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Paraná conseguiu criar um ambiente atrativo para investidores, afirma governador

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou nesta quarta-feira (23) as oportunidades de negócios do Paraná a uma plateia de empresários e gestores de investimentos de São Paulo. Ele participou do evento Paraná em Foco, promovido pela Editora Globo e pelo jornal Valor Econômico, e destacou que o Governo do Estado conseguiu criar um ambiente atrativo para investidores nacionais e internacionais.

“Com a modernização da máquina pública, atrelada a uma boa logística, um bom ambiente político e de negócios, em um Estado que é considerado o mais sustentável do Brasil, chegamos a uma fórmula que tem dado certo para o Paraná. Nosso Estado se tornou uma terra oportunidades para quem quer investir com segurança”, afirmou o governador. “Atraímos, desde 2019, mais de R$ 220 bilhões em novos negócios porque temos infraestrutura, planejamento e estamos investindo em todas as áreas”.

O evento acontece na semana em que o primeiro lote de concessões rodoviárias do Estado vai a leilão na Bolsa de Valores, programado para a próxima sexta-feira (25), às 14h. Com uma modelagem inédita, considerada referência para outros estados pelo Ministério dos Transportes, o pacote de concessões reúne, ao todo, 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais, que vão receber cerca de R$ 50 bilhões em obras nos primeiros anos de contrato.

“É o maior pacote de concessões em andamento na América Latina e faz parte de um planejamento a longo prazo que elaboramos para o Estado, entendendo que o Paraná tem vocação para ser a Central Logística da América do Sul”, afirmou o governador. “Estamos organizando um projeto logístico eficiente que ajuda a atrair novos investimentos, porque uma infraestrutura de qualidade é essencial para a redução dos custos de produção”.

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“Estamos encerrando e retomando do zero um projeto de concessão que teve um histórico ruim no passado, apresentando agora um modelo robusto, que foi construído com muito planejamento para ter viabilidade técnica e econômica e a garantia de execução de uma grande quantidade de obras”, ressaltou. “São mais de 1,8 mil quilômetros de duplicações, cerca de mil pontes e viadutos que serão construídos nos primeiros anos de contrato. Isso vai representar um salto na logística nunca visto no Estado”. 

LOGÍSTICA – A localização geográfica do Estado é um diferencial. Ele ressaltou a posição do Paraná entre a região Sul com o Sudeste, o maior centro consumidor do País, e proximidade com o Centro-Oeste, uma região em plena expansão econômica e de produção. No centro do Mercosul, o Paraná também faz fronteira com o Paraguai e a Argentina, que estão entre os principais parceiros econômicos do Brasil. 

O governo apostou no planejamento a médio e longo prazo para potencializar esse ambiente logístico, explicou Ratinho Junior, trazendo uma visão integrada entre os modais, com investimentos também em portos e ferrovias. 

Dentro desse processo, destaca-se o projeto da Nova Ferroeste, estrado de ferro que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, além de contar com ramais conectando a Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai e a Argentina, e a Chapecó, em Santa Catarina. 

A ferrovia foi incluída no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e está em processo de licenciamento ambiental junto ao Ibama antes de ir a leilão. Serão 1.567 quilômetros de trilhos, com a expectativa de movimentar 38 milhões de toneladas de grãos e contêineres já no primeiro ano de operação.

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No Porto de Paranaguá, considerado por quatro anos consecutivos como a melhor gestão portuária do País, o principal investimento é no Cais Leste, também de chamado Moegão, que vai expandir a recepção de cargas ferroviárias, aumentando em 63% na capacidade de descarregamento, passando de 550 para 900 vagões ao dia. O investimento na obra é de R$ 592 milhões. 

REFERÊNCIA – Além de estruturação dos modais logísticos, Ratinho Junior destacou que o Estado passou a ser referência em diversas áreas. O Paraná foi considerado pelo terceiro ano consecutivo como o estado mais sustentável do Brasil, segundo o Ranking dos Estados, viu sua classificação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio saltar do sétimo para o primeiro lugar no País, além de se destacar em rankings nacionais e internacionais de inovação e transparência. 

Ele também citou a modernização da máquina pública, com a concessão de diversas áreas portuárias, a privatização da Copel Telecom e a transformação da Copel em uma corporação. “Ao cuidar da nossa matriz econômica, investir em planejamento e infraestrutura, sem deixar de lado a responsabilidade ambiental, tornamos o Paraná um bom cartão de visitas para a atração de investimentos. Temos aqui muitas oportunidades para os investidores nacionais e internacionais”, completou Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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