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Empresas com participação do Estado se destacam entre as 500 maiores do Sul

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Mais uma vez, as empresas paranaenses com participação do Governo do Estado se destacaram entre as 500 maiores da região Sul do País, de acordo com levantamento produzido pelo Grupo Amanhã, em parceria técnica com a PwC Brasil, e divulgado nesta semana. Ao todo, nove empresas (uma a mais que em 2023) das áreas de energia, serviços públicos, financeiro, habitação, transporte e logística estão na lista.

A primeira empresa com participação do Estado no ranking é a Companhia Paranaense de Energia (Copel), em 5º lugar geral e a primeira do setor de energia. É também a maior empresa do Paraná. A Copel obteve a maior nota de acordo com o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). Esse indicador resulta de uma soma dos seguintes itens: patrimônio, com peso de 50%; receita, cujo peso é 40%; e lucro líquido, com 10%.

“Esse reconhecimento é motivo de comemoração especial na semana em que a Copel completa 70 anos de existência”, celebrou o presidente da Companhia, Daniel Slaviero. “Ao longo das últimas sete décadas, a empresa investiu em infraestrutura elétrica e contribuiu para o desenvolvimento econômico do Paraná e do Brasil. Em 2024, estamos realizando o maior investimento da história da empresa em distribuição de energia”, destacou.

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é a primeira do setor de serviços públicos, a 18ª no ranking geral (subindo uma posição em relação ao levantamento de 2023), e a oitava dentre as 100 maiores do Estado. Na área de saneamento é a melhor colocada. A Corsan, do Rio Grande do Sul, está em 39º lugar, e a Casan, de Santa Catarina, em 86º.

Para o presidente da Sanepar, Wilson Bley, o prêmio é reflexo do compromisso da Companhia com as boas práticas de governança. “O planejamento e as diretrizes estratégicas estão alinhados à missão da Sanepar em promover a universalização do saneamento que incrementa a infraestrutura e promove o desenvolvimento regional do nosso Estado”, explicou.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) figura em 60º lugar, subindo uma posição em relação ao ano passado.

Já a Fomento Paraná, instituição financeira do Governo do Estado, subiu 14 posições em relação a 2023, posicionada agora em 96º lugar.

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A Portos do Paraná, responsável pela administração dos portos de Paranaguá e Antonina, subiu 41 posições e está em 166º lugar entre as 500 maiores empresas do Sul do Brasil.

“O BRDE tem se fortalecido a cada ano como um agente público em consonância com seus respectivos governos estaduais, no compromisso com o desenvolvimento social e econômico da Região Sul”, afirmou o vice-presidente e diretor de Operações do Banco, Renê Garcia Júnior. “Apoiamos projetos de sustentabilidade, buscamos parcerias com os setores público e privado, recursos internacionais para ampliação do crédito e, sobretudo, as boas práticas com posicionamento e participação em eventos nacionais e internacionais que discutam o bem-estar social”, completou.

O diretor-presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, comemorou o reconhecimento da instituição, que tem como premissa oferecer recursos com juros menores para desenvolvimento de cidades e negócios. “É uma satisfação verificar que nossos esforços, em conjunto com nossos parceiros para levar crédito em condições adequadas para apoiar o desenvolvimento dos municípios e dos pequenos negócios em solo paranaense, têm sido positivos também no sentido de contribuir com a rentabilidade e a sustentabilidade da instituição”, afirmou.

De acordo com o secretário-geral da Portos do Paraná, Felipe Gama, a premiação coroa o trabalho de toda a comunidade portuária. “Ficamos muito felizes com mais esse prêmio. No ano passado tivemos números muito fortes que nos permitiram alcançar, pela quinta vez consecutiva, o prêmio de melhor gestão portuária do País pelo Ministério de Portos e Aeroportos, então é um trabalho conjunto, mostrando que todo o complexo está trabalhando de forma sinérgica para a melhoria e obtenção desses resultados”, comentou.

Outras quatro empresas com participação do Estado figuram na lista: Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), crescendo 12 posições entre 2023 e 2024, no 215º lugar; Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) subiu 47 lugares, estando agora em 303º; e Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste), que cresceu 17 posições, estando em 442º lugar.

A grande novidade no levantamento de 2024 é a entrada da Paranaprevidência na lista das 500 maiores do Sul, em 491º lugar. “Alcançamos conquistas importantes para a instituição, como a obtenção da Certificação de Regularidade Previdenciária e a mais alta pontuação do Indicador de Situação Previdenciária. Isso nos possibilitou, em 2024, alcançar o patrimônio de quase R$ 11 bilhões do Fundo de Previdência, o que nos destaca como o maior Regime Próprio de Previdência Social do Brasil”, ressaltou o diretor-presidente do órgão, Felipe Vidigal.

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Para o diretor-presidente da Cohapar, Jorge Lange, o resultado é fruto da política habitacional do Paraná com programas como o Casa Fácil, replicado em 18 estados. “Esse marco é graças ao esforço da nossa equipe, do Governo do Estado, que acredita que a habitação é importante para as pessoas, então com a junção desses esforços ficamos muito felizes em figurarmos entre as maiores empresas do Sul do Brasil”, celebrou.

“É uma grande satisfação ver a Celepar, mais uma vez, entre as 500 melhores empresas do Sul do Brasil. Estamos focados em criar produtos e soluções que fazem a diferença no funcionamento do Estado e na vida das pessoas”, disse o presidente da Companhia de Tecnologia, André Gustavo Garbosa.

Além dessas nove empresas, a Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) aparece na lista de emergentes, passando do 558º para o 540º lugar.

OUTRAS EMPRESAS — Das 10 maiores empresas da Região Sul, seis são paranaenses. Além da Copel estão três cooperativas (Coamo – 6º; Lar – 9º; e C.Vale – 10º), a Klabin (7º), do ramo de papel e celulose, e a Rumo (8º), do setor de transporte e logística. Das 500 maiores do Sul, 173 são do Paraná. 26 delas não estavam na edição de 2023 e passaram a fazer parte da lista neste ano. Confira o levantamento completo clicando AQUI.

METODOLOGIA — Trata-se do mais importante levantamento regional de empresas do Brasil, com 34 anos de história. Para elaboração do ranking, são analisados diferentes indicadores econômicos, como receita líquida, patrimônio, capital de giro e capacidade de endividamento. As informações são extraídas de balanços financeiros, publicados em jornais ou obtidos diretamente com as empresas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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