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Paraná tem adesão de 100% dos municípios ao Programa Saúde na Escola pela 1ª vez na história

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O Governo do Paraná, por meio das Secretarias de Estado da Saúde (Sesa) e Educação (Seed), concluiu nesta sexta-feira (21) a adesão dos 399 municípios ao ciclo 2025/2026 do Programa Saúde na Escola (PSE). Essa é a primeira vez que o programa alcança 100% dos municípios desde o seu lançamento em 2007.

O programa visa contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, no enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento dos estudantes. A articulação entre escola e a Atenção Primária à Saúde (APS) é a base do PSE.

Ele é pautado em estratégias para a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde para estudantes de toda a rede pública de educação básica de ensino, desde a educação infantil até ao ensino médio, e Educação para Jovens e Adultos (EJA).

O PSE é um programa federal, instituído pelo Decreto nº. 6.286, de 5 de dezembro de 2007 e regulamentado pela Portaria Interministerial nº 1.055 de 25 de abril de 2017, mas é a Sesa quem faz a sua gestão, apoiando os gestores municipais na articulação, planejamento e implementação das ações. Além disso, faz o monitoramento e avaliação e coordena o Grupo de Trabalho Intersetorial Estadual do PSE (GTI-E PSE).

A adesão ao programa iniciou no dia 20 de dezembro de 2024, permanecendo aberta até 21 de março de 2025. Foi realizada uma grande mobilização para esta adesão através dos técnicos regionais de saúde e de educação, dos apoiadores do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR), da diretoria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

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No último ciclo de 2023/2024, o programa alcançou o total de 396 municípios, 5.169 unidades escolares pactuadas, atingindo o total de 1.133.999 de estudantes pactuados. Já neste ciclo (2025/2026) foram 5.494 escolas pactuadas atingindo o total de 1.197.354 estudantes.

PROGRAMA – O compromisso entre os gestores municipais da saúde e da educação contempla a realização das 14 ações em todas as escolas pactuadas anualmente, considerando o planejamento local, o qual deve contemplar o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde, e a capacidade operativa.

As ações desenvolvidas no programa são: promoção da atividade física, alimentação saudável e prevenção da obesidade, saúde ambiental; promoção da cultura de paz e direitos humanos, prevenção das violências e dos acidentes, prevenção de doenças negligenciadas e Covid-19, saúde mental, bucal, auditiva e ocular, verificação da situação vacinal, saúde sexual e reprodutiva; prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas.

“O programa é direcionado para estudantes da rede de ensino, contribui para o desenvolvimento integral e exercício da cidadania de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Finalizamos o prazo para as adesões e ter atingido 100% dos municípios demonstra um grande comprometimento de todos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

COMPROMISSO – A adesão ao programa se dá após os municípios pactuarem as unidades escolares que farão parte do Ciclo 2025/2026. São escolas sob as gestões municipais, estaduais e federal (se houver).

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Todas as escolas públicas da educação básica de ensino puderam ser pactuadas, com prioridade para as creches e pré-escolas, escolas em áreas rurais, indígenas, quilombolas, em assentamentos, escolas que atendem medidas sócio educativas, escolas em que mais de 50% dos estudantes são membros de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, e escolas com oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“Quando unimos esforços para cuidar da saúde dos estudantes, estamos também fortalecendo o aprendizado, pois um aluno saudável tem mais condições de se concentrar, participar das aulas e desenvolver todo o seu potencial. Essa parceria entre educação e saúde garante um ambiente escolar não somente mais seguro, mas também mais propício ao sucesso dos nossos jovens”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda

ALINHAMENTO – O GTI-E PSE é representado pela Sesa, Secretaria de Educação (Seed), Cosems-PR, Undime-PR, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Distrito Sanitário Especial Indígena Litoral Sul (Dsei Litoral Sul) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Gostaríamos de agradecer a todos aqueles que contribuíram para o alcance deste resultado histórico em nosso Estado”, comemorou a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira de Oliveira.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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