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Paraná alcança marca inédita na velocidade de abertura de empresas em 2024

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Em abril deste ano o Paraná alcançou uma marca inédita no tempo médio de abertura de empresas ao conseguir a média de 8 horas e 4 minutos para registro de um novo negócio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Esse é o recorde para o Estado desde que o acompanhamento começou a ser feito em 2019.

“É um ano que temos muito a comemorar, pois saímos de um tempo de 10 horas no ano de 2023 passando para um tempo recorde de 8 horas e 4 minutos em 2024. A tecnologia de informação nos proporcionou essa mudança e a redução no tempo de registro de empresas. A Junta Comercial do Paraná é um modelo em nível nacional e nós estamos sempre muito bem posicionados no ranking nacional”, diz o presidente da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Marcos Rigoni.

Em março de 2024, a Jucepar já havia alcançado um recorde ao registrar um tempo médio de 8 horas e 55 minutos e com isso garantiu a terceira posição no ranking nacional. Ao bater um novo recorde em abril, o Paraná conseguiu mais uma posição, tornando-se o 2º estado mais rápido no processo de abertura de empresa do País, ficando apenas atrás do Sergipe, que levou 6 horas para o mesmo processo. A diferença é que enquanto o Paraná movimentou 7.096 processos no período, Sergipe atuou em 602.

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O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Nesse cálculo não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.

“O nosso projeto é diminuirmos esse tempo para 6 horas, mas isso vai acontecer ao longo dos próximos dois anos com a implantação do projeto que nós temos junto às prefeituras, que é o de automatização das consultas de viabilidade locacional”, afirma Rigoni.

Em novembro deste ano, o Conselho de Administração da Jucepar aprovou, por unanimidade, o projeto de consolidação do Empresa Fácil nos municípios paranaenses, dando suporte para que rompam gargalos na etapa local do processo de abertura de novos empreendimentos. O projeto está em avaliação de outros órgãos estaduais para ser iniciado.

São previstos investimentos próprios da Jucepar, de cerca de R$ 8,5 milhões, no projeto que tem o foco de reduzir o tempo da etapa de análise de viabilidade de endereço. “Hoje a maioria dos municípios faz esse trabalho de análise de consultas de forma manual, ou seja, depende do trabalho humano para isso, e a partir do momento que automatizarmos essas consultas, elas passarão a ser feitas pelo sistema de georreferenciamento de forma automática, com uma resposta em questão de segundos”, explica o presidente da Jucepar.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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