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Produtores de São Jerônimo da Serra dão início à colheita de maçãs no Paraná

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As primeiras maçãs saídas dos pomares de São Jerônimo da Serra, no Norte do Paraná, dão início à safra dessa fruta no Estado. São da cultivar Eva, desenvolvida pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná). A informação está no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 10 a 16 de novembro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

“A baixa exigência em frio para a quebra da dormência invernal e a precocidade tornam a maçã Eva uma fruta de arrancada, dando início ao ciclo de colheitas da fruta”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista de Fruticultura no Deral. Segundo ele, a seguir será a vez da variedade Gala, a ser extraída entre janeiro e março, complementada pela Fuji, do final de fevereiro até meados de maio.

A maçã é cultivada em 33,3 mil hectares no Brasil, sendo a 14ª fruta em área, a 12ª em volumes colhidos, com 1,3 milhão de toneladas, e a 10ª em Valor Bruto de Produção (VBP), atingindo R$ 710,4 milhões em 2022. Santa Catarina, com 572,3 mil toneladas (54,7%), Rio Grande do Sul, com 435,3 mil toneladas (41,6%), e o Paraná, com 26,5 mil toneladas (2,8%), participam em 99% das colheitas nacionais.

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As 26,5 mil toneladas do Paraná foram produzidas em 984 hectares, resultando em R$ 52,3 milhões de VBP em 2022. A produção estadual está mais concentrada na Região Metropolitana de Curitiba, Sudoeste do Estado e nos Campos Gerais. O município de Palmas é o principal produtor, com 8,5 mil toneladas, seguido pela Lapa (5,1 mil t), Campo do Tenente (4,5 mil t) e Porto Amazonas (3,3 mil t). A fruta tem presença comercial em outros 37 municípios do Paraná.

MILHO E SOJA – O plantio da primeira safra de milho 2023/24 caminha para o final. Nesta semana foram alcançados 96% da área de 314 mil hectares. As lavouras apresentam boas condições em 81% da área, enquanto 16% são consideradas medianas e 3%, ruins.

A soja está com 84% dos 5,8 milhões de hectares semeados. A cultura tem 88% de situação boa, 10% mediana e 2% ruim. De um modo geral, as condições dos últimos dias foram favoráveis para o avanço do plantio dos grãos.

FEIJÃO E TRIGO – O plantio do feijão avançou quatro pontos percentuais na semana e atingiu 90% da área de 111,4 mil hectares. O maior atraso está na região de União da Vitória, no Sul, onde apenas 25% dos 13 mil hectares foram plantados. De modo geral, a cultura se desenvolve lentamente. O solo encharcado dificulta os tratos culturais.

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As chuvas nas últimas semanas prejudicaram a qualidade do trigo. Até o início de outubro, aproximadamente 70% da produção estimada em 3,8 milhões de toneladas tinha sido colhida em condições normais de pluviometria. Os 30% restantes foram atingidos pelas chuvas e as condições das lavouras se deterioraram. Resta 1% da área de 1,4 milhão de hectares para colher.

CARNE BOVINA E FRANGO – O boletim registra, ainda, que as exportações de carne apresentaram queda, principalmente em razão de baixa no pagamento feito pela China, responsável por cerca de 60% das importações. Em setembro de 2022 o país asiático pagava US$ 6.356 por tonelada, enquanto em setembro deste ano reduziu para US$ 4.662.

Sobre o frango, o registro do documento é que o custo de produção da ave viva em aviário tipo climatizado em pressão positiva, no Paraná, atingiu R$ 4,22 por quilo em setembro. O valor é R$ 0,04 por quilo menor que em agosto, e 23,31% menor que os R$ 5,49 por quilo de setembro de 2022.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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