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Estado lança Cátedra de Empoderamento e Empreendedorismo Feminino

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O município de Pinhão, no Centro-Sul, foi palco nesta sexta-feira (6) do lançamento da Cátedra de Empoderamento e Empreendedorismo Feminino (CEEF), uma iniciativa que integra esforços da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná), da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Prefeitura.

O projeto, que impactará diretamente cerca de 500 mulheres na cidade, busca promover o protagonismo feminino por meio de ações multiprofissionais que abordam empreendedorismo, marketing digital, saúde e segurança, transformando a vida das participantes e suas comunidades. Depois ele será replicado em outros 22 municípios.

A Cátedra da Unicentro é uma iniciativa que oferece atendimento holístico e multiprofissional a mulheres em situação de vulnerabilidade social, promovendo empoderamento e inclusão por meio de cursos e mentorias gratuitas. Com foco no empreendedorismo, as ações abordam temas como gestão de redes sociais, marketing digital, inovação nos negócios e autocuidado, visando a construção de projetos de vida que promovam igualdade de gênero e desenvolvimento comunitário.

Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Cátedra integra ciência, tecnologia e inovação para transformar realidades e fomentar o protagonismo feminino.

“Com uma visão científica e pedagógica, a iniciativa busca melhorar a qualidade de vida das mulheres e suas famílias, incentivando a educação básica e o ensino superior”, explicou Loide Salache, coordenadora-geral da Cátedra.

A secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, destacou que o projeto tem como objetivo principal criar oportunidades para que as mulheres desenvolvam seu protagonismo, autonomia e independência financeira, rompendo ciclos de preconceito, discriminação e violência.

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Leandre enfatizou que, ao promover o empoderamento feminino, a iniciativa beneficia não apenas as mulheres, mas também suas famílias, comunidades e o Estado do Paraná. Ela ressaltou que o projeto, que atenderá mais de 10 mil mulheres em 23 municípios, oferece uma chance de reconstruir sonhos, retomar projetos de vida e enxergar novos horizontes, promovendo igualdade de gênero e prosperidade coletiva. “Quando as mulheres prosperam, todo mundo prospera: a família, a cidade e o Paraná”, afirmou.

O prefeito de Pinhão, Valdecir Biasebetti, destacou o impacto esperado no município, com ênfase em ações que promovam segurança e valorização das mulheres, especialmente frente à preocupação com os atos de violência. Ele ressaltou a importância de parcerias entre a prefeitura, a universidade e o Estado, enfatizando que o município sozinho não alcançaria tanto progresso.

“Ninguém trabalha sozinho. O município sozinho não tem muito onde ir, e é por isso que parcerias como as com a universidade e o Estado são essenciais para construir um Paraná mais justo para todos”, disse.

O vice-reitor da Unicentro, Ademir Fanfa Ribas, destacou a felicidade pela concretização do projeto de empoderamento e empreendedorismo feminino em 23 municípios do Paraná, iniciando em Pinhão. Ele ressaltou a importância das parcerias para alcançar mulheres em situação de vulnerabilidade.

Ele destacou que cada instituição contribuiu com sua expertise, desde profissionais e cursos até a identificação das participantes, mostrando que a união de esforços pode transformar vidas e criar um impacto significativo. “Temos que investir no setor feminino e promover ações que garantam cada vez mais segurança e valorização às mulheres do município de Pinhão”, afirmou.

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Michele Caldas, professora e empreendedora, destacou a importância dos cursos de empreendedorismo voltados para mulheres, do qual participou, ressaltando como eles promovem o empoderamento feminino e incentivam as mulheres a ocuparem seu espaço. Michele e uma colega decidiram abrir sua própria microempresa, chamada Love Doces, na qual produzem e vendem doces e bolos como uma fonte de renda extra, mantendo, ao mesmo tempo, seus empregos fixos.

“Trabalho fixo não impede que a gente seja um empreendedor também. Abrimos essa microempresa que faz docinhos, e bolos para vender e continuamos trabalhando da mesma forma, mas também com uma renda extra. Para nós foi um curso muito importante”, afirmou.

CIDADES – As cidades foram selecionadas entre as diferentes regiões do Paraná, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). São elas: São Mateus do Sul, no Sul do Estado; Campina do Simão, Manoel Ribas, Pitanga, Santa Maria do Oeste e Turvo, na região Central; Candói, Cantagalo, Goioxim, Guamiranga, Guarapuava, Imbituva, Inácio Martins, Irati, Laranjeiras do Sul, Pinhão, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul, no Centro-Sul; e Chopinzinho, Coronel Vivida, Mangueirinha e Pato Branco, no Sudoeste.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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