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Com nova metodologia, Deral apresenta preços de terras de 2025

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Além da tabela comum de levantamento do preço das terras divulgado anualmente, o Departamento de Economia Rural (Deral) divulgou também, na segunda-feira (28), a tabela que é repassada à Receita Federal com uma nova metodologia que incorpora o coeficiente de variação médio dos preços levantados.

A divulgação prévia dos valores dessa tabela, que já era anualmente encaminhada à Receita Federal como sugestão, em um processo interno, contribui para uma informação mais padronizada no Sistema de Preços de Terra (SIPT), facilitando também para que os produtores declarem valores mais compatíveis com a Receita Federal.

Na divulgação prévia foi descontado das médias municipais o coeficiente de variação médio da pesquisa. O responsável pelas publicações, Hugo Godinho, explica como o cálculo beneficia os produtores. “Foi aplicado um desconto baseado na variação dos preços observados, para mostrar melhor a partir de que valor as terras costumam ser negociadas com mais frequência a fim de evitar que proprietários que possuam valores abaixo da média sejam prejudicados”, afirma.

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O documento do Deral destaca que a publicação da tabela não interfere na autonomia dos municípios em definir os valores de terras a serem informados para Receita Federal, pois a subjetividade da definição permite interpretações alternativas.

AUMENTO DE 6% – A oscilação dos preços de 2025 em relação a 2024 ficaram em média 6% maiores. Este valor está próximo dos valores de alguns índices importantes de inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). Segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido, isso mostra como o mercado de terras permanece com preços desaquecidos após a grande valorização das commodities ocorrida em anos anteriores a estes

Garrido também explica como aconteceu este aumento. “As áreas mais aptas ao cultivo de grãos puxaram essa variação média para baixo, assim como regiões onde o clima tem sido recorrentemente desfavorável nas últimas safras, principalmente considerando as precipitações irregulares e abaixo da média”, disse.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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