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Programa de Redução de Perdas de Água da Sanepar é reconhecido na COP29

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) foi reconhecida pelo Edital de Meio Ambiente – Movimento +Água, promovido pelo Pacto Global da ONU. O reconhecimento, anunciado nesta quarta-feira (13) durante a 29.ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), na categoria Resiliência Hídrica, veio para o “Programa de Redução e Controle de Perdas da Sanepar”, iniciativa que trata de ações para reduzir as perdas de água na distribuição de forma corporativa na empresa.

A cerimônia de anúncio e entrega do reconhecimento foi durante a COP29, que vai até o dia 22 de novembro, em Baku, no Azerbaijão. A Conferência das Partes é um dos eventos mais importantes do mundo e envolve vários setores da sociedade em discussões para o combate à crise climática. A COP30, em 2025, será realizada no Brasil, em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, comemorou o reconhecimento às ações da empresa. “O Programa Corporativo de Redução e Controle de Perdas da Sanepar tem o propósito maior de levar saúde à população de forma sustentável. A companhia tem esse compromisso, de trabalhar no combate às perdas de água, garantindo a efetividade operacional do nosso sistema”, destaca Bley.

A Sanepar mantém, desde 2017, um programa corporativo de redução de perdas que utiliza ferramentas técnicas e de tecnologia amplamente difundidas pela International Water Association (IWA). “Porém, a Sanepar sempre teve ações operacionais e de outras áreas voltadas para a redução de perdas. Trabalhamos incansavelmente para atingir os níveis de excelência. Temos índices de perdas comparados aos de países de primeiro mundo”, explica a gerente do Processo Água da Sanepar, Juliana Pilotto.

A gerente comenta que, em 2020, com a crise hídrica que impactou todo o estado do Paraná, a Sanepar aprimorou o Programa e isso trouxe benefícios e impactos positivos expressivos. “Nós aliamos à parte técnica do programa uma parcela de gestão muito bem estruturada, com treinamento perene, metodologia, ferramentas de gestão e controle.

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E a Companhia teve reduções ainda mais significativas, implicando aumento de resiliência hídrica. De lá para cá, economizamos cerca de 30 milhões de metros cúbicos de água. Temos obtido bastante resultado”, esclarece Juliana. A melhoria da eficiência operacional levou à redução dos vazamentos. “A empresa deixou de captar do manancial 13,2 milhões de m³, suficientes para abastecer 200 mil pessoas durante um ano.”

Os benefícios estão alinhados com os ODS 6 e 13. Além da promoção de resiliência hídrica, a redução de perdas proporciona a redução de energia elétrica – que evita uma emissão equivalente a 486 toneladas de CO² por ano. Mais informações sobre o Programa de Redução e Controle de Perdas estão disponíveis no site da Sanepar.

REQUISITOS – Para que a prática fosse reconhecida, era condição que a empresa fosse participante de um dos Movimentos da Estratégia Ambição 2030, do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, ligados à área de Meio Ambiente: + Água, Ambição Net Zero e Conexão Circular. Para participar dos Movimentos da Ambição 2030, as empresas precisam assinar uma carta-compromisso, assumindo metas públicas relacionadas a cada área do Movimento a que aderiu. A partir daí, a empresa começa a participar de uma jornada de construção de conhecimento para atingir essas metas. As inscrições dos projetos aconteceram entre os dias 9 e 30 de agosto. Os envios foram submetidos aos participantes e comitês consultivos dos Movimentos e, depois, enviados para uma Comissão especial para avaliação composta por técnicos no tema.

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O objetivo do reconhecimento é dar visibilidade e promover as ações dentro de cada uma das temáticas das iniciativas. “Esse tipo de reconhecimento não é apenas uma forma de incentivar boas práticas, mas também de disseminar exemplos, inspirar a ação e conectar empresas que se movimentam com um objetivo em comum: proteger o Meio Ambiente”, diz Mônica Gregori, COO e diretora de Impacto da Rede Brasileira do Pacto Global.

SOBRE A COP E O PACTO GLOBAL DA ONU – A Conferência das Partes (COP) refere-se aos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), um tratado ambiental criado no início da década de 1990 para estabilizar as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas no mundo. Atualmente, a COP é o principal fórum internacional para negociações climáticas.

O Pacto Global da Organização das Nações Unidas é uma iniciativa voluntária de adesão para que empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Essas empresas firmam o compromisso de implementar práticas responsáveis e medidas que apoiem o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os conhecidos ODSs. A Rede do Pacto Global tem mais de 22 mil empresas participantes distribuídas em 62 redes (incluindo a Rede Brasil), que cobrem 162 países. É a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.

A Rede Brasil do Pacto Global da ONU é a segunda maior do mundo, com mais de 2 mil participantes e mais de 60 projetos conduzidos no país em áreas como: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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