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Plano de Descarbonização da Portos do Paraná começa com apresentação da Valenciaport

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A comunidade portuária de Paranaguá e Antonina conheceu nesta semana as etapas de elaboração do Plano de Descarbonização da Portos do Paraná, que está sendo desenvolvido pela Fundación Valenciaport. As premissas do documento foram apresentadas em uma reunião realizada no Palácio Taguaré, em Paranaguá, com a participação de dirigentes da Portos do Paraná e representantes de arrendatários, operadores e empresas de logística portuária que operam nos dois portos. 

Com expectativa de conclusão em 20 meses, o projeto tem como principais objetivos calcular as emissões de CO2 em todas as logísticas portuárias executadas no litoral paranaense e o desenvolvimento de estratégias de descarbonização em conjunto com as áreas portuárias.

A Fundación Valenciaport é um centro de pesquisa de Valência, na Espanha, reconhecida internacionalmente pela atuação nos temas de inovação e gestão aplicadas à logística portuária, com projetos em mais de 60 países. A parceria entre a Portos do Paraná e a instituição espanhola começou com um termo de cooperação técnica assinado em 2020.

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“Somos demandados por clientes internacionais, principalmente europeus, sobre qual é a nossa pegada de carbono e, hoje, grandes multinacionais já trabalham com essa perspectiva. Nós, da Portos do Paraná e o Porto de Itaqui, no Maranhão, estamos liderando no País essa iniciativa de descarbonização com acompanhamento e parceria da Fundación Valenciaport”, explicou o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.

“Também fazemos parte da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, que busca a troca de experiências e de informações para acelerar o processo de redução da emissão dos gases de efeito estufa do setor portuário brasileiro”, enfatizou Garcia.  Além disso, a Portos do Paraná atua em cooperação com o Governo do Paraná em ações alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento de Sustentável (ODS) da ONU.

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da  Fundación Valenciaport, Josep Sanz Argent, o diretor de Projetos e consultor de Inovação e Estratégia Portuária da entidade, Jonas Mendes Constante, e a consultora sênior Jussara Neto Mendes apresentaram os principais objetivos do plano, além do case em andamento de descarbonização do Porto de Valência. A missão é zerar as emissões até 2030.

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“O primeiro dia de visitas da equipe da Fundación Valenciaport para apresentar o plano foi muito importante porque a gente percebeu uma adesão massiva da comunidade portuária. Foi a oportunidade de eles compreenderem quais serão as demandas após essa semana de visitas técnicas da instituição espanhola”, comentou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.

Agora a equipe da instituição vai visitar as empresas e terminais da comunidade portuária, apresentar as demandas de informação que precisam para a metodologia, e apresentar o cálculo da pegada de carbono. As visitas técnicas aos portos paranaenses seguem até sexta-feira (24).

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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