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Escolas estaduais: ações organizadas por professores impulsionam uso de recursos digitais

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Redação Paraná, Inglês Paraná, Matemática Paraná, Leia Paraná, Programação Paraná. São muitos os programas e Recursos Educacionais Digitais (REDs) que a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) disponibiliza para fortalecer a aprendizagem dos estudantes da rede e tornar esse processo mais dinâmico. Diante dessa diversidade, o desafio é engajar professores e estudantes para garantir que todo o potencial desses recursos seja efetivamente aproveitado. 

O Núcleo Regional de Educação (NRE) Ivaiporã, no Vale do Ivaí, que atende cerca de 10 mil estudantes distribuídos em 52 escolas, tem se destacado nesse quesito. Ele está entre os núcleos com os melhores números de uso dos REDs. Para atingir esse feito, o Núcleo aposta em iniciativas que instiguem o interesse dos estudantes nessas ferramentas.

“Aqui a gente tem várias boas ações nesse sentido, pois acreditamos que os REDs permitem um aprofundamento de tudo aquilo que os professores trabalham em sala de aula, com repercussões para além dos muros da escola. Por exemplo, temos um estudante que se sobressaiu tanto no RED de Inglês quanto no de Programação e que está participando do Ganhando o Mundo em 2025”, orgulha-se Valber Vinicius, chefe do NRE Ivaiporã.

O passo inicial é eleger professores embaixadores dos REDs, que ficam responsáveis por idealizar e executar as ações de incentivo, disseminando-as pelas escolas do Núcleo. Valber ressalta que esse contato entre professores é fundamental para o êxito das propostas. “Fazemos um trabalho de troca de experiências entre pares de boas ações, situações exitosas. Essas trocas ajudam muito na formação dos nossos professores, o que acaba privilegiando os nossos alunos”.

EMBAIXADORES MIRINS – Desde 2023, o NRE Ivaiporã reconhece os estudantes que se destacam no uso do Inglês Paraná – atualmente chamado de Inglês Paraná High – por meio do título de embaixadores mirins da ferramenta. A ação contempla aproximadamente 8.400 alunos, do 9ª ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

Cada escola tem seu embaixador mirim, que é selecionado com base em dados de uso do RED: aquele que emite mais certificados de conclusão de nível ao longo do semestre recebe a designação. A ideia é que esses embaixadores mirins atuem como multiplicadores, motivando e auxiliando seus colegas no uso da ferramenta. Além do reconhecimento, esses alunos recebem um certificado de menção honrosa e um broche com o título.

“Em minhas visitas às escolas, quando entro em uma sala que tem o embaixador e o chamo pelo nome, os olhos do aluno brilham de felicidade por ter sido reconhecido pelos seus esforços. É uma ação maravilhosa”, afirma Iracilda Da Costa Justino Van Beik, professora embaixadora do Inglês Paraná.

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Vithor Henrique Hipólito Oliveira, de 17 anos, cursa o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual do Campo Dom Pedro I, no município de Lidianópolis (Vale do Ivaí), e viveu a experiência de ter sido embaixador mirim. Ele considera que o Inglês Paraná ajuda tanto quem quer aprender inglês para fins pessoais quanto para objetivos profissionais, como fazer um intercâmbio.

“O Inglês Paraná ajudou muito no meu vocabulário. A gente tinha aulas de inglês semanalmente, mas eu tinha dificuldade para pronunciar ou entender algumas palavras. Conforme eu fui estudando pela ferramenta, tirando certificados, vendo os vídeos, fazendo as atividades, eu fui aprendendo mais e mais”, diz Vithor.

Uma novidade em 2025 é que no fim do ano haverá uma premiação para os três estudantes de todo o Núcleo que mais se distinguiram no uso da ferramenta. Além disso, para o segundo semestre, Iracilda avalia estender a ação para alunos do 6º, 7º e 8º ano, que agora dispõem do Inglês Paraná Teens.

