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Estado banca o valor de entrada e viabiliza a casa própria para 109 famílias de Maringá

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Com apoio do Governo do Estado, 109 famílias de Maringá, no Noroeste do Paraná, receberam as chaves da casa própria neste sábado (29). O acesso à moradia é fruto de um investimento de R$ 1,6 milhão do Governo por meio do Programa Casa Fácil, da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), em parceria com a Caixa Econômica Federal.

Cada família recebeu um subsídio de R$ 15 mil para dar entrada nos imóveis. Além disso, os compradores tiveram descontos em seus financiamentos, que terão valor médio de prestação entre R$ 405 e R$ 1.180 por 360 meses.

Os beneficiados têm renda mensal entre R$ 1.390 e R$ 4.400 e o valor das prestações fica menos oneroso do que um aluguel na mesma região. “Estamos muito felizes. É a realização de um sonho. Nosso primeiro imóvel e temos o privilégio de não precisar mais morar de aluguel”, afirmou a educadora Clissye Pamela Rocha Petenuci, de 27 anos, que recebeu um dos imóveis.

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Os apartamentos ficam no Solar das Laranjeiras, no bairro Jardim Tropical. Ao todo, o empreendimento tem 320 unidades habitacionais de 45 metros quadrados cada. O projeto é da construtora Yticon.

NOVA FASE – O objetivo do programa Casa Fácil Paraná – Valor de Entrada é viabilizar financiamentos acessíveis a famílias que se enquadram na faixa de renda estabelecida. Na primeira etapa do programa, foram construídas 32 mil moradias, com investimento de R$ 480 milhões.

Uma nova fase do programa foi anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, com a previsão de construir até 40 mil habitações. O subsídio de entrada foi ampliado, passando para R$ 20 mil, e a renda máxima das famílias também aumentou, podendo chegar a quatro salários mínimos. O Governo do Estado deve destinar R$ 800 milhões para viabilizar a construção das moradias.

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Além do critério financeiro, para ter acesso à modalidade Valor de Entrada os beneficiários não podem possuir casa própria nem ter participado de outros programas habitacionais do Poder Público anteriormente. A aprovação do benefício está sujeita à negociação das condições de compra com a construtora responsável pela obra e à aprovação de crédito junto a Caixa Econômica Federal.

Fonte: Governo PR

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Imbituvão: projeto da Unicentro ajuda a mapear riquezas e potenciais florestais do Paraná

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Pesquisadores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) têm instruído pequenos agricultores a fazer manejo florestal sustentável em propriedades rurais na região Centro-Sul do Paraná. O projeto Imbituvão, que funciona há mais de 15 anos, trabalha nas frentes de pesquisa e extensão com o foco em ações na Floresta Ombrófila Mista. Além do plantio de grãos e criação de animais, comuns na região, o projeto permite a expansão das possibilidades de renda dos agricultores com o cultivo de árvores e apicultura.

Com ajuda do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), o projeto mapeou 36 propriedades rurais com potencial de trabalhar o manejo florestal na região da bacia hidrográfica do Rio Imbituvão. Dessas terras, 24 passaram a integrar os experimentos do projeto, totalizando 9,54 hectares distribuídos em 53 parcelas permanentes de Floresta Ombrófila Mista.

A primeira fase do Imbituvão focou no diagnóstico das propriedades selecionadas. “A ideia inicial do projeto era fazer um manejo experimentalmente nos remanescentes de floresta com araucária nas pequenas propriedades, para provar que ele funciona, não desmata, é viável e conserva a floresta”, explica o coordenador do Imbituvão, professor Afonso Figueiredo Filho. “Quando fizemos o inventário, para avaliar o que tínhamos no momento, nos preocupamos de instalar essas parcelas para monitorar a dinâmica da floresta”.

A primeira medição feita pela equipe foi em 2011, com esse processo sendo refeito a cada três anos para acompanhamento. “Para fazer um manejo florestal, você precisa conhecer o estoque de madeira que a floresta tem, saber como ela cresce. Se você vai cortar uma certa quantidade de madeira, vai colher uma certa quantia de árvores, você tem que saber qual é a capacidade que a floresta tem de repor o que você cortou e em quanto tempo ela faz isso”, explica.

