PARANÁ
Investimentos e tecnologia reforçam desempenho da Polícia Científica do Paraná
Publicado em
10 de janeiro de 2025por
Investimentos estratégicos em infraestrutura, avanço tecnológico e treinamento, além de um intenso trabalho de integração imprimiram avanços no desempenho da Polícia Científica do Paraná (PCP) em 2024. No ano passado, a PCP realizou 114.593 exames periciais e reduziu o tempo para conclusão dos laudos. Em 2023 a média para a conclusão dos laudos era de 17 dias, já em 2024 o tempo foi para apenas 10 dias.
“A evolução da Polícia Científica do Paraná demonstra não apenas o crescimento da nossa instituição, mas também o aprimoramento contínuo dos processos, com o objetivo de garantir respostas rápidas e precisas para a sociedade, para o sistema de justiça e para a segurança pública”, afirma o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki.
A Seção de Genética Molecular Forense passou com sucesso pela auditoria externa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em outubro de 2024, sendo aprovada para continuar a integrar a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). Em ensaios de proficiência, iniciativa que busca cumprir metas de cooperação estabelecidas visando aumento da confiabilidade e melhoria dos métodos analíticos utilizados no país, a PCP apresentou 100% de acerto nas seções de Toxicologia e Química Forense.
O trabalho da Seção de Balística Forense, com mais de 500 matches (compatibilidades), entre provas relacionadas com projéteis e estojos provenientes de locais de crime ou de armas de fogo apreendidas, colocou o Paraná em segundo lugar no ranking nacional. O número, que vem sendo contabilizado desde o início da implantação do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab) em 2022, corresponde a 15% dos matches do SINAB no País.
A Seção de Computação Forense examinou 584 peças em janeiro de 2024, o maior número registrado em um único mês na história da PCP. A seção atua nas perícias em vestígios cibernéticos, ou seja, nos equipamentos ou dispositivos que armazenam informações digitais, como aparelhos celulares, máquinas caça-níquel, notebooks e tablets, ajudando a consolidar inquéritos policiais. Além disso, também são realizadas análises de imagens para reconhecimento facial, recuperação de vídeos em DVRs e comparação de locutores.
AQUISIÇÕES – Em 2024, a PCP recebeu R$8,7 milhões em recursos da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), além de recursos de fontes como o Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública do Paraná (Funsusp/PR), Agroforense, Loterias do Estado do Paraná (Lottopar), Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e emendas parlamentares estaduais e federais, totalizando mais de R$ 16 milhões.
Esses investimentos contribuíram para a modernização de sua infraestrutura e equipamentos, como a aquisição de dois novos microscópios comparadores balísticos de última geração para as Unidades Técnico-Científicas (UETC) de Maringá e Londrina.
Além disso, para as Seções de Química e Toxicologia Forense, foi adquirido um Espectrômetro Portátil de Fluorescência de Raios X (XRF), que permite a determinação de composição química de amostras coletadas pelos peritos, e dois purificadores de água de alta performance, que produzem água utilizada para o preparo de amostras e soluções em dois graus de pureza, garantindo a precisão dos experimentos e a confiabilidade dos resultados.
Outra modernização foi a instalação do sistema automatizado de extração de DNA Autolys, que torna a análise de materiais ligados a crimes violentos e sexuais mais precisa e eficiente. O Autolys é projetado para extrair o DNA de diversas células humanas, incluindo espermatozoides, o que o torna crucial para a investigação de crimes que envolvem material biológico.
“Estamos sempre em busca da melhor infraestrutura, para que possamos atender à sociedade de maneira cada vez mais eficiente e ágil”, afirmou a diretora administrativa da PCP, Tatiane Prussak.
CONCURSOS – Em paralelo aos avanços tecnológicos, a Polícia Científica do Paraná também expandiu e capacitou seu quadro funcional. Em 2024, foi dado andamento em dois concursos públicos para os cargos de técnico de perícia e perito oficial criminal, com a nomeação de 134 novos técnicos de perícia oficial.
“Com os concursos e as nomeações em andamento, vamos fortalecer ainda mais a estrutura, garantindo que o nosso trabalho, essencial para a justiça, seja cada vez mais rápido e assertivo”, disse o diretor operacional da PCP, Ciro Pimenta.
MUSEU PARANAENSE DE CIÊNCIAS FORENSES – O Museu Paranaense de Ciências Forenses recebeu 70 mil visitantes em feiras, exposições e visitas escolares durante 2024. Além disso, no local foram realizados eventos como o festival de cinema fantástico “O Djanho!” e do espetáculo interativo “A Maldição dos 27 Anos”, promovendo a ciência forense de maneira interativa e educativa.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Sucesso no Verão Maior Paraná, Banda da PMPR levanta o público com hits e talento
Published
26 minutos agoon
10 de janeiro de 2025By
Patrimônio histórico, artístico e cultural do Paraná, a Banda de Música da Polícia Militar (PMPR) tem feito a alegria de moradores e veranistas do Litoral do Estado. Rompendo as fronteiras dos quartéis para as areias do Litoral e bombando nas redes sociais com postagens sobre as letras das músicas, as apresentações dentro do Verão Maior Paraná têm mostrado um lado até então desconhecido da Corporação à população.
