10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Governo do Estado vai fortalecer programas e ações de apoio à agroindústria familiar

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    O Governo do Estado vai fortalecer o apoio à agroindústria familiar. Os programas voltados às pequenas cooperativas e associações da agricultura familiar, particularmente o Coopera Paraná, serão mantidos e aperfeiçoados, com editais mais assertivos e diretos centrados em algumas culturas ou regiões.

    “Há um espaço enorme para continuarmos nos organizando”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na abertura do Seminário de Políticas Agrícolas promovido pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), nesta quarta-feira (15).

    “Vamos continuar repassando recursos, especialmente capital de investimento, para agregar valor, para processar na pequena cooperativa”, disse Ortigara. Também está previsto para este ano contratação de novos profissionais para ajudar na gestão e na parte técnica das pequenas cooperativas. “Vamos reforçar o time. Serão igualmente fortalecidos os programas de compra direta da agricultura familiar”.

    O Governo do Estado, disse o secretário, vai construir um processo consequente para que as empresas nasçam pelo empreendedorismo, cresçam e sejam boas. Segundo ele, os programas que já estão em curso continuam.

    Entre eles está o Susaf/PR – Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte. Os municípios que aderem ao Susaf/PR podem autorizar agroindústrias qualificadas com inspeção municipal a vender para todo o Estado. Atualmente, há 21 municípios que aderiram. A intenção é encerrar o mandato do atual governo com pelo menos 200 municípios no Susaf.

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    Ortigara salientou que o governo estadual também tem a possibilidade de fomentar algumas cadeias produtivas com repasse de recursos aos municípios, a exemplo do Programa de Revitalização da Viticultura (Revitis). Para o produtor, o Estado criou o Banco do Agricultor Paranaense. Uma das linhas contempla investimentos para implantação, expansão, modernização e adequações para atendimento às exigências sanitárias de agroindústrias.

    Com o Banco do Agricultor, o Estado banca parte ou todo o juro. A equalização das taxas nessa linha tem como critério a absorção pelo Estado de até três pontos percentuais ao ano em agroindústrias localizadas em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual ou aquelas com faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano.

    Se as empresas estiverem nos demais municípios do Estado, ou o faturamento anual ficar entre R$ 4,8 milhões e R$ 16 milhões, a equalização é de dois pontos percentuais. “Quanto mais para baixo trouxer o custo do dinheiro, mais facilita a vida do agricultor”, afirmou o secretário.

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    EIXOS PROGRAMÁTICOS No encontro, o secretário projetou os eixos em que a política agropecuária paranaense vai se sustentar nos próximos anos: segurança hídrica, segurança energética, segurança tecnológica, segurança sanitária, segurança alimentar e segurança de informação. “Temos que conquistar espaços, mostrar que a gente tem qualidade, tem sanidade, que tem tamanho, que podemos construir uma relação comercial duradoura e de confiança, que podemos ser um bom fornecedor e que temos preço competitivo em dólar”, propôs.

    EXECUÇÃO – O presidente da Fetaep, Marcos Brambilla, salientou que o seminário, que prossegue até quinta-feira (16), reúne lideranças dos sindicatos de trabalhadores rurais de todo o Estado, com o intuito de qualificação e de conhecimento dos planos do governo. “Temos compromisso na execução, para que isso aconteça da melhor maneira e atenda as demandas da agricultura familiar e do trabalhador. A presença do secretário para passar todo o rol de ações que vêm sendo construídas é extremamente importante porque vamos ajudar a fazer isso acontecer na base”, disse.

    Fonte: Governo do Paraná

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    PARANÁ

    Estado auxilia produtores de soja e milho a investirem em ciência na ExpoLondrina

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    Os produtores de milho e soja da ExpoLondrina puderam conhecer um pouco mais sobre produção sustentável, manejo de solo e como enfrentar alguns dos principais problemas dessas culturas nesta quinta-feira (10), durante o 2º Seminário Regional de Produção Sustentável de Grãos: Soja/Milho, evento que faz parte da programação da Via Rural Smart Farm, espaço do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) na ExpoLondrina.

    O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, destacou a importância de se conversar sobre as questões técnicas das diversas culturas desenvolvidas no Estado. “A vida da gente é um processo de aprendizagem contínua, a gente está aprendendo todo dia, mesmo achando que sabe tudo, sempre tem a possibilidade de aprender alguma coisa, numa palestra, numa consideração, numa colocação que às vezes a gente está vendo”, disse.

    Ele também reforçou a necessidade de se mudar os conceitos que se criam sobre a agropecuária e que isso é um desafio para os produtores, que todos os dias se esforçam para implementar boas práticas em suas lavouras. “Muitas vezes tem um lado que quer desmoralizar ou quer colocar que nós estamos aqui produzindo, mas que nós não somos sustentáveis, que não estamos cuidando do meio ambiente. Pelo contrário. Principalmente nós aqui no Paraná, pois aqui nós cuidamos do meio ambiente, nós estamos no estado mais sustentável do Brasil”, reforçou.

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    O seminário é importante diante do crescimento da produção. Na safra 24/25, o milho de 2ª safra já está todo plantado. A estimativa é que foram semeados em torno de 2,6 milhões de hectares. Por enquanto está mantida a previsão de produção próxima a 15,9 milhões de toneladas, feita pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral). A expectativa de produção para a soja está mantida em pouco mais de 21 milhões de toneladas.

    Celso Daniel Seratto, engenheiro agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), foi o palestrante sobre “Manejo de solos e água, nematóides e plantas daninhas”. Ele discorreu sobre como o adensamento e compactação de solo é causado e como pode impactar no desenvolvimento das culturas e absorção da água e como diminuir este impacto.

    Seratto deu exemplos de produtores que aderiram às medidas sugeridas pelo IDR-Paraná e conseguiram contornar o problema. O agrônomo também explicou sobre o manejo correto e tipos de nematóides. Além disso, deu dicas sobre mixes de safras que podem gerar bons resultados nas culturas.

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    Michele Regina Lopes da Silva, também do IDR-Paraná, falou sobre “Desafios para o Manejo do Complexo de Enfezamento do Milho: Resultados da Rede CEM”. Ela destacou o funcionamento da doença e as formas de identificá-la, além de explicar sobre o inseto vetor conhecido como “cigarrinha do milho”, seu desenvolvimento, como transmite a doença para as lavouras, como fazer o controle e prevenção do inseto e as ações do IDR-Paraná para combater o problema.

    Renan Ribeiro Barzan, gerente regional de extensão rural do IDR-Paraná de Londrina, destacou a importância do evento para os problemas atuais da cultura do milho. “Nós temos nos últimos anos enfrentado a problemática do complexo de enfezamentos na cultura do milho e o IDR-Paraná, junto com uma rede de pesquisa, tem apresentado muitos resultados para solucionar esse problema”, afirmou.

    O evento também contou com uma palestra do engenheiro ambiental Charles dos Santos, da CS Ambiental, que abordou o tema “Diagnóstico ambiental rural para a sustentabilidade na produção de grãos”.

    Fonte: Governo PR

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