As saídas a campo do projeto permitem coletar fragmentos de diversas espécies, que são analisadas no Laboratório de Manejo Florestal e resultam em dezenas de pesquisas científicas de mestrado e doutorado. “A gente aproveita a extensão para fazer pesquisa. Tudo o que a gente faz lá, em geral, gera dados para pesquisa”, afirma.

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Entre as atividades desenvolvidas pela equipe do Imbituvão estão inventários florestais, produção e plantio de mudas, enriquecimento e manejo florestais, educação ambiental nas escolas e investimentos nas associações de apicultores e agricultores.

O projeto está auxiliando na instalação e manutenção de colmeias para a produção de mel em Fernandes Pinheiro. “O projeto deu um apoio muito forte à Associação de Apicultores e Meliponicultores de Fernandes Pinheiro, a Amfepi, assumindo o encaminhamento de projetos para construir uma unidade de beneficiamento de mel. Nós equipamos essa unidade com os acessórios necessários para trabalhar com mel”, conta Afonso.

HISTÓRIA – A ideia do Imbituvão surgiu ainda em 2009, quando o professor recebeu Thorsten Beimgraben, docente da Universidade de Rottenburg, na Alemanha, para uma visita às instalações da Unicentro. Mais tarde, a aproximação das universidades rendeu um acordo para o intercâmbio de estudantes e professores via Programa de Parcerias Universitárias Brasil-Alemanha (Unibral).

A instituição alemã fez os primeiros investimentos no Imbituvão, que depois conquistou recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e hoje conta com financiamento da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), através da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti).

Ao longo dos 15 anos, dezenas de professores e cerca de 60 estudantes de graduação e mais 60 profissionais recém-formados já passaram pela equipe.

Um deles foi o engenheiro florestal Alison Margraf, que atuou como bolsista do Imbituvão por quatro anos – dois durante a graduação e outros dois como profissional. Para ele, integrar as ações do projeto agregou aprendizados a mais na sua formação. “As trocas de experiências com os produtores rurais fizeram eu conhecer novas culturas, ampliando a minha visão de mundo. Vivenciar a engenharia florestal na prática ajudou a desenvolver uma melhor compreensão dos conhecimentos teóricos estudados na sala de aula”, pontua.

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Outra ação de destaque do Imbituvão foi a ajuda a agricultores da região na adesão ao projeto Estradas com Araucárias, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio do Governo do Estado. A iniciativa incentivou financeiramente produtores rurais a plantar araucárias na beira de estradas e nos limites de suas propriedades, pagando R$ 1 mil a cada 100 araucárias plantadas por ano. Os recursos são oriundos de empresas que pagam multas como compensação dos gases de efeito estufa que emitem.

AÇÕES E DESAFIOS ATUAIS – Atualmente em sua quinta fase, o Imbituvão tem trabalhado com o controle da uva-do-japão. Segundo Afonso, essa é uma espécie invasora, que atrapalha o crescimento de outras árvores nativas, como as araucárias. “Ela compete com as outras espécies em desigualdade, porque ela avança muito, cresce em qualquer lugar e bastante. A ideia é manejar a uva-do-japão para tentar controlar a expansão, mas gerando alguma coisa para o pequeno proprietário e analisando o efeito disso na evolução da floresta”, descreve.

O agricultor João Taiok, que é representante da Associação dos Agricultores São João Batista do Assungui, conta que a equipe do Imbituvão fez o manejo florestal na região de atuação da entidade, com o plantio de eucaliptos para recuperação de áreas degradadas e o controle da uva-do-japão. “Essas atividades beneficiaram os produtores rurais de várias maneiras. Com a retirada da uva-do-japão, trouxe um proveito econômico para os agricultores da Associação, além de fortalecer a atividade produtiva do eucalipto”, avalia.

A equipe do Imbituvão também tem trabalhado com plantio de mudas de araucárias, erva-mate e outras espécies. Três propriedades têm sido espaço desses últimos experimentos, localizadas nos municípios de Ivaí, São Mateus e Inácio Martins.

Fonte: Governo PR

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