Quem não pode acompanhar presencialmente as apresentações têm tido a chance de assistir pelas redes sociais em vídeos que, somados, têm mais de 16,5 mil curtidas e centenas de comentários. Entre eles está a apresentação de “Pelados em Santos”, dos Mamonas Assassinas, com o público tornando-se uma espécie de segunda voz da banda. O vídeo conta com mais de mil curtidas no Instagram e tem comentários como “show top”, “sou muito fã” e “espetáculo”.
“Essa é uma música que a gente interage mais com o público. Eles se divertem bastante e ali começam a se soltar, a dançar. Então a gente vê que está dando muito certo o nosso repertório deste ano”, explica o capitão Elizeu da Silva, que está no comando da batuta da unidade mais antiga da PMPR.
Em outros vídeos, é citado o lado mais humano da Polícia Militar, mostrando que a Corporação é amiga do cidadão. “Sempre enfatizamos isso aos pais, que ensinem e incentivem as crianças a cumprimentar o policial, dar um abraço, para que eles cresçam com essa mentalidade de que a Polícia Militar é amiga”, salienta o capitão.
São as redes sociais que têm contribuído para que mais pessoas conheçam esse outro lado da PMPR. Para isso, a banda tem brincado com as legendas dos vídeos publicados, com memes relacionados às músicas tocadas. O mais famoso até agora, com 5 mil curtidas, é o vídeo de “Seu Polícia”, música de Zé Neto e Cristiano, em que o personagem da letra conversa com um policial sobre a sofrência de uma desilusão amorosa.
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jefferson Silva, a iniciativa da banda demonstra que a atuação da PM vai muito além da segurança, promovendo cultura e entretenimento. “A banda é uma extensão do nosso compromisso com a sociedade. Esses momentos de lazer são fundamentais para reforçar a proximidade com a comunidade e proporcionar uma experiência inesquecível a todos os presentes”, explica.
É justamente isso que tem chamado a atenção de quem se depara com as apresentações na orla da praia e fica para assistir. Diferente de uma postura mais sisuda que compõe o imaginário popular, os policiais militares levam, de forma leve e descontraída, uma opção a mais de entretenimento para a população, reforçando a ideia de uma polícia amiga do cidadão por meio da música.
DESDE CRIANÇA — O maestro Silva está na PMPR desde 1991 e, na banda, desde 1995. Ele começou na música ainda pequeno. “Para ser um músico profissional você tem que iniciar ainda criança, que foi o que eu fiz, assim como a maioria dos músicos da PM. Comecei por volta dos 10 anos, na igreja”, recorda o capitão.
Estava traçado o caminho. Aos 12 anos, após entrar na Guarda Mirim, Silva passou a tocar na banda da instituição até seus 18 anos, quando entrou na Polícia Militar. “Fiz o concurso com o desejo de tocar na PM. Desde criança, quando meus pais me levavam para assistir os desfiles de 7 de setembro, lembro de ficar sentado no meio-fio e meus olhos brilhavam quando via as bandas militares passarem”, lembra. “Eu sentia esse desejo no meu coração de ser músico da Polícia Militar.”
A Banda de Música da PMPR foi criada apenas três anos depois da própria Corporação, em 1857, e hoje conta com 50 integrantes, dividida em banda de concerto, banda para desfile, quarteto de saxofones, quinteto de metais e, a mais recente delas, a banda show, criada pelo capitão Silva após assumir o posto de maestro, em 2021. É esse grupo, composto por oito militares, que tem se apresentado no Litoral do Estado, com um repertório que agrada a todo tipo de público.
“Tocamos vários estilos musicais para agradarmos a todos, para que ninguém vá para casa chateado por não ouvir o seu gosto musical preferido. Nós tocamos rock nacional, pagode, MPB e sertanejo, do universitário ao raiz”, destaca Silva.
Mas o que embala mesmo a galera é o sertanejo. “Nós começamos no sertanejo universitário, que são as mais modernas, que os adolescentes conhecem, e depois terminamos com o raiz, que as pessoas mais velhas curtem. Entretanto, hoje temos visto muitos adolescentes cantando ‘Boate Azul’, ‘Ainda Ontem Chorei de Saudade’, que são músicas mais antigas, e isso é muito legal”, celebra.
