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IAT emite licenças de ampliação de frigorífico em Umuarama e construção de usina em Toledo

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O Instituto Água e Terra (IAT) finalizou dois processos de licenciamento ambiental que vão resultar em um investimento estimado de R$ 130 milhões no Paraná. As Licenças de Instalação (LI) permitirão a ampliação do frigorífico da Plusval, em Umuarama, na região Noroeste, dobrando a capacidade de produção de carne de aves da planta industrial, e o início da construção de uma nova usina de biogás em Toledo, no Oeste. Os documentos foram entregues nesta terça-feira (06) por diretores do IAT durante a edição 2024 do Show Rural, em Cascavel, no Oeste do Estado.

“A determinação do governador Ratinho Junior é para que o patrimônio natural do Paraná, como a água e o solo, seja usada como forma de melhorar a qualidade de vida da população. É uma gestão que prioriza o meio ambiente, mas sem esquecer o ambiente de negócios. São ações paralelas que resultam no verdadeiro desenvolvimento sustentável”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Um dos licenciamentos garante o início das obras de ampliação do frigorífico da Plusval Agroavícola, em Umuarama. A expansão vai dobrar a atual capacidade de abate da planta industrial, chegando a 200 mil aves/dia, com investimento estimado em R$ 50 milhões. O planejamento prevê a contratação de até mil novos colaboradores e a abertura de um terceiro turno de produção – o quadro atual conta com 500 funcionários.

“A produção após essa obra será 24 horas por dia, com o triplo do número de funcionários. Fizemos toda uma análise ambiental muito rigorosa, que permitiu a emissão desta licença”, disse o chefe do escritório regional do IAT em Umuarama, Luis Carlos Borges Cardoso.

A empresa, que nasceu em 2020 de uma associação entre a Frangos Pluma e a cooperativa C.Vale e ocupa o antigo abatedouro da Averama, modernizado e ampliado, é dona da marca Levo e um dos cinco frigoríficos do Estado que pode ser habilitado a comercializar frango para a China. O Paraná lidera a produção de frango no Brasil com mais de 1 bilhão de unidades abatidas por ano, com exportações que alcançaram US$ 3,6 bilhões nessa cadeia em 2023. O Estado responde, sozinho, por cerca de um terço da produção da carne no País.

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USINA EM TOLEDO – Toledo vai ganhar a primeira usina de saneamento rural para produção de bioenergia nos próximos anos. A capacidade de geração de energia limpa é de 1,5 megawatts (MW)/hora e 750 m³/hora de biogás para produção de biometano e gás carbônico (CO2), com investimento é estimado em R$ 80 milhões.

A Licença de Instalação (LI) para a construção da unidade administrada pela Cooperativa de Geração de Energias Sustentáveis e Saneamento Rural (Ambicoop) também foi entregue durante o Show Rural. O documento emitido pelo IAT é uma das condicionantes do licenciamento ambiental que possibilita a operação da usina.

A planta industrial será instalada em uma área de 45,8 mil m² na Comunidade do Rocio e terá condições de processar 991,93 m³ ao dia de substratos, sendo 869,927 m³/dia de resíduos da atividade agropecuária e 122 m³/dia de resíduos da atividade agroindustrial. A partir desta decomposição, o biogás gerado passará por um processo de purificação para ser transformado em biometano para uso na geração de energia e como biofertilizante na adubação de áreas de cultivo agrícolas, de pastagens ou florestais.

Além de produzir energia limpa e sustentável, a iniciativa busca contribuir decisivamente para a redução significativa dos volumes e quantidades de resíduos que são dispostos diariamente no ambiente sem o devido tratamento, diminuindo assim os riscos de contaminação do solo, da poluição das águas e do ar.

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“É um empreendimento inovador, com tecnologia alemã, que vai permitir o tratamento adequado dos resíduos gerados nas propriedades de muitos produtores do Oeste. Isso vai melhorar também a qualidade ambiental de toda a região” destacou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin.

BIOGÁS NO PARANÁ – Dados da Associação Brasileira de Biogás (ABiogás) indicam que a produção nacional de biometano está em aproximadamente 400 mil metros cúbicos/dia e deve chegar a 30 milhões de metros cúbicos/dia até 2030. No Paraná, cerca de 70% do território é propício para o desenvolvimento da produção de biogás e biometano. Isso significa uma produção potencial de mais de 2 milhões de metros cúbicos/dia.

Outro levantamento mais recente do Centro Internacional de Energias Renováveis e Biogás (CIBiogás), por sua vez, mostra que o Paraná é o segundo estado com mais usinas desse tipo no País. Fechou 2022 com 198 plantas de biogás, atrás apenas de Minas Gerais, com 274. De todas essas unidades paranaenses, 136 são de origem agropecuária.

