10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Governo destina mais de R$ 344 milhões para estruturas esportivas nos municípios

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    O estímulo à prática esportiva é uma das linhas de ação do Governo do Paraná. Desde 2019, já foram repassados para essa política, que é voltada a promoção do lazer e o bem-estar da população, R$ 344.975.975.14,99, a 300 municípios de todas as regiões, via Secretaria das Cidades. São obras como espaço Meu Campinho, complexos esportivos, ciclovias, pistas de skate, parcões, campos de futebol, arenas multiuso, arenas eco lutas e equipamentos para esses espaços.

    Na prática, a iniciativa leva mais qualidade de vida e segurança para as comunidades atendidas. É a constatação de Cauan, 16anos, Bruno, 13, e Kauã Felipe, 16, estudantes do ensino médio e fundamental dois, que passam parte de suas horas livres em uma quadra de futebol sintético construída com recursos do Programa Meu Campinho.

    Os três moram na localidade de Avencal, em Piên, município da Região Metropolitana de Curitiba, com pouco mais de 13,6 mil habitantes (IBGE, 2020). “É uma ideia boa, para nós e para as crianças”, disse Cauan. “À noite, é bom para combater o estresse, bem melhor que aquele campo de areia que tinha antes. Sempre tem gente aqui”, acrescenta Bruno. “Agora tem mais movimento e ficou melhor, mais agradável”, completa Kauã Felipe.

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    Para a secretária das Cidades, Camila Mileke Scucato, o esporte tem importância fundamental na vida das pessoas. “O esforço que fazemos, em atenção às determinações do governador Ratinho Junior, tem o objetivo de permitir o acesso e estimular a prática esportivas e de atividades de lazer”, afirma Camila.

    O município de Piên, desde janeiro de 2019, recebeu liberações que somam mais de R$ 47 milhões, do Programa de Transferência Voluntária, e também via operações de crédito, para diversas obras. Desse total, R$ 786.749,11 viabilizaram a implantação de uma quadra de piso sintético, uma unidade completa Meu Campinho e a reforma de um Ginásio de Esportes.

    Além da região do Avencal, que recebeu a unidade Meu Campinho, foram beneficiados, também, o distrito de Trigolândia, com a reforma dos ginásios de esportes Vitória Santina Greipel e Antonio Batista Sobrinho.

    Para o prefeito do município, Maicon Grosskopf, o grande volume de obras é resultado da política municipalista da administração estadual. “O Governo do Estado tem sido um governo próximo da gente. Obras aguardadas há décadas estão saindo do papel. A Secid teve um papel fundamental na tramitação de processos, destinação de recursos e na liberação de pagamentos, disponibilizando toda a estrutura necessária para colocar Piên como um canteiro de obras”, disse Grosskopf.

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    MEU CAMPINHO – As estruturas têm como principais objetivos levar a regiões mais vulneráveis estruturas para a prática do esporte e criar espaços de convivência e de lazer em ambiente familiar. Ao mesmo tempo, a intenção, ao incentivar a prática esportiva, é criar hábitos saudáveis.

    INVESTIMENTOS TOTAIS – A somatória de investimentos em todo o Estado alcançou uma grande variedade de obras e aquisições, além do Programa Meu Campinho, e beneficiou os moradores de 300 municípios. As ações estão em diversos estágios de execução, o que inclui autorizações para licitação, autorização homologação de contratos, em execução e já entregues.

    Fonte: Governo PR

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    Colégio de Ibaiti une inovação, moeda digital e sustentabilidade em projeto de reciclagem

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    O Colégio Estadual Aldo Dallago, em Ibaiti, no Norte Pioneiro, encontrou uma maneira de aliar a conscientização e o cuidado com o meio ambiente ao estímulo à inovação, além de envolver toda a comunidade escolar: o projeto “Movimento CEAD Recicla”.

    O projeto foi uma ideia da professora Erika Gelinski e tinha como proposta que os alunos se organizassem para encontrar uma solução para o descarte inadequado de resíduos no ambiente escolar e em suas imediações, especialmente tampas e garrafas plásticas.

    “Os alunos se encarregaram da divulgação de uma campanha sobre a arrecadação de garrafas PET, realizaram pesquisa sobre reciclagem e fizeram a conscientização da comunidade escolar”, conta.