Para ele, que tem na música sertaneja seu estilo preferido, esse carinho tem um gosto especial. “Esse é o meu último ano. Me aposento em 2025 após 35 anos como policial e 30 anos na banda. Esse é um legado que ficará para a Polícia Militar e para os paranaenses”, finaliza.
AGENDA CHEIA — A banda já passou pelos Palcos Sunsets de Matinhos, Caiobá, Guaratuba e Praia de Leste, e está com a agenda cheia nesta temporada. Mais shows estão na rota, desta vez com apresentações em Pontal do Paraná: na sexta (10) no Palco Sunset de Ipanema; no sábado (11) no Centro de Exposições da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) em Shangri-lá; e no domingo (12) no Palco Sunset de Shangri-lá.
E quase não dá para atender a demanda. Em média, são cerca de 40 apresentações por mês durante o ano, desde cerimônias no Palácio Iguaçu e outros órgãos do Executivo Estadual, na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça e outras instituições públicas, mas também em ocasiões especiais, como a apresentação para as crianças internadas no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Dia das Crianças, em 12 de outubro.
“Tem vídeos que viralizaram na internet das crianças dentro do quarto cantando junto, dançando, e isso não tem preço, faz com que todo o esforço, todos os dias que estamos longe da nossa família, todo esse sacrifício valha a pena. Porque a gente vê que estamos contribuindo com outros seres humanos que têm necessidades muito maiores que as nossas”, explica o policial militar e saxofonista da banda, sargento Gabriel Castro.
Para ele, esse contato próximo da comunidade também serve de inspiração, sobretudo para os pequenos. “Eu mesmo já tive experiências de crianças virem falar comigo, me dizendo ‘agora eu tenho o sonho de ser policial, quero fazer o que vocês fazem’. Isso, para gente, não tem preço”, destaca o sargento.
“É maravilhoso porque conseguimos contribuir para a segurança pública de uma forma diferente. A cultura, principalmente a música, tem o poder de chegar onde nenhuma outra área humana chega”, acrescenta. “Isso faz com que o cidadão veja o policial militar com outros olhos. Vemos crianças que antes olhavam para nós de forma receosa e, depois que a gente se apresenta, elas têm muito mais naturalidade”, complementa.
Ele também lembra de uma situação, em uma edição passada do Verão Maior, que o marcou. “Teve o caso de uma menina que veio, me deu um abraço e o pai dela, muito emocionado, pediu para tirarmos uma foto. Depois ele me contou que ela é autista e sempre teve medo da polícia, e a banda simplesmente quebrou isso. Todo aquele medo, o receio que ela tinha, perdeu graças ao poder da música”, disse.
O sargento Raphael Barboza, também integrante da banda desde 2011, é uma das pessoas que dá voz ao octeto da banda show da PM. Além dele, o grupo é composto por baterista, guitarrista, baixista, trio de metais e mais um cantor. “Na banda eu sou classificado como saxofonista, porém no dia a dia quando a formação é de banda militar eu toco flauta, também toco teclado quando preciso e agora, de um ano para cá, estou cantando também”, afirma.
“Das experiências que eu tenho na banda em vários segmentos, cantar é a que surpreende mais, porque a sensação é de que a gente está com a cara mais amostra com o público, e a recepção deles parece que é muito diferente, é muito mais calorosa, mais especial, vamos dizer assim, para quem está ali cantando”, ressalta.
Ver policiais militares em um ambiente diferente do habitual, levando diversão por meio da música, é uma quebra de paradigma e de preconceitos, segundo ele. “A sociedade tem uma visão da polícia apenas repressiva, sendo que essa não é a nossa função principal. Ela é muito mais preventiva do que as pessoas pensam. E quando a gente coloca uma farda, sobe num palco para cantar, a gente causa estranheza num primeiro momento, mas depois de um tempo, todo mundo se surpreende”, acrescenta.
É o sargento Barboza quem faz a parte de produção musical da banda show, com a escolha do repertório a ser tocado nas apresentações. Os shows contam com cerca de 18 músicas, com uma hora e meia de duração. Mas as vezes é difícil encerrar.
“Domingo passado (05) nos apresentamos em Guaratuba e foi unanimidade na banda: foi a melhor apresentação que fizemos, tanto em qualidade musical quanto de receptividade do público, ao ponto de acabar o repertório e o povo pedindo mais uma, mais uma”, celebra o cantor. “Tivemos que pegar uma do repertório do ano passado para terminar, então foi uma situação bastante especial pra gente.”
A solução, agora, é deixar mais músicas na cartola para os próximos shows. “Antes não tínhamos essas extras, agora teremos. Estava preparando a sequência dos próximos shows e já deixei algumas músicas que, se precisar, estão na manga”, completa.
VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.
Fonte: Governo PR
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