NOVA AURORA

PARANÁ

Livro traz pesquisas aplicadas à conservação do solo e da água em regiões produtivas

Publicado em

Produtores rurais do Paraná passam a contar com mais um valioso aliado na preservação dos recursos naturais. Em cerimônia na sede do Sistema Faep, nesta quarta-feira (16), em Curitiba, a Rede Paranaense de AgroPesquisa e Formação Aplicada (Rede AgroParaná) lançou o segundo volume do livro “Manejo e Conservação de Solo e Água”. A publicação é uma coletânea de pesquisas e estudos de solo e recursos hídricos, realizadas nas principais regiões produtivas do Estado.

Fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e o Sistema Faep, o projeto é resultado do trabalho de 105 pesquisadores. Dividido em 14 capítulos, traz resultados conclusivos sobre uso, manejo e conservação do solo e da água em seis mesorregiões do Paraná: Centro-Sul, Sudoeste, Norte, Oeste, Noroeste e Nordeste. A iniciativa já recebeu investimentos de R$ 21 milhões. O material tem distribuição gratuita e está disponível no site do Sistema Faep.

O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, enfatizou a importância da Rede AgroParaná e a aproximação entre a academia e o setor produtivo que, unidos, chegam a soluções práticas para a sociedade.

“Nenhum Estado tem uma pesquisa organizada com essa dimensão, que nós temos”, disse. “Sempre buscamos aproximar o sistema de pesquisa da sociedade. Isso é ciência aplicada. São resultados completamente aplicáveis no campo e vão assegurar a sobrevivência econômica e social do Paraná”.

Leia Também:  Registros no Cadastro de Turismo crescem 73% e mostram força do setor no Paraná

O presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette, destacou que os saberes resultantes das pesquisas podem ser aplicados por produtores rurais em suas atividades agrícolas. Na sua avaliação, o livro é uma publicação fundamental ao agronegócio moderno.

“O solo é maior patrimônio que nós temos e é fundamental para a humanidade. O solo bem conservado proporciona maior produtividade e maior lucro para o produtor, além de melhorar a qualidade da água e do meio ambiente”, disse.

Os estudos envolveram uma rede de instituições, que inclui o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Unioeste, Unicentro e Instituto Cesumar.

O diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Pelegrina, enumerou outras iniciativas no setor do agro que têm sido conduzidas por universidades paranaenses em parceria com o setor produtivo, como estudos em genética do solo. “Desde 2019, nos organizamos para ter mais parcerias com o setor privado e entregar cada vez mais para a sociedade. Hoje, temos inúmeros projetos em andamento, a partir desses esforços conjuntos”, afirmou.

Leia Também:  Profissionais da companhia mineira de saneamento conhecem projetos da Sanepar

A convergência de forças também foi destacada pelo vice-reitor da UEPG, Ivo Mottin. Na avaliação dele, essa aproximação entre o setor privado e as instituições de pesquisa deve ser cada vez maior. “As universidades estão aí para resolver problemas da sociedade. Somos um grande grupo de pessoas altamente qualificadas. Estamos à disposição do setor produtivo para contribuir de forma prática com o desenvolvimento deste Estado inovador e pujante”, disse.

A pesquisadora Graziela Moraes de Cesare Barbosa, do IDR-Paraná, apresentou alguns resultados individuais apontados pela pesquisa. Ela também detalhou a divisão do livro e como o conteúdo pode ser utilizado por produtores. “Ao medir a quantidade de água que escoa e de terra que é levada, é possível indicar maneiras mais sustentáveis de usar o solo, preservando sua fertilidade e evitando o assoreamento de rios e nascentes”, apontou.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  PR-364 em Irati será bloqueada para substituição de bueiro na próxima terça-feira

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  De olho em novos projetos de transporte, Estado participa das feiras NT Expo e Intermodal

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA