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IAT orienta sobre cuidados com filhotes de aves encontrados fora do ninho

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Junto com a primavera e o verão, as estações mais quentes do ano, chega também o período de reprodução de diversos animais da fauna silvestre. Momento de ter atenção redobrada para não prejudicar a renovação das espécies, especialmente no caso das aves.

Médico veterinário do Instituto Água e Terra (IAT), Pedro Chaves de Camargo explica que é comum nessa época que pássaros como pardais (Passer domesticus), rolinhas (Columbina talpacoti e Columbina picui), e bem-te-vis (Pitangus sulphuratus), entre outros, façam ninhos pelos forros, calhas e varandas de casas e apartamentos ou em áreas de construção, além de praças e jardins de centros urbanos.  

Para evitar acidentes, garantindo a reprodução plena das aves, o profissional separou algumas dicas do que fazer ao avistar o ninho ou um filhote de pássaro. Por exemplo, ao encontrar um filhote fora do ninho, é preciso levar em consideração as seguintes características:

 – Sem penugem: é um ninhego, um filhote muito novo que não deve sair do ninho. Se seguro, tente devolvê-lo ao ninho com cuidado.

 – Pouca penugem: este filhote está começando a explorar o ambiente, mas ainda tem pouca mobilidade. Observe de longe e verifique se os pais estão próximos.

 – Coberto de penugens: é um pássaro jovem que está aprendendo a voar e, por isso, pode estar pulando ou se debatendo no chão. Os pais estão por perto ajudando, então evite intervir.

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O que fazer:

– Filhote fora do ninho, mas sem ferimentos: observe a distância. Os pais provavelmente estão cuidando dele. Caso os pais não apareçam por alguns minutos, o filhote deve ser manejado cuidadosamente ao ninho, para evitar que predadores o peguem.

– Filhote ferido: coloque-o com cuidado em uma caixa segura e acione a Secretaria de Meio Ambiente da sua cidade ou um Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS). Há espaços deste tipo em Curitiba, Londrina, Cascavel, Guarapuava, Maringá e Foz do Iguaçu.

Ainda de acordo com o veterinário, o manejo do animal deve ocorrer de forma rápida, mas com delicadeza, para evitar que seu desenvolvimento seja afetado futuramente. “O que é importante observar sempre no caso de aves caídas é se há um ninho em volta para que o animal possa ser colocado rapidamente de volta ao seu lugar de origem. Isso evita que se faça muito manejo e que ele fique sobre cuidado humano, o que pode comprometer a soltura e o seu desenvolvimento futuramente”, afirma.

Ele reforça, também, que o cuidado imediato dos filhotes é fundamental para aumentar as chances de sobrevivência, possibilitando assim que outros animais que necessitam de maior cuidado sejam atendidos nos centros especializados em fauna silvestre.

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“Seguindo essa ordem de ações, conseguiremos fazer com que o maior número possível de indivíduos tenha a chance de se desenvolver e virar um adulto, para voar e reproduzir. Quanto mais animais forem tirados do meio ambiente e encaminhados a instituições de atendimento, mais se sobrecarrega esses locais, comprometendo, inclusive, o atendimento à fauna vitimada por outros fatores”, destaca Camargo.

Outra dica importante do especialista: mexer nos ovos ou alterar e tirar o ninho do local é crime ambiental, previsto na lei de crimes ambientais nº 9.605/98.

AJUDE A FAUNA – Ao avistar algum animal silvestre ferido entre em contato por meio da Ouvidoria do Instituto Água e Terra (IAT) ou com o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar do Paraná. Isso vale, também, para o fazer denúncias de atividades ilegais contra animais,

Se o cidadão preferir, pode também ligar para o Disque Denúncia 181. É preciso informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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