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Para fomentar o turismo regional, Rota do Rosário ganha nova sinalização

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A Rota do Rosário, caminho que percorre a região dos Campos Gerais e Norte Pioneiro, recebeu nova sinalização em suas estradas. A instalação das placas foi finalizada nesta quarta-feira (20) e toda a ação foi intermediada pela Secretaria do Turismo. Os recursos são oriundos de emenda parlamentar federal e foram utilizados para nortear a rota turística em dez municípios: Arapoti, Bandeirantes, Ibaiti, Jacarezinho, Jaguariaíva, Joaquim Távora, Piraí do Sul, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Santo Antônio da Platina, Siqueira Campos e Tomazina.

As 38 placas, também instaladas nas rodovias, auxiliam na localização dos motoristas ao longo de 600 km, além de convidá-los a conhecer os atrativos dessa importante rota que fomenta o turismo religioso no Estado. A Rota do Rosário foi lançada em 2008 por Dom Fernando José Penteado.

Para o secretário do Turismo, Márcio Nunes, essa rota aquece ainda mais as atividades da região. “Quando o turista vem conhecer a Rota do Rosário por motivação religiosa, ele também precisa se alimentar, pode precisar de um hotel para descansar. Então, estruturar esse segmento é muito importante para nós e para as comunidades locais”, afirmou.

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A coordenadora de Gestão e Sustentabilidade da Secretaria, Anna Vargas, alega que a nova sinalização mira um fomento ao turismo partindo da infraestrutura, principalmente em áreas rurais. “As placas ajudam na localização dos turistas e chamam atenção para esses pontos turísticos que estão ali”, disse.

ROTA DO ROSÁRIO – Ao todo, a rota percorre 17 municípios, das quais 10 estão registrados como pontos de parada oficiais do trajeto. Neles, existem 21 atrativos que variam entre santuários, catedrais e museus. O trajeto se inicia em Piraí do Sul, com dois caminhos disponíveis: um sentido Ibaiti e outro rumo ao município de Tomazina.

O trajeto da Rota do Rosário atrai todos os anos romeiros e outros fiéis que aproveitam o percurso para conhecer os santuários e museus locais. A cidade de Bandeirantes, por exemplo, comemorou no dia 29 de setembro o aniversário de 11 anos da construção do Santuário de São Miguel Arcanjo, atraindo mais de 20 mil fiéis para a cidade, inclusa no percurso.

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Ela é considerada uma das rotas religiosas mais longas do Brasil, ficando atrás apenas de trajetos como o Caminho Religioso da Estrada Real, entre Minas Gerais e São Paulo, que conta com cerca de 800 km. Além de devotos, o percurso paranaense atrai todos os anos ciclistas e outros entusiastas, que organizam passeios para percorrer a rota completa, com seus 651 quilômetros.

Fonte: Governo PR

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Genomas Paraná já sequenciou 1,2 mil amostras da população de Guarapuava

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O projeto Genomas Paraná, financiado pelo Governo do Estado, apresentou nesta sexta-feira (11) os resultados preliminares do sequenciamento genético realizado em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná. De novembro de 2024 até o momento, foram sequenciadas 1.242 amostras biológicas de um total de 3.105 fornecidas por moradores da cidade e também de residentes nos distritos de Palmeirinha, Entre Rios e Guairacá.

O estudo recebeu financiamento superior a R$ 6 milhões, entre recursos do Fundo Paraná, dotação orçamentária administrada pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e da Fundação Araucária. O projeto é desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e o Instituto para Pesquisa do Câncer de Guarapuava (Ipec).

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, ressaltou que o Paraná tem investido financeiramente para contribuir de forma efetiva na melhoria da saúde pública. “A medicina de precisão é uma área em que buscamos a prevenção e também a resolução de doenças. O programa Genoma Paraná é de extrema importância para que possamos, futuramente, criar soluções para diagnósticos e tratamentos para a população, que é rica em diversidade étnico regional”, disse.

“Esse é um projeto de longo prazo. Estamos celebrando mil genomas sequenciados de um universo de quase quatro mil amostras coletadas. Esses dados com informações reais que vão influenciar a saúde pública não são para agora, pois isso ainda vai demorar de dois a três anos. O que temos certeza, porém, é que o que estamos construindo é inédito”, explicou David Livingstone Figueiredo, professor da Unicentro e coordenador do projeto.

O Genomas Paraná busca identificar marcadores genéticos associados a doenças prevalentes na população, abrindo caminho para a medicina de precisão. Com os dados recolhidos, será possível desenvolver tratamentos personalizados, reduzir diagnósticos tardios e implementar estratégias preventivas eficazes para os cidadãos.

