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Pavimentação de rodovia entre Mato Rico e Roncador terá investimento de R$ 119 milhões

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), está licitando a pavimentação da PR-239 entre Mato Rico e Roncador, na região do Centro. O investimento estimado é de R$ 119.020.070,38 para atender um trecho de 19,89 quilômetros entre os municípios, e inclui a construção de uma nova ponte sobre o Rio Cancã.

O edital utiliza a modalidade concorrência pública eletrônica, com empresas interessadas participando de uma sessão de disputa de lances no portal de compras do governo federal, o
Compras.gov. A sessão está marcada para 28 de janeiro, às 9h.

“Com essa nova obra vamos garantir a integração completa de Mato Rico à malha rodoviária paranaense, após décadas de apenas estradas de chão. É desenvolvimento e qualidade de vida para os moradores, e também para toda a região Central, mais uma grande obra era que estamos trazendo para estes municípios, com duplicações, restaurações, terceiras faixas e pavimentação”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.

A nova pista será de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e terá duas faixas de tráfego com 3,5 metros da largura cada uma, ao longo de todo o trecho, com acostamentos de 1,5 mestro em ambos os lados da rodovia.

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No perímetro urbano de Mato Rico também serão implantados passeios para pedestres com 2,1 metros de largura nos dois sentidos, e iluminação rodoviária, mas devido à restrição de espaço, este trecho não terá acostamentos.

Setenta e três acessos a estradas locais e propriedades lindeiras vão receber implantação de pavimento de CBUQ com 10 metros de extensão, servindo a função de “limpa-rodas”. Ou seja, são segmentos com o objetivo de retirar resíduos de solo dos pneus dos veículos antes que eles acessem a PR-239, evitando que os mesmos se acumulem sobre a pista, além de preservar o pavimento da rodovia, uma vez que os limpa-rodas vão ter o mesmo nível nos encontros.

Próximo ao perímetro urbano de Roncador será construída uma nova ponte sobre o Rio Cancã. Ela terá 36,6 metros de extensão, duas faixas de tráfego de 3,75 m, acostamentos de 1,5 m, passeios para pedestres de 1,9 m e guarda-rodas. Será demolida tanto a ponte mais antiga no local, já condenada e desativada, como também a ponte variante, utilizada atualmente.

Um dos bueiros da rodovia será substituído por uma nova galeria simples celular de concreto de 2,5 m x 2,5 m, passando a acumular a função de passa-fauna. Demais bueiros e dispositivos do sistema de drenagem de águas serão apenas substituídos durante a execução da obra por peças novas.

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E em Mato Rico também haverá a implantação de uma interseção em nível do tipo gota grande, que conectará a rodovia PR-239 ao futuro Contorno de Mato Rico, obra prevista pelo DER/PR para lidar com o aumento do tráfego de veículos pesados pelo trecho pavimentado, e que será licitada em separado.

“Agora no final de dezembro completamos o último segmento de pavimentação da PR-239 entre Pitanga e Mato Rico, e logo vamos concluir a obra com a sinalização e serviços fora da pista. Foi uma empreitada repleta de desafios, principalmente quanto ao projeto, vindo de uma gestão passada” explica o diretor-presidente do DER/PR Fernando Furiatti.

“Esta nova obra, de Mato Rico a Roncador, começa com um projeto de engenharia moderno, seguindo um altíssimo padrão de qualidade, que vai evitar todas as dificuldades que encontramos na obra vizinha”.

Após concluída a licitação e assinado o contrato, o prazo de execução desta pavimentação será de 600 dias corridos.

Fonte: Governo PR

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Governo do Paraná investiu R$ 199,2 milhões em programas de ciência e tecnologia em 2024

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O Governo do Paraná consolidou o investimento público no fortalecimento da ciência, alocando R$ 199,2 milhões em 10 chamadas públicas para programas e projetos estratégicos coordenados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O valor representa 35,5% da dotação orçamentária do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, que destinou, no ano passado, R$ 561,6 milhões para diferentes iniciativas em todas as regiões do Estado.

O Fundo Paraná é composto, anualmente, por 2% da arrecadação tributária estadual. Os recursos são aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o financiamento de projetos em cinco áreas prioritárias: agricultura e agronegócios; biotecnologia e saúde; energias renováveis; cidades inteligentes; e economia, educação e sociedade.

As ações também devem estar alinhadas à transformação digital e ao desenvolvimento sustentável.

