NOVA AURORA

PARANÁ

Paraná amplia Projeto Sasakawa, referência mundial no combate à hanseníase

Publicado em

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ampliou o Projeto Sasakawa, conhecido internacionalmente por atuar em diversas frentes relativas aos casos da hanseníase. Agora foi a vez do município de Pontal do Paraná (Litoral), de abrangência da 1ª Regional de Paranaguá, aderir ao programa. Além dele, o município de Reserva, de abrangência da 21ª Regional de Telêmaco Borba (Campos Gerais), também implementou a iniciativa neste ano. Em 2022, Doutor Ulysses (2ª RS), na Região Metropolitana de Curitiba, e Piraí do Sul (3ª RS), nos Campos Gerais, já haviam aderido.

Os quatro locais escolhidos apresentam média e baixa carga da doença, mas ainda há algum tipo de fragilidade na detecção precoce de casos. O objetivo desta ampliação é fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), com o desenvolvimento de ações voltadas para o diagnóstico precoce, tratamento oportuno, vigilância de contatos e prevenção, especialmente em menores de 15 anos, além do enfrentamento do estigma e discriminação, através de capacitações em serviço.

O projeto nipônico é uma parceria entre o governo federal, Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Sasakawa/Nippon Foundation, com a participação dos estados. A instituição é representativa na área e seu fundador, que leva o nome do projeto, foi nomeado como Embaixador da Boa Vontade da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a eliminação da doença. O projeto iniciou de forma remota em 2021 e segue até ao final do ano. 

Leia Também:  Com 1,3 mil salas abertas, Dia D de vacinação contra a gripe será neste sábado no Paraná

“O Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em número absoluto de casos, atrás apenas da Índia. A doença é milenar, mas tem tratamento e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a todos os paranaenses”, alertou a chefe da Divisão de Saúde da Família da Sesa, Rosiane Aparecida da Silva.

Ainda de acordo com ela, a capacitação dos profissionais dessas novas áreas é a principal ação de interrupção. “Queremos interromper a cadeia de transmissão, através do diagnóstico precoce e tratamento oportuno, capacitando os profissionais na Atenção Primária para que estejam aptos a reconhecer os primeiros sinais e sintomas da doença”, acrescentou.

NÚMEROS – Apesar da diminuição do número de casos nos últimos anos no Estado, somente em 2021 foram 410 novos diagnósticos; em 2022, 374; e, desde o início deste ano, 210 pessoas foram detectadas com a doença.

AÇÕES – A Sesa tem o Plano Estratégico de Controle da Hanseníase no Paraná, o qual prevê ações integradas entre Vigilância e Atenção à Saúde que, apoiadas pela assistência farmacêutica e laboratorial e promoção da saúde, coordenam as estratégias para o controle da hanseníase no Paraná

Leia Também:  Delegação do Paraná conhece programas educacionais de Sobral, no Ceará

HANSENÍASE – A hanseníase é uma doença causada por uma bactéria, o bacilo de Hansen, que acomete os nervos e a pele. Sem tratamento, a condição pode evoluir para deformidades e graves sequelas.

A transmissão ocorre pela via aérea, por gotículas, e requer um contato frequente e prolongado com a pessoa infectada. Como os sintomas demoram para aparecer, a pessoa pode passar anos sem perceber que está doente.

O preconceito e o estigma que cercam a doença também são pontos importantes, motivos pelos quais alguns pacientes escondem sua condição e até não a informam aos contatos, o que dificulta ainda mais a quebra da cadeia de transmissão.

A doença tem cura e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento, que é oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS.

Veja os sintomas mais comuns:

– Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato;

– Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;

– Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés;

– Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;

– Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;

– Coceira ou irritação nos olhos;

– Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Nova cultivar de feijão desenvolvida pelo IDR-Paraná é destaque no Show Rural

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Museus e Biblioteca têm diversas atividades para crianças e adolescentes nas férias

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA