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Em 2022, batidas de carros danificaram nove postes da Copel por dia no Paraná

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Em 2022, a Copel trocou em média, a cada dia, nove postes danificados por colisões de veículos. Além de provocar falta de energia à população em diversas situações, as batidas de carros em estruturas da Companhia causaram danos à rede e demandaram, ao todo, a substituição de 3.225 postes. Se utilizados todos na construção de uma nova rede, estes postes seriam suficientes para 185 quilômetros de extensão (quase a distância de Curitiba a Prudentópolis).

As colisões foram mais numerosas na Capital, onde as equipes de manutenção trocaram 328 postes, mais de 10% do total do Estado. Curitiba é seguida pelas cidades paranaenses mais populosas: em Maringá, foram 155 postes trocados; em Cascavel, 146; em Londrina, 142; e, em Ponta Grossa, 113. Foz do Iguaçu e São José dos Pinhais completam a lista dos municípios com mais de uma centena de postes substituídos no ano devido aos acidentes: 109 cada.

Ao todo, o número de postes danificados sofreu um decréscimo de 2% em comparação com 2021, quando foram trocados 3.295, mas aumentou 3% ante 2020, quando os acidentes causaram avarias em 3.131 postes.

Diante do número elevado, a Copel tem trabalhado para diminuir o impacto dos danos à população e à empresa. “Ao longo dos últimos anos, os investimentos em automação e modernização da rede têm permitido, em grande parte das situações, que menos pessoas fiquem sem luz devido ao abalroamento de postes”, afirma a superintendente de manutenção da Copel, Andrea Cristina Bertolin.

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Ela ressalta que a companhia também tem adquirido equipamentos e máquinas que aceleram o processo de substituição de um poste, trabalho que pode levar bastante tempo.

“A substituição de um poste é uma atividade complexa e que leva, em média, quatro horas para ser concluída. Atualmente, em grande parte dos casos nós conseguimos isolar a região em que ocorreu o acidente, o que otimiza o trabalho e reduz o impacto sobre o fornecimento de energia à população”, acrescenta.

Ainda assim, tendo como referência a média de tempo do serviço, as equipes da Copel trabalharam 12.900 horas em 2022 para substituir postes avariados por veículos.

Os danos também geram prejuízos financeiros. Os custos causados pelas avarias podem variar bastante, de acordo com o tipo do poste e os equipamentos instalados. Em 2022, a média por ocorrência foi calculada em R$ 4 mil, valor que é cobrado do responsável pela batida.

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SEGURANÇA – Em caso de acidente em que a fiação elétrica fique pendurada e encoste no veículo ou no chão, a recomendação é permanecer dentro do automóvel até ter certeza de que a energia foi desligada. O contato com a Copel deve ser feito pelo número 0800 51 00 116.

Caso haja princípio de incêndio ou outra consequência extrema que obrigue motorista e passageiros a abandonar o veículo, recomenda-se sair com calma, sem encostar na parte externa do veículo, e ir se distanciando do veículo sempre em saltos com os pés unidos. O mesmo vale para produtores rurais que operam maquinário alto no campo.

A razão desta orientação é a chamada “tensão de passo”, que promove a circulação de corrente elétrica pela diferença de potencial que ocorre entre as pernas de uma pessoa em contato com o chão energizado, o que pode provocar um acidente grave ou fatal.

Fonte: Governo do Paraná

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PCPR cumpre 79 mandados contra grupo suspeito de desviar R$ 3 milhões de prefeituras do Paraná

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas na manhã desta terça-feira (8) para cumprir 79 mandados judiciais contra um grupo suspeito de desviar, por meio de fraudes, mais de R$ 3 milhões de contas bancárias de cinco municípios paranaenses. A ação ocorre de forma simultânea em nove estados brasileiros.

Os policiais civis têm a missão de cumprir 43 mandados de prisão pelos crimes de associação criminosa e estelionato, além de 36 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. As ordens judiciais estão sendo executadas, com o apoio das polícias civis locais nos estados do Ceará, São Paulo, Rio Grande do Norte, Goiás, Piauí, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Pará e Distrito Federal.

As investigações, iniciadas em 2023, apuram o desvio fraudulento de recursos públicos dos municípios de Doutor Camargo, Iporã, São Manoel do Paraná, Roncador e Paranapoema.

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Até o momento, a PCPR identificou 38 beneficiários diretos das transferências ilícitas, a maioria localizada nos estados do Ceará e São Paulo.

As apurações também indicam que os envolvidos utilizavam engenharia social — técnica que explora aspectos comportamentais das vítimas — para obter acesso às contas públicas. Membros da organização criminosa se passavam por funcionários de empresas vinculadas a instituições bancárias e entravam em contato com os responsáveis financeiros das prefeituras.

De acordo com o delegado da PCPR Gustavo Mendes Marques de Brito, os criminosos solicitavam atualização de dados para que os pagamentos do município pudessem ser realizados. “De posse dos dados, se utilizavam das informações necessárias para acessar as contas bancárias e realizar as transferências fraudulentas, que depois eram pulverizadas para diversas pessoas jurídicas”, explica.

A operação segue em andamento. Novas informações serão divulgadas conforme o avanço das diligências.

Fonte: Governo PR

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