PRESENÇAS – Participaram do ato de entrega os secretários Guto Silva (Planejamento) e Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento); o chefe de Gabinete da Governadoria, Darlan Scalco; e o prefeito de Umuarama, Celso Pozzobom.

Fonte: Governo PR

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Piana participa de encontro sobre programas voltados à segurança alimentar do Paraná

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O governador em exercício Darci Piana participou nesta segunda-feira (7) de um evento sobre o acesso às políticas públicas de segurança alimentar e fortalecimento de cozinhas solidárias no Estado. Promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), o encontro discutiu a importância de programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e Cozinha Solidária para o enfrentamento da fome em todo o País.

O PAA tem como objetivos promover o acesso à informação e incentivar a agricultura familiar, por meio da compra de alimentos produzidos e destinação às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, além das atendidas pela rede socioassistencial, equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Desta forma, o programa promove a inclusão produtiva dos agricultores familiares e garante a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade. Ele é executado por estados e municípios, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Conab.

Piana destacou o apoio do Governo do Estado aos pequenos produtores, com linhas de financiamento e auxílio direto com o Coopera Paraná, o Compra Direta Paraná e o Renda Agricultor Familiar, além de programas como o Banco de Alimentos – Comida Boa, que promove a distribuição de alimentos para instituições sociais, e dos Restaurantes Populares, que auxilia grandes municípios com alimentação de baixo custo.

Apenas no Compra Direta, por exemplo, deverão ser contratadas 185 Associações e Cooperativas, de todas as regionais do Estado, totalizando um investimento de R$ 77 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Nos próximos 12 meses serão entregues 63 gêneros, de 10 grupos: arroz, complementos, farinhas, feijão, frutas, hortaliças, legumes, ovos, pão, polpas e sucos, totalizando 8.300 toneladas.

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“Além dos nossos programas de apoio aos agricultores, grande parte da alimentação das nossas escolas é adquirida do pequeno produtor, buscando ajudar e incentivar a sua produção. Também apoiamos diretamente políticas sociais que fortalecem a segurança alimentar dos paranaenses”, afirmou. “O Banco de Alimentos – Comida Boa, da Ceasa Paraná, que aproveita dezenas de toneladas por mês para fazer com que esse alimento chegue às instituições sociais com qualidade, é outro exemplo de sucesso”.

Ele também ressaltou os investimentos em infraestrutura para possibilitar o aumento tanto de produção quanto de renda ao pequeno produtor. “Temos o programa de estradas rurais, diminuindo o custo e fazendo com que os produtos cheguem ao mercado com qualidade e preço justo. Não é possível um Estado que é o supermercado do mundo ter gente que passa fome ou se alimenta em condições precárias. Com a união de esforços, acredito que podemos fazer ainda mais”, acrescentou o governador em exercício.

“Segurança alimentar não tem ideologia. Barriga vazia não é aceitável, principalmente em um País como o nosso e em um estado como o Paraná, com terras fantásticas, clima extraordinário e um povo trabalhador. Nós temos os melhores índices com relação ao atendimento da segurança alimentar”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

O secretário também destacou o avanço em relação à construção do PAA indígena no Estado. “Foram investidos R$ 1,5 milhão e agora mais um repasse de R$ 2 milhões para a continuidade desse programa. Teremos mais recursos para o combate à fome dentro desse grande programa que é o PAA”, finalizou.

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O superintendente regional da Conab no Paraná, Valmor Bordin, explicou que o evento tem como objetivo fazer com que cozinhas solidárias se habilitem junto ao MDS e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para terem acesso a políticas públicas.

“O registro é apenas um cadastro feito pelas entidades. Já quando ela é habilitada passa a contar com toda a documentação necessária para acessar políticas públicas. Das 80 cozinhas solidárias registradas no Paraná, apenas 23 são habilitadas junto ao MDS para acesso às políticas públicas. Isso é pouco”, comentou Bordin. “Por isso provocamos essa reunião para que haja um avanço e que mais cozinhas possam ser habilitadas.”

Durante todo o dia, estão programadas oficinas e momentos de interação entre técnicos e entidades envolvidas, finalizando em um grupo de trabalho para auxiliar que novas cozinhas solidárias possam ser habilitadas no Paraná.

PRESENÇAS – Participaram do evento o presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz; o deputado federal Elton Welter; os deputados estaduais Professor Lemos e Luciana Rafagnin; o presidente da Fetaep, Alexandre Leal dos Santos; a superintendente Federal do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Leila Klenk; a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Lilan Rahal; e o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba, Leverci Silveira Filho.

Fonte: Governo PR

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