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Especialistas discutem diagnósticos setoriais do PDUI da Grande Curitiba

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A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) avança mais um passo no processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Nesta quarta-feira (11), órgão realizou, em Curitiba, o Seminário Metropolitano de Planejamento – Síntese e Convergência dos Diagnósticos, que reuniu especialistas nesta área para discutir o PDUI da região.

“Estamos avançando neste trabalho importante e cada passo é muito valioso para que, junto com os municípios metropolitanos, possamos trabalhar na organização de ações que buscam impactar de forma positiva o desenvolvimento socioeconômico da nossa região”, afirmou o presidente da Amep, Gilson Santos.

Representantes do Consórcio PDUI-RMC Sustentável, responsável pela elaboração do plano, apresentaram os resultados da síntese dos diagnósticos setoriais e das convergências e divergências territoriais identificadas na região, além do macrozoneamento atual da RMC. “Com esta síntese, buscamos identificar as principais áreas de convergência e divergências, estabelecendo o cruzamento de informações entre as funções públicas de interesse comum e seus impactos territoriais na Região Metropolitana”, explicou Gustavo Taniguchi, coordenador-geral do Plano pelo Consórcio PDUI-RMC Sustentável.

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MESA TEMÁTICA – O PDUI da Região Metropolitana de Curitiba foi debatido, também, em uma mesa temática destinada a discutir o conteúdo, em especial as diretrizes de uso do solo, planejamento territorial e cenários futuros para o desenvolvimento da RMC. Os participantes do evento puderam enviar suas sugestões e formular perguntas para serem respondidas pelos especialistas que compunham a mesa temática.

Além dos técnicos que fazem parte do Consórcio, também participaram da mesa a professora Rosa Moura, geógrafa pela USP e doutora em Geografia pela UFPR; o professor Rafael Kalinoski, do Centro Universitário de Tecnologia de Curitiba e da Escola de Administração Pública da Prefeitura de Curitiba; o arquiteto e urbanista Clóvis Ultramari, professor da PUCPR e da UFPR.

A mediação foi conduzida por Millena Ribeiro dos Reis, coordenadora do Departamento de Pesquisa e Planejamento Metropolitano da Amep, e Raul de Oliveira Gradovski, especialista em Direito Ambiental e Urbanístico.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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