“É um caminho sem volta. Hoje tratamos as pessoas como um todo e nós sabemos que o tumor de tireoide em um paciente X é diferente do tumor do paciente Y, porque são pessoas diferentes, com biologia diferente, com genética diferente. A ideia dos genomas é nos dar subsídio para a medicina de precisão, tratando o paciente na sua individualidade”, complementou Figueiredo. “Mas não só tratar. Vai nos permitir um diagnóstico mais preciso e assertivo, trazendo estratégias para medicina pública.”

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O projeto, que posiciona o Paraná na vanguarda da pesquisa genética aplicada à saúde, utiliza duas estratégias de amostragem: aleatória, ainda em andamento, realizada com pessoas com mais de 18 anos; e voluntária, já encerrada, destinada para diferentes gêneros, faixas etárias e também por idosos com mais de 80 anos, estes últimos indicados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

No caso da amostragem aleatória, endereços residenciais de Guarapuava são sorteados para participarem do projeto. Ao chegar ao endereço, o pesquisador da empresa contratada explica o que é o programa e convida os moradores maiores de 18 anos e que morem há mais de seis meses na cidade a participarem. Dentre os residentes, mais um sorteio é realizado, uma vez que apenas um morador de cada domicílio pode participar do programa.

Para as amostras por conveniência, já encerradas, a seleção dos voluntários aconteceu por meio de um cadastro de interesse e, depois de selecionados, por ordem de inscrição, de acordo com a faixa etária e sexo, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim como os candidatos sorteados, os voluntários responderam a um questionário epidemiológico.

Com relação à população idosa, foram escolhidas pessoas com mais de 80 anos, que apresentavam aptidão cognitiva (avaliado por Mini Mental e Pfeffer) e que residiam há mais de seis meses em Guarapuava.

Além de responderem a um questionário epidemiológico com mais de 300 perguntas, os participantes do projeto doam amostras de sangue, saliva e fezes, uma vez que há cada vez mais doenças associadas à microbiota do intestino. Essas amostras são enviadas ao Ipec, onde são extraídas moléculas como DNA e RNA e realizadas análises genéticas utilizando equipamentos de última geração, como sequenciadores com capacidade de processar 96 amostras simultaneamente.

O reitor da Unicentro, Fabio Hernandes, destacou a importância da instituição abrigar um projeto que poderá mudar os rumos da medicina pública no País. “É uma iniciativa encabeçada por pesquisadores da universidade e que auxiliará muito na saúde da nossa população. É um projeto inovador que a Unicentro, por meio de seus pesquisadores, está liderando”, salientou. “Só temos a agradecer e incentivar esses docentes, pois sabemos que este projeto trará muitos benefícios à saúde dos brasileiros.”

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PRÓXIMOS PASSOS – A coleta de amostras biológicas continua, com o objetivo de alcançar quatro mil até o fim deste ano. A expectativa, porém, é coletar mais 4 mil, somando 8 mil coletas em um trabalho que deverá ocorrer pelos próximos anos. Além disso, também será realizada a integração dos resultados com a rede estadual de saúde.

Entender o perfil genético do paranaense ajudará a avançar em diagnósticos precoces e até mesmo aperfeiçoar tratamento de doenças, como diabetes, obesidade, câncer, doenças neurológicas, cardiovasculares, autoimunes, hematológicas, endócrino-metabólicas e raras. No futuro, os profissionais de saúde terão acesso a informações cruciais sobre a predisposição genética de cada paciente a certas doenças, permitindo um diagnóstico mais rápido e preciso, e o planejamento de tratamento mais eficiente e personalizado.

Como parte dessa estratégia e em parceria com o governo federal, foi inaugurado nesta sexta-feira o Centro Âncora do Projeto Genomas SUS, também em Guarapuava, no âmbito do Programa Nacional de Genômica e Saúde de Precisão (Genomas Brasil), do Ministério da Saúde. O local será responsável pela coleta de amostras, sequenciamento genético e análise de dados genéticos. Com oito centros em diferentes regiões do País, o Genomas SUS pretende formar um banco nacional de dados genômicos e clínicos dos brasileiros.

“Este núcleo do Genoma SUS é uma conquista importante para o Paraná, que passará a ter dois, algo que somente nós e São Paulo possuem. Essa conquista se deu, sobretudo, por conta do programa Genomas Paraná e do investimento do Governo do Estado no complexo do Vale do Genoma”, afirmou o secretário Aldo Bona. “É uma conquista importante que coloca o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná como um braço executor de um programa nacional de grande relevância”.

Integram o Genoma SUS oito centros de pesquisa em seis estados, sendo dois deles no Paraná: em Guarapuava, com atividades desenvolvidas na Unicentro, em parceria com o Ipec, e em Curitiba, no Instituto Carlos Chagas (ICC), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Fonte: Governo PR

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