7 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    IDR-PR é responsável por duas das cultivares de feijão mais comercializadas no Brasil

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    O Paraná tem as duas cultivares de feijão que se destacam como as mais multiplicadas e comercializadas em todo o País: o IPR Sabiá, do grupo carioca, e o IPR Urutau, do grupo preto. Elas são resultado de anos de trabalho de pesquisadores do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), hoje denominado Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).

    “Há um grande esforço para melhorar cada vez mais o desempenho no campo, produzindo plantas com arquitetura correta para colheita mecânica e com tolerância às pragas, doenças e problemas climáticos”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “O fruto desse esforço é que temos mais de 40 cultivares de feijão disponibilizadas”.

    O feijão é uma cultura de extrema importância para o Brasil, sendo um dos alimentos básicos na dieta da população. O Paraná possui condições climáticas favoráveis e uma estrutura agrícola bem desenvolvida, o que permite uma produção significativa de feijão com alta qualidade e que entrega mais quilos por hectare. De acordo com Ortigara, o Estado também tem o privilégio de contar com parceiros que trabalham muito próximos à pesquisa e multiplicam essas sementes para os agricultores do Brasil.

    Segundo indicadores do Controle de Produção de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na safra 2022/23 e 2023/24 foram implantados no Brasil 22.759,6 hectares de campos de produção de sementes de cultivares de feijão do grupo comercial carioca, e 8.089,5 ha de campos de sementes de feijão do grupo comercial preto.

    A cultivar IPR Sabiá está em primeiro lugar no grupo comercial carioca, com 3.864,9 hectares de área de produção de sementes, o que representa 16,98% da produção total de sementes desse grupo no Brasil.

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    Já no grupo comercial preto, a cultivar IPR Urutau lidera com 4.351,8 ha, ou 53,8% da área de produção de semente no Brasil, muito à frente da cultivar que ocupa a segunda colocação, que está em 1.301,2 hectares (16,09% da área). A IPR Urutau tem sido amplamente multiplicada no Paraná e contribui para o abastecimento desse tipo de feijão em todo o País.

    “Considerando as cultivares IPR Urutau, IPR Tuiuiú e IPR Uirapuru, o IDR-Paraná tem uma participação de 66,36% no mercado brasileiro”, aponta José Neto, pesquisador e coordenador de grãos do Instituto.

    TRABALHO CONJUNTO – Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, os dados apontados pelo Mapa são motivo de orgulho para o Instituto e reconhecimento do trabalho histórico de pesquisa no Paraná, no antigo Iapar e no IDR-Paraná. “Mostra o comprometimento da estrutura estadual com a agricultura familiar e com os pequenos agricultores”, enfatiza.

    A diretora de Pesquisa do IDR-Paraná e melhorista em feijão, Vania Moda Cirino, salienta que a qualidade do feijão produzido no Estado é resultado de um trabalho conjunto entre os agricultores, instituições de pesquisa e órgãos de apoio técnico, que tem visado sempre entregar um produto de excelência para os consumidores.

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    “A cultura do feijão é uma das prioridades do instituto, porque tem grande relevância econômica e social para o Estado. É predominantemente produzida por pequenos produtores, constituindo a principal fonte de renda desses agricultores familiares”, explica.

    Fortalecer cada vez mais a pesquisa agropecuária é uma das estratégias do Governo. “Estamos fazendo um esforço de reinvestimento em pesquisa e no uso de recursos da ciência e tecnologia”, complementa Ortigara. Segundo ele, o Estado trabalha nos últimos detalhes para abertura de concurso público, com previsão de 126 pessoas para a pesquisa agrícola e mais de 200 vagas para a assistência técnica e extensão rural. A contratação será possível em razão de economia feita pelo IDR-Paraná,

    LANÇAMENTOS – O IDR-Paraná lançou este ano duas novas cultivares de feijão: a IPR Águia e a IPR Cardeal. A IPR Águia, do grupo comercial carioca, destaca-se pela alta tolerância ao escurecimento dos grãos, característica desejada por todos os elos da cadeia produtiva e especialmente importante para os agricultores, já que permite estocar a produção e decidir sobre o melhor momento para a venda.