Denominados de encomendas governamentais, os 10 editais publicados pela Seti abrangem ações de ensino, pesquisa e extensão universitária.

Para o Programa de Apoio à Infraestrutura das Universidades Estaduais (Proinfra), por exemplo, foram liberados R$ 153 milhões para 459 projetos de reformas, obras e manutenções das sete instituições de ensino superior ligadas ao governo estadual. Essa iniciativa tem foco na solução de desafios de acessibilidade para os câmpus, modernização de laboratórios e prevenção de incêndios, entre outras melhorias.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, a ampliação de investimentos em ciência, incluindo a área de infraestrutura, é imprescindível para o avanço da sociedade em diversas áreas.

“A pesquisa científica impulsiona a inovação tecnológica e contribui para o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, sendo também um motor de desenvolvimento econômico, com impacto na geração de novos nichos de mercado e na formação de uma força de trabalho qualificada”, afirma.

Ele salienta que a ciência é um instrumento para um futuro mais sustentável e igualitário. “Ao fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento científico, estamos criando soluções para os desafios globais mais urgentes, como a crise climática, as doenças emergentes e a escassez de recursos naturais, além de focarmos em produzir soluções para as demandas da sociedade paranaense como um todo”, pontua o secretário.

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MODERNIZAÇÃO – Pelo menos dois dos editais contemplaram, exclusivamente, propostas das universidades no âmbito da graduação, somando R$ 10,4 milhões, sendo R$ 5,5 milhões para o Programa de Pesquisa e Inovação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação e R$ 4,9 milhões para o Programa de Fomento à Graduação.

O intuito é implementar novas metodologias de ensino e tecnologias interativas em salas de aula para enriquecer o processo pedagógico e melhorar a experiência de aprendizado dos alunos.

Os cursos de mestrado e doutorado foram beneficiados em uma das chamadas públicas, com um aporte de R$ 5 milhões. Por meio do Programa de Fomento à Pós-Graduação, as sete universidades elaboraram projetos para a modernização de ambientes acadêmicos, a aquisição de equipamentos e o custeio de atividades de pesquisa de professores e estudantes de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).

O Programa de Fomento à Extensão Universitária recebeu R$ 9,7 milhões para o financiamento de projetos das universidades estaduais, incluindo eventos de divulgação científica, ações de cultura, entre outras iniciativas acadêmicas voltadas para a inclusão de ações extensionistas nos currículos dos cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento.

Outro destaque do pacote de encomendas governamentais de 2024 é o aporte de recursos para o fortalecimento da Rede de Laboratórios Multiusuários (Rimpp), com foco na ampliação da prestação de serviços tecnológicos disponibilizados. Ao todo, foram destinados R$ 6 milhões para modernizar a infraestrutura laboratorial compartilhada entre as sete universidades estaduais e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

ORÇAMENTO RECORDE – A dotação orçamentária do Fundo Paraná apresenta uma constante evolução, com aumento significativo nos recursos destinados ao fomento científico e tecnológico do Estado. O valor saltou de R$ 91,5 milhões em 2019 para R$ 561,6 milhões em 2024, o que corresponde a um incremento de 513% no fortalecimento de políticas públicas voltadas para o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.

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Segundo a coordenadora da Unidade Executiva do Fundo Paraná, Erika Juliana Dmitruk, o avanço da ciência, aliado ao fortalecimento de parcerias com o setor produtivo empresarial, tem se mostrado fundamental para transformar o conhecimento em soluções que beneficiam a sociedade e a economia.

“Ao estimular a colaboração entre universidades, centros de pesquisa e empresas, esse esforço impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias, soluções inovadoras e competitividade, contribuindo para um ambiente propício para o crescimento econômico sustentável”, destaca ela.

Esse aumento expressivo na disponibilidade de recursos para a ciência reflete o grau de prioridade do Governo do Estado para a pesquisa científica e tecnológica, que produz inovação e impulsiona a competitividade do Paraná, consolidando o Estado como um polo de excelência científica e tecnológica no Brasil.

A LOA 2025 prevê um aporte de R$ 541,4 milhões para o Fundo Paraná, com possibilidade de suplementação orçamentária ao longo do ano, a depender da geração de receitas tributárias do Tesouro Estadual.

Além da Seti, parte dos recursos do Fundo Paraná é aplicada em iniciativas da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), da Fundação Araucária e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

O Instituto de Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), vinculado à Secretaria do Planejamento (SEPL), e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também desenvolvem projetos financiados pelo Fundo Paraná.

Fonte: Governo PR

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