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Estado lança edital para ampliar jornada de professores da rede estadual de 20 para 40 horas

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O Governo do Estado deu um passo significativo na valorização da carreira docente e no fortalecimento da qualidade da educação pública. Foi publicado nesta segunda-feira (31) o edital que regulamenta o processo de Alteração de Regime de Trabalho dos professores da rede estadual de ensino, conhecido como Dobra de Padrão, possibilitando que 2 mil docentes ampliem suas jornadas semanais de 20 para 40 horas.

“Aqueles professores que fizeram um concurso para 20 horas semanais agora podem se inscrever para ampliar essa grade para 40 horas. Estamos valorizando os profissionais da educação que fizeram com que o Paraná se tornasse uma referência nacional, com o melhor desempenho no Ideb entre todos os estados do Brasil”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Este é o primeiro edital para dobra do regime de trabalho desde 2009, o que reforça o compromisso do Estado com a qualidade da educação. A medida, que era uma demanda antiga dos professores, dá mais previsibilidade profissional e financeira aos profissionais.

“Além de ter um impacto financeiro para o professor, que passa a ganhar mais, esta medida também estreita os vínculos dele com os alunos e com a escola. Um professor pode acompanhar uma turma por mais anos, conhecendo a fundo as competências e dificuldades dos alunos”, disse o secretário da Educação, Roni Miranda.

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EDITAL – O edital oferece 2 mil vagas, distribuídas por todo o Estado. As inscrições ficam abertas de 7 a 16 de abril e poderão ser feitas pelo site oficial da Secretaria de Estado da Educação. O resultado final será divulgado até o final de maio, com efetivação no sistema estadual de ensino no segundo semestre de 2025.

As vagas contemplam as disciplinas de Arte, Biologia, Ciências, Educação Especial, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Pedagogia, Química e Sociologia.

A classificação será única em nível estadual e levará em consideração três critérios: suprimento de carga horária (30% da pontuação), idade do candidato (40%) e nível e classe (30%). Em caso de empate, serão considerados, na ordem, o maior tempo de serviço na linha funcional, o maior nível e classe e a maior idade. O período analisado para os critérios da seleção abrange de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2024.

VALORIZAÇÃO – A inciativa faz parte de um pacote de medidas de valorização do ensino público do Paraná. Neste ano, já foram convocados mais de 1,1 mil professores e pedagogos aprovados no último concurso público realizado pelo Estado. Contabilizando todas as convocações, foram mais de 4,5 mil profissionais chamados desde 2023.

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Em março, o Estado também repassou R$ 150 milhões a mais de 1,5 mil colégios pelo programa Escola Mais Bonita. O aporte ajuda na realização de serviços essenciais nas estruturas das escolas, como reparos em alvenaria, nos sistemas hidráulicos e elétricos ou adaptações para acessibilidade.

Além disso, o Estado conduz atualmente o maior programa de intercâmbios entre todas as redes estaduais de ensino do Brasil. Somente em 2025, o Ganhando o Mundo está enviando 1,2 mil alunos para estudar ao longo de um semestre letivo em países de língua inglesa, com todas as despesas pagas.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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