    Já a IPR Cardeal, de grãos vermelhos (tipo Dark Red Kidney), desenvolvida para o segmento de exportação, será utilizada para a indústria de enlatados e conservas. Com ciclo de 78 dias, ela pode alcançar produtividade de 3 toneladas por hectare. É resistente à ferrugem e ao mosaico comum; moderadamente resistente à antracnose, mancha angular e murcha de curtobacterium; e suscetível a mosaico dourado, crestamento bacteriano comum e oídio.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Governo reúne 17 expositores para apresentar o turismo paranaense na ExpoLondrina

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    O turismo paranaense está sendo promovido pelo Governo do Estado durante a 63° Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina), uma das principais feiras agropecuárias do País. A Secretaria do Turismo (Setu-PR) está divulgando do segmento durante a feira, que segue até o próximo dia 13.

    A pasta reuniu 17 expositores de artesanato e gastronomia de onze municípios paranaenses dentro do espaço Expo Sabores. E no pavilhão Expo Negócios e Varejo, estão dez expositores de hotéis, resorts, estâncias, agências turísticas e demais serviços do setor.

    “Essa é uma grande feira, tanto em retorno financeiro aos expositores quanto de viabilidade ao Paraná. Por isso a importância de trazermos o turismo estadual para cá, junto de quem conduz o setor, que são as empresas, trabalhadores e prestadores de serviços turísticos”, disse Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo.

    Organizada pela Sociedade Rural de Londrina, a exposição ocupa mais de 200 mil metros quadrados, com aproximadamente 300 expositores e deve atrair um público estimado em 500 mil visitantes. Ela é uma plataforma estratégica para empresas que desejam se expandir no mercado, fortalecer sua marca e criar novas conexões com clientes e parceiros comerciais.

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    “A ExpoLondrina é importante também ao turismo, atraindo visitantes de todo o Brasil e mundo, além de investimentos que consolidam Londrina como destino em destaque. Os hotéis estão lotados, os restaurantes cheios e toda a cadeia econômica da cidade está em movimento na cidade”, explicou Herica Galli, diretora de Turismo do município.

    OPORTUNIDADE – Em 2024, a ExpoLondrina recebeu mais de 470 mil visitantes e movimentou cerca de R$ 1,26 bilhão em negócios, além de gerar aproximadamente 9 mil empregos diretos e indiretos. Uma boa oportunidade aos expositores da feira.

    “Agradeço muito ao Governo do Estado e à Secretaria do Turismo pela oportunidade de estar mostrando o meu trabalho e conhecer novos clientes”, disse a expositora Elisa Gerais Greca, da empresa Ofício.

    Rosangela Silva, também agradeceu ao Estado pela oportunidade. “Faço parte do projeto Caminhos do Limoeiro, que fomenta o turismo rural em Londrina, vendendo as minhas geleias artesanais. Eu agradeço a oportunidade de estar aqui com a Secretaria do Turismo, que tem feito com que o setor estadual expanda cada vez mais”, ressaltou.

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    IMPACTO POSITIVO – A ExpoLondrina tem um impacto direto na região, impulsionando o comercio, a industria hoteleira, restaurantes e serviços, além da geração de empregos, fixos e temporários.

    “Esse é um dos grandes eventos do setor da América Latina, por isso o fomento ao turismo é importante, porque a feira movimenta o comércios, hotéis e gira a nossa economia. Hoje nós percebemos que além de toda a questão do agronegócio, que é a base do evento, o turismo também tem espaço como mercado. Agradeço ao Governo do Estado pelo apoio à programação”, afirmou Fernando Teixeira, presidente do Londrina Convention & Bureau.

    Fonte: Governo PR

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