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Invest Paraná anuncia nova etapa de programa inovador que aposta nos produtos regionais

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Com o nome de Laboratório de Bionegócios VRS LAB+, a segunda fase do Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) vai aplicar os planos de ação desenvolvidos pelas comunidades na primeira etapa do programa da Invest Paraná, agência de captação e fomento de negócios do Governo do Estado.

Para isso, o VRS LAB+ vai implementar uma série de ações voltadas ao desenvolvimento das cadeias de valor do programa por meio da validação de novos processos, interlocução para melhoria do ambiente de negócio e institucional, aprofundamento de pesquisas, estudos e análises, além de eventos, oficinas e ferramentas interativas para que os produtos desenvolvidos na primeira etapa fiquem prontos para entrar no mercado ou expandir sua atuação.

O VRS é um programa baseado no desenvolvimento sustentável, com objetivo de valorizar as qualidades econômicas e culturais de cada região do Paraná. O programa tem objetivo de inserir valor comercial à produção de pequenos empreendedores, inclusive artesãos.

Ele atua em quatro regiões com cadeias de valor específicas: na Mata Atlântica do Litoral, com produtos de banana, palmito pupunha, açaí juçara, frutas sazonais e turismo; na região Centro-Sul, com erva-mate e pinhão; no entorno da futura Represa do Miringuava, em São José dos Pinhais, na produção agrícola local e com o potencial turístico das propriedades rurais, e no Vale do Ribeira, onde atua com produtores de tangerina, mel e artesanato.

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Entre os produtos que vão ganhar tração nessa etapa do VRS estão a farinha de pinhão, que já chamou a atenção inclusive do mercado internacional; subprodutos da erva mate, como energético, insumos para a indústria da beleza e a bebida na forma solúvel; óleos essenciais produzidos da tangerina; o açaí juçara processado; além do turismo sustentável.

O público-alvo da atuação envolve associações, produtores, empresas âncora regionais e pequenos e médios empreendedores que compõem as cadeias de valor mapeadas pela Invest Paraná. A proposta é de que o laboratório seja um ambiente de interação entre o setor produtivo, financeiro, gestão pública e academia para proporcionar arranjos institucionais, políticos, econômicos e ambientais para implementação das ações definidas em cada território trabalhado

No conceito do VRS, bionegócios são ações que atendem os seguintes requisitos: uso sustentável dos recursos naturais, técnicas produtivas que protegem a biodiversidade, proteção aos conhecimentos tradicionais e estímulo a negócios justos e inclusivos.

AÇÕES – O VRS LAB+ inclui a validação de produtos e soluções desenvolvidos na primeira etapa do Vocações Regionais Sustentáveis de cada cadeia produtiva do programa. Para isso, serão desenvolvidas ações como mapeamento de fornecedores, estudo de potencial de mercado dos produtos, oficinas com empresários, levantamento de pontos de comércio, prototipação de embalagens e aplicações e um núcleo de marcas de bioeconomia.

“O Laboratório de Bionegócios VRS LAB+ será um momento de testagem das experiências do primeiro módulo, em um processo de aprimoramento da renda das comunidades, mantendo as florestas em pé, dentro do critério de sustentabilidade”, aponta o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato.

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A segunda etapa do VRS também inclui o novo site do programa, lançado em outubro. Como o novo módulo envolve a comercialização e promoção da bioeconomia paranaense, a plataforma ganhou novos elementos e ferramentas de promoção dos produtos regionais.

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA – A Invest Paraná vai contratar uma fundação universitária para prestar apoio na segunda etapa do VRS. As instituições interessadas devem ser de universidades paranaenses e podem se inscrever no site da Invest Paraná.

A Fundação dará suporte de pesquisa, desenvolvimento e inovação dentro do VRS LAB+, prestando apoio operacional em eventos, pesquisas de campo, oficinas, notas técnicas e outras ações. A contratação da fundação de apoio vai incluir bolsas de estudo para quem cursa mestrado ou doutorado, como também para os alunos de graduação.

“Essa etapa será uma junção do conhecimento de mercado da Invest Paraná com o conhecimento acadêmico das universidades e, claro, com o conhecimento tradicional que as comunidades trazem”, afirma Banzato.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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