MASCOTE – A figura de uma simpática raposinha gerada por inteligência artificial para divulgar ações do Leia Paraná e do Redação Paraná virou sensação na comunidade escolar do NRE Ivaiporã. A imagem do animal passou a ser utilizada para ilustrar quadros de informes, cartões de felicitações, medalhas, camisetas, entre outros materiais. O sucesso foi tanto que uma raposa de pelúcia foi adquirida para acompanhar cursos, formações e ações em geral referentes às ferramentas. 

“De forma lúdica, os estudantes foram incentivados a conhecer esses REDs, entendendo o motivo de o mascote ser uma raposa, conhecendo a história do livro que levou à representação desse personagem. Para os menores, foram enviados desenhos de raposa para colorir. Enfim, eles ‘respiravam’ a raposa, de forma que o processo de conhecimento das ferramentas ocorreu de maneira suave”, explica Amanda de Paula Zimmer, professora embaixadora do Leia Paraná e do Redação Paraná à época.

Aproveitando a popularidade do bichinho, em 2024, Amanda organizou uma competição para escolher o nome do mascote. Após uma prévia seleção entre as sugestões enviadas pelas turmas, cada escola enviou a proposta de um nome para o Núcleo. Foi feita uma votação, que culminou no batismo da raposinha: Foxy.

“Foi inspiração de um dos meus livros favoritos, O Pequeno Príncipe. No filme e no livro, a raposa não tinha um nome, mas ela tinha o significado de cativar, então o Foxy também tem esse significado. Sem contar que a raposa é um símbolo de sabedoria, de astúcia”, esclarece Giovanna Santos de Paula, a estudante vencedora do concurso.

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Ela cursava o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Cívico-Militar Antônio Diniz Pereira, de Ivaiporã. Atualmente, Giovanna faz faculdade de Engenharia Civil na Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec). 

“Eu percebo que muitas ferramentas que eu usava no Ensino Médio – Leia Paraná, Khan Academy, Quizizz – são parecidas com coisas que vejo hoje em dia na faculdade. Então foi como um preparo, sabe? Só tenho a agradecer mesmo, porque esses REDs realmente são uma maneira a mais de trazer um pouco da nossa cultura, da nossa literatura para dentro das escolas”, acrescenta Giovanna.

ÁLBUM DE FIGURINHAS – Outra ideia da professora Amanda para promover o uso do Leia Paraná e do Redação Paraná entre os 5.343 alunos do Ensino Fundamental II foi a criação de um álbum de figurinhas. Cada turma recebia um álbum, e para preenchê-lo era necessário um esforço conjunto.

Amanda explica que o critério para conquistar a figurinha era que todos os estudantes concluíssem as ações. Por exemplo, se a tarefa era pegar um livro emprestado no Leia Paraná, a turma receberia aquela figurinha só quando todos pegassem o livro. Se a tarefa era escrever um conto no Redação Paraná, a figurinha só vinha após a entrega e a correção das redações de todos os alunos. 

Em algumas escolas, as turmas competiram entre si. No Colégio Estadual Cívico-Militar Vicente Machado, de São Pedro do Ivaí, a turma que ganhou mais figurinhas foi premiada com um passeio cultural em Maringá.

“Foi uma ótima experiência, que trouxe para a sala de aula o espírito cooperativo entre os alunos”, afirma Maria Eduarda Santana, de 14 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental, uma das integrantes da turma ganhadora. Ela diz ainda que a variedade de obras e gêneros à disposição no Leia Paraná a incentiva a ler cada vez mais, enquanto o Redação Paraná a ajuda a preparar-se para os vestibulares e o Enem “em um futuro não tão distante”.

Ao longo do ano de 2025, o NRE Ivaiporã pretende ampliar as ações de engajamento na utilização dos REDs, fazendo os ajustes necessários para torná-las ainda mais assertivas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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