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Histórias de servidores ajudam a contar a trajetória do Palácio Iguaçu em 70 anos

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Recém-formada no curso de datilografia para o uso da máquina de escrever, Merli Garcia não imaginava que, aos 18 anos, entraria no ambiente de trabalho que faria parte da sua vida por mais de quatro décadas. Foi em 1978 que ela começou a trabalhar no Palácio Iguaçu, sede oficial do Governo do Paraná, que comemora 70 anos no próximo dia 19 de dezembro. Das sete décadas do Palácio, Merli já contabiliza 46 anos atuando no local, sendo a servidora na ativa com mais tempo de casa.

Hoje, a servidora atua na Casa Civil, no departamento responsável pela redação de atos oficiais do Governo do Paraná. Mas tantos anos dedicados ao serviço público também se entrelaçam com a história pessoal de Merli. “Além da parte profissional, teve a parte amorosa. Conheci meu esposo, em 1982, nos corredores do Palácio. Tivemos uma troca de olhares, nada sério, mas mexeu com o coração. Dois anos depois, nos casamos e temos dois filhos. Já são 38 anos de casamento”, lembra.

Para celebrar o aniversário do Palácio Iguaçu, inaugurado em 1954, em comemoração aos 100 anos da Emancipação Política do Estado, a Agência Estadual de Notícias lançou a série especial “Palácio Iguaçu 70 anos”.

O especial é dividido em três episódios, que explicam o contexto histórico da construção do Palácio e abrem as portas da sede oficial do governo para mostrar os espaços e as obras de arte presentes. No terceiro episódio, são destacadas as histórias dos servidores que fazem o dia a dia do Palácio Iguaçu.

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Histórias como a de Merli, e também a de José Neres dos Santos, que tem no currículo apenas um local de trabalho: o Palácio Iguaçu. Ainda adolescente, aos 14 anos, ele integrou um grupo de Guardas-Mirins que atuariam na sede oficial do Governo. “Eu passava na frente do prédio, sem saber o que era, e pensava: ‘um dia eu vou trabalhar aí dentro’”, conta.

O projeto Guarda-Mirim promove a inserção de adolescentes, a partir dos 14 anos, no mundo do trabalho e hoje é coordenado pela Secretaria da Educação.

Sua primeira função foi como ascensorista do elevador central do Palácio. Na época, era tudo manual. “Eu precisava girar uma manivela para abrir e fechar a porta do elevador. Às vezes, prendia um ou outro, mas no fim terminava em risadas”, diz. 

Hoje, aos 57 anos ele atua no Núcleo Financeiro Setorial da Casa Civil. “Sempre fui muito curioso e acho que isso me ajudou a evoluir e conseguir oportunidades que me permitiram crescer profissionalmente por aqui mesmo”, diz.

Regina Emilia Greca, a Dona Gica, trabalha no Governo há mais de 20 anos, no cerimonial. Ela é responsável pelas visitas ao Palácio Iguaçu. “Só ano passado mais de três mil pessoas participaram dessas visitas”, afirma.

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Paulo Yamaguchi, há 30 anos no Palácio, é outro personagem emblemático. Como garçom, ele já atendeu a família imperial do Japão, dezenas de chefes de Estado e a princesa da Dinamarca, Benedikte. 

Além de abrigar o gabinete do governador e do vice-governador, o Palácio Iguaçu é a sede da Casa Civil, Casa Militar, Gabinete da Primeira-Dama e da Secretaria da Comunicação. É a partir dele que são publicados os decretos, encaminhados os projetos de lei para a Assembleia Legislativa e divulgadas as ações governamentais para a sociedade. Trabalham nele, ainda, entre centenas de servidores, garçons, cozinheiros, faxineiras, jardineiros, policiais militares, estagiários, e técnicos e especialistas de diversas áreas.

NA TELEVISÃO – Gravada em 4K, a série especial sobre o Palácio Iguaçu ficará disponível no canal do YouTube do Governo do Paraná. Na televisão, o episódio será transmitido na programação da TV Paraná Turismo no canal 9.1 UHF, na TV aberta de Curitiba e Região Metropolitana, e no canal 509 da Claro/NET.

Assista às histórias dos servidores que fazem o dia a dia do Palácio:

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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