dos Campos Gerais e em todo o Paraná. Segundo o presidente, a cooperativa tem se dedicado a proporcionar as melhores condições para o crescimento dos produtores, não apenas em número de animais, mas também na qualidade genética do gado leiteiro, o que reflete diretamente na produção de leite de alta qualidade.

Fonte: ALPR PR

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