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Fazenda empossa membros do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais

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O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, empossou na terça-feira (28) os novos membros do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais (CCRF) na sede da Fazenda Estadual, em Curitiba. O auditor fiscal Gilberto Calixto assumiu a presidência do órgão colegiado, em substituição a José Cesar Sorgi Pinhaz. Calixto era conselheiro titular do CCRF e chefe da Assessoria de Assuntos Econômico-Tributários (AAET) da Fazenda.

Além do novo presidente, Luciana Nara Trintim foi empossada como conselheira titular e Renato Melo Milanese como conselheiro suplente. Davidson Benjamim Lessa Mendes e José Cesar Sorgi Pinhaz também assumiram postos de representantes fiscais.

“Gostaria de reafirmar nosso compromisso de fazer tudo o que é possível para sustentar esta instância, de alta relevância para o funcionamento da economia. Todos aqui sabem da necessidade inadiável, urgente, de termos um mecanismo mais fluido, mais natural nas questões tributárias no Brasil, e estamos confiantes de que avançaremos na modernização e eficácia dos processos fiscais”, destacou.

CONSELHO – O Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais é um órgão colegiado que atua como segunda e última instância nos procedimentos administrativos fiscais. Ele é composto por 12 conselheiros indicados pelo Estado (seis titulares e seis suplentes) e outros 12 conselheiros indicados por entidades de setores econômicos da iniciativa privada (também seis titulares e seis suplentes).

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“Estou em atividade há quase 30 anos, já atuei como representante e conselheiro também. Deixo registrado o compromisso com a defesa e a aplicação da legislação tributária, com respeito principalmente aos princípios da publicidade, economia processual, motivação e celeridade, assegurando o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a eles inerentes”, disse Calixto.

Os indicados pelo Governo são obrigatoriamente auditores fiscais e procuradores do Estado em atividade. Os conselheiros indicados pela sociedade civil devem ter curso superior e, preferencialmente, experiência nas áreas de Direito e Direito Tributário.

O Conselho é responsável pelo julgamento em segunda instância administrativa dos recursos de contribuintes que contestaram multas confirmadas pela primeira instância. O CCRF lida com três impostos de competência da Receita Estadual, responsável pelo julgamento em primeira instância: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que apresenta o maior número de processos; o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD); e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Além dessas atividades, o Conselho também visa aprimorar o sistema tributário, entre outras funções definidas pelo seu regimento interno. As sessões ordinárias das câmaras ocorrem nas segundas e quartas-feiras, das 17h às 18h. Já as sessões ordinárias do Pleno do CCRF são realizadas nas terças e quintas-feiras, no mesmo horário.

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MODERNIZAÇÃO – Nos últimos três anos, o CCRF, em parceria com a Receita Estadual, tem se dedicado à digitalização de documentos e processos, resultando em uma drástica redução de pendências processuais com a implantação do Sistema de Lançamento de Ofício e Processo Administrativo Fiscal Eletrônico (e-PAF). De agosto de 2023 a maio de 2024, o número de processos pendentes caiu cerca de 62%, passando de 1.100 para apenas 419 processos.

Lançado em 2019 com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sob o programa Profisco I, o e-PAF foi desenvolvido para modernizar a gestão dos autos de infração. O sistema se destaca por sua integração com outros sistemas corporativos, facilitando operações como pagamentos, parcelamentos fiscais e o uso de procurações eletrônicas. Além disso, permite um acesso mais rápido e organizado ao histórico de documentos e eventos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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