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Nova gestora do Fundo Paraná visa fortalecer colaboração entre instituições científicas e governo

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Assegurar a aplicação eficaz dos recursos e fortalecer a colaboração entre as instituições de ensino superior, de pesquisa científica e tecnológica e governo são as linhas de gestão que serão adotadas pela nova coordenadora da Unidade Executiva do Fundo Paraná (UEF), a advogada Erika Juliana Dmitruk, servidora de carreira do Estado. “O objetivo é assegurar a aplicação eficaz dos recursos e fortalecer a colaboração entre as instituições e governo para que os investimentos promovam a inovação e o avanço constante da ciência no Estado”, afirmou, ao assumir a coordenação.

O ato de nomeação foi assinado quinta-feira (5) pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior. O Fundo Paraná foi instituído para atender uma diretriz prevista na Constituição Estadual, que estabelece uma parcela anual de 2% da receita tributária para o financiamento da pesquisa científica e tecnológica associada ao desenvolvimento econômico e social paranaense.

Professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) desde 2011 e cedida para a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) em 2021, Erika Dmitruk estava atuando na assessoria técnica da Pasta, especificamente na articulação e implementação do Marco Legal e da Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná. A experiência no setor público foi determinante para a designação da profissional, a fim de otimizar os processos e ampliar o alcance e impacto do Fundo Paraná, que é regulamentado pela Lei n.º 21.354/2023.

Segundo o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, a designação da nova coordenação busca promover uma gestão mais dinâmica e conectada ao setor produtivo e acadêmico. “A expectativa é que, com essa nova abordagem, o Fundo Paraná amplifique o papel como impulsionador de iniciativas inovadoras, fortalecendo o ecossistema de ciência e tecnologia, promovendo a geração de conhecimento que contribua para o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, enfatiza o secretário.

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A nova gestora assume a liderança da UEF para dar continuidade aos investimentos públicos estaduais na área da ciência, que registram expressiva expansão desde 2019. Em 2024, o orçamento alcançou a marca recorde de R$ 708,9 milhões. A dotação é considerada uma das maiores do Brasil para subsidiar ações e políticas públicas de ciência, posicionando o Paraná no topo dos estados que mais investem no avanço do conhecimento.

PIORIDADES – A aplicação dos recursos acontece em áreas consideradas prioritárias pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia: agricultura a agronegócios; biotecnologia e saúde; energias renováveis; cidades inteligentes; economia, educação e sociedade. Os projetos apoiados também devem contribuir para a transformação digital e o desenvolvimento sustentável, com a finalidade de promover soluções inovadoras que atendam às demandas dos segmentos estratégicos para o crescimento econômico e social do Estado.

Para dar vazão ao orçamento de maneira eficiente e permitir que os projetos avancem, o governo estadual reúne um grupo de instituições responsáveis por alocar recursos do Fundo Paraná, promovendo a integração entre as diferentes áreas na execução das políticas públicas. Além de financiar ações, projetos e programas estratégicos desenvolvidos pela Seti, parte do orçamento é destinado para a Fundação Araucária e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), ambos vinculados à pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

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A Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) também fazem parte do grupo envolvido na aplicação do Fundo. O Ipardes e o IDR-PR são ligados, respectivamente, às secretarias do Planejamento (SEPL) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com forte atuação na realização de estudos e análises que subsidiam a formulação de políticas públicas e estratégias para o Estado.

VALORIZAÇÃO – O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, enfatiza que a nomeação da servidora Erika Dmitruk reflete o crescente protagonismo das mulheres em posições de gestão e liderança no setor público. “A presença feminina em cargos estratégicos do governo estadual tem sido importante para promover práticas mais inclusivas. Na Seti, metade da equipe que atua na gestão é composta por mulheres, um exemplo claro de como a diversidade de gênero pode enriquecer as decisões com benefícios significativos para a administração pública mais diversa, justa e eficiente”, afirma.

NOVO DESAFIO – A nova gestora substitui o administrador Luiz Cézar Kawano, que assume um novo desafio na SEI, na área responsável pelo Fundo Paraná. Servidor de carreira do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), órgão que coleta e analisa dados meteorológicos, climatológicos e ambientais, o profissional estava cedido à Seti desde 2003, onde passou por diferentes funções. Ele vinha à frente da UEF desde 2023.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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