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Fazenda contrata consultoria para desenvolver novo modelo de orçamento público

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A Secretaria da Fazenda do Paraná, por meio da Diretoria de Orçamento Estadual e da Assessoria de Modernização Fazendária, contratou nesta quarta-feira (27) o Instituto Publix, via licitação, para prestar consultoria na implementação do projeto chamado Modelo de Orçamento para Resultados, que integra o Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Paraná (Profisco II). É uma ideia pioneira no País.

O documento assinado pelo secretário da Fazenda do Paraná, Renê Garcia Junior, é mais um passo para desenvolver o novo sistema do modelo de gestão que visa conferir ainda maior qualidade na aplicação dos recursos e proporcionar mais eficiência e efetividade à gestão orçamentária, como instrumento de desenvolvimento econômico e social.

“O orçamento moderno, modelo desenvolvido no âmbito da nova gestão pública, visa apresentar um sistema completo integrado com o planejamento, que objetiva dar mais qualidade e transparência na alocação e destinação dos recursos públicos”, destacou Garcia Junior.

Na prática, a nova metodologia dará à população maior transparência sobre dados em relação ao orçamento do Estado e sua distribuição entre poderes e demais órgãos. A partir dela, o foco da gestão pública se volta para os resultados e objetivos a serem alcançados, em vez de se limitar à alocação de recursos financeiros.

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A metodologia enfatiza o desempenho real da execução de programas e políticas governamentais em diversos setores. Alguns exemplos são nos recursos aplicados em escolas e unidades de saúde pública.

Com a utilização de indicadores e métricas de desempenho, será possível obter informações relevantes para o aprimoramento da gestão pública, melhorar a comunicação entre os órgãos do governo, promover a eficiência da alocação dos recursos públicos, privilegiando as iniciativas públicas bem-sucedidas, impulsionar a ênfase do processo orçamentário no planejamento e proporcionar transparência orçamentária e controle social.

“É um mecanismo inovador. O Estado se propôs a desenvolver e criar um modelo pioneiro de orçamento para resultados, saindo um pouco do modelo tradicional, no qual você simplesmente incrementa o orçamento ao longo do tempo. O novo modelo passa ter uma vinculação do recurso alocado com os resultados gerados para sociedade”, explica Gilberto Porto, consultor do Instituto Publix.

“Isso muda muita coisa em relação ao processo, pois o orçamento é formulado, executado e avaliado, e isso muda a forma de gerar relatórios gerenciais para tomadas de decisões dos gestores, muda a cultura do processo de aplicação do orçamento pela máquina pública, levando mais transparência ao cidadão de como e onde está sendo utilizado o dinheiro que ele paga ao estado”, complementou o consultor.

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PROFISCO II – Ao todo,  o Profisco II reúne 47 projetos para melhorar a gestão fazendária e a transparência fiscal. Ele é dividido em três eixos. O primeiro busca melhorar a gestão fazendária e a transparência fiscal. A segunda vertente concentra-se na criação de ferramentas mais modernas para a administração tributária. O terceiro eixo visa qualificar o gasto público, com sistemas que permitam uma visão detalhada dos custos dos programas de todas as secretarias e da administração indireta.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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