    Nessa primeira etapa do projeto, as tampas e garrafas arrecadadas eram destinadas a uma ONG de Curitiba. Como forma de incentivo, a turma que mais arrecadasse seria premiada com uma pizza ao fim do semestre.

    Entretanto, ainda em 2024, a ONG deixou de coletar material reciclável. Isso fez com que o próprio colégio assumisse a atividade, que ficou a cargo do Clube de Ciências, implementado em agosto do mesmo ano. Os alunos do clube, então, idealizaram uma forma de otimizar o processo de coleta. Sob a supervisão do professor de Robótica, Matheus Vigilato de Morais, eles projetaram e construíram uma máquina para a contagem automática das garrafas.

    Utilizando uma placa Arduino e componentes desenvolvidos pelos próprios alunos, a máquina registra a coleta em um banco de dados e exibe, em um monitor fixado na parte frontal, a quantidade arrecadada por turma. “O processo é muito simples e foi desenvolvido para criar uma interação com a máquina o mais fácil, divertida, dinâmica e gamificada possível”, explica Matheus.

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    No mesmo ano, o dispositivo foi apresentado na feira de inovação do Norte Pioneiro do Estado – a GeniusCom, que acontece anualmente na cidade de Jacarezinho – conquistando o 2º lugar na categoria NP Maker Senior.

    “A proposta dos Clubes de Ciência é justamente aproximar os alunos da produção científica, estimulando a busca por soluções inovadoras com o desenvolvimento de tecnologias que impactem o seu cotidiano”, afirma o secretário estadual de Educação, Roni Miranda. “São 200 clubes no Paraná, que beneficiam 6 mil estudantes”.

    Com a arrecadação, surgiu a necessidade de se dar uma destinação ao material coletado. Assim, os alunos também desenvolveram um processo para a transformação das garrafas PET em filamentos para uso em impressoras 3D.

    “Com isso transformamos vários quilos de plástico que poderiam ser descartados de forma incorreta em novos produtos”, avalia Matheus. Utilizando a impressora 3D, cedida por ele à escola, são criados objetos para uso dos próprios alunos, como porta-mochilas e componentes para as aulas de robótica, por exemplo.

    “O projeto impacta positivamente o ambiente escolar, porque demonstra na prática as ações realizadas, além de instigar a participação dos demais alunos no desenvolvimento de novos projetos”, destaca o diretor Flávio Batista dos Santos.

    MOEDA PEDAGÓGICA – Para continuar estimulando a arrecadação do material reciclável, a equipe do Aldo Dallago apostou em outro incentivo: ao invés da pizza semestral, as turmas passaram a receber pelas garrafas coletadas uma moeda pedagógica digital, fruto de outro projeto da escola, o CEAD$. Mensalmente, para a turma que mais arrecada garrafas, são distribuídas cinco moedas para cada aluno.

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    O projeto CEAD$ foi inicialmente desenvolvido como uma estratégia para estimular os alunos a terem uma participação ativa nas aulas, melhorar a frequência e conscientizar sobre o ambiente escolar.

    A ideia foi concebida pelas professoras Erika e Selma Ramalho, com ajuda do professor Matheus, e consiste na distribuição semanal das moedas pedagógicas aos alunos como forma de premiação, considerando frequência, desempenho nos recursos educacionais digitais e rendimento diário.

    Elas podem ser utilizadas para a aquisição de itens, como material escolar, uniformes, brinquedos e alimentos, que estão disponíveis na loja virtual da escola, onde os alunos também verificam seu saldo e compras anteriores.

    “É um meio de incentivar os alunos a estudar mais, a se comportar nas aulas, a não faltar. Hoje em dia eu estou mais focado nos estudos”, diz o aluno Ryan Carlos dos Santos Reis, que está no 9º ano do Ensino Fundamental e tem feito bom uso das moedas arrecadadas. “Há pouco tempo eu comprei uma camiseta do uniforme”. Os itens comprados são entregues às quintas-feiras nas salas de aula.

    “A equipe gestora abraçou a causa, auxiliando na implementação, promovendo a loja entre os responsáveis e contribuindo com doações para torná-la ainda mais atrativa”, conta Erika. A iniciativa também recebe apoio da comunidade escolar na arrecadação de brindes.

    Segundo ela, o projeto comprova que a colaboração e o trabalho em equipe podem transformar o ambiente educacional, tornando a experiência escolar mais envolvente e significativa para todos.

    Fonte: Governo PR

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