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Com duplicação do Contorno Norte, Via Araucária divulga detalhes das primeiras obras

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Rodovias estaduais e federais da Região Metropolitana de Curitiba e dos Campos Gerais receberão em breve as primeiras obras de duplicação previstas nos contratos do novo pacote de concessões rodoviária do Paraná. Os detalhes foram divulgadas pela Via Araucária, concessionária responsável pelo lote 1, nesta semana e englobam cerca de 80 quilômetros de intervenções a serem concluídos nos próximos dois anos.

A empresa passou a operar oficialmente nos trechos do lote 1 em 28 de fevereiro de 2024. Desde então, os colaboradores prestam auxílio com o uso de guinchos, caminhões de resgate, caminhões-pipa, ambulâncias e viaturas de inspeção ao longo de 473 quilômetros das BRs 277, 373, 376 e 476 e das PRs 418, 423 e 427. O contrato prevê que a Via Araucária conclua as primeiras obras até o terceiro ano de contrato.

Segundo o diretor de Engenharia da Via Araucária, Pedro Veloso, o primeiro ano de concessão teve dois focos principais: reestabelecimento das condições ideais de segurança das rodovias e planejamento detalhado da execução das obras de duplicação que iniciam em 2025.

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Entre as intervenções já feitas, ele destacou a recuperação de 55 pontos de terrapleno – trechos afetados por afundamentos, erosões ou falhas na pista – e a instalação de diversos dispositivos de sinalização para melhoria da visibilidade dos motoristas.

“Durante os trabalhos iniciais, também trabalhamos muito no planejamento das obras que começam agora em 2025 e que preveem a implantação de 244 quilômetros de duplicações nos seis primeiros anos de contrato, além de centenas de quilômetros de faixas adicionais, vias marginais e dispositivos de retorno”, acrescentou Veloso.

INÍCIO EFETIVO – Neste primeiro momento, conforme cronograma definido em contrato, as intervenções serão focadas na BR-277, PR-418 e PR-423. Até o início de 2027, a Via Araucária tem que entregar cerca de 70 quilômetros de obras de duplicação e nove quilômetros de faixas adicionais e marginais, além de novos viadutos e acessos às cidades cortadas pelas rodovias.

De acordo com o diretor de Engenharia da Via Araucária, o início efetivo das obras depende agora da aprovação do projeto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da emissão dos licenciamentos ambientais pelo Instituto Água e Terra (IAT), ambos em estágio avançado.

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“Tanto o processo de análise do projeto pela ANTT quanto da emissão do licenciamento ambiental pelo IAT estão em bom curso e a expectativa da Via Araucária é de começar efetivamente as obras mais próximas de Curitiba em maio e as demais até julho deste ano”, informou Veloso.

O trabalho será feito em várias frentes, com máquinas trabalhando em diversos trechos das rodovias, conforme cronograma preestabelecido no contrato de concessão. Para reduzir os impactos aos motoristas, a concessionária fará intervenções no tráfego de forma planejada, apenas quando necessário e em horários de menor movimento, com comunicados oficiais nos canais da Via Araucária.

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Foto: Reprodução/Via Araucária

CAMPOS GERAIS – A BR-277 concentra o maior volume de obras neste estágio do contrato, com 27,5 quilômetros de duplicações em dois trechos principais: entre Porto Amazonas e Palmeira e ao longo do município de Irati. De forma complementar às duplicações, serão construídos quatro novos viadutos sobre a rodovia, sendo dois em Palmeira, nos quilômetros 168 e 172, e outros dois em Irati, nos quilômetros 257 e 261.

A concessionária também construirá um Ponto de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros, com estacionamento, sanitários, chuveiros e espaço para alimentação, entre outras estruturas de apoio. O espaço ficará localizado ao lado do Posto Benedita, em Irati, e poderá ser acessada tanto pelo estabelecimento comercial quanto pelo novo viaduto a ser instalado no quilômetro 261 da rodovia.

RMC – Na PR-423, que liga Araucária e Campo Largo, estão previstos quase 26 quilômetros de duplicações. Nestes trechos, serão construídos dois viadutos em substituição aos atuais cruzamentos em nível, o que trará mais fluidez ao trânsito e segurança aos motoristas que trafegam pela região.

Um deles ficará localizado no quilômetro 10, em Araucária, e permitirá a ligação direta, sob a rodovia, entre a Avenida das Nações e a Rua Luíz Armando Ohpis. O outro, a ser instalado no quilômetro 33, em Campo Largo, permitirá o acesso direto entre a Rua Teodoro Augustyn e a Estrada de Balsa Nova.

Na PR-418, mais conhecida como o Contorno Norte de Curitiba, serão 16,76 quilômetros de duplicação na primeira etapa. As obras incluem um novo viaduto na altura do quilômetro 12, que promete facilitar a ligação entre o Jardim Dourados e o Jardim Giannini, em Almirante Tamandaré, e um novo acesso à Avenida Francisco Gulin, na região Norte da Capital. Por fim, também estão previstos novos segmentos de vias marginais no Contorno Sul de Curitiba.

Segundo a Via Araucária, todos os impactos ambientais das intervenções serão compensados, conforme exigido no contrato de concessão, o que garantirá a preservação da fauna e da flora nativa nas regiões afetadas. Da mesma forma, as desapropriações e desocupações prévias para a viabilização das obras estão sendo feitas de acordo com padrões internacionais de desempenho social.

LOTE 1 – O contrato com entre a Via Araucária e a ANTT tem duração de 30 anos. Neste período, a empresa deverá aplicar mais de R$ 7,9 bilhões em obras de melhoria e manutenção nos trechos sob sua concessão, além de arcar com outros R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante a vigência do contrato.

As concessões são geridas pela União, mas o modelo adotado foi idealizado pelo Governo do Estado a partir de um amplo diálogo com o setor produtivo e a sociedade paranaense. Uma das características defendidas e mantidas foi a exigência de que as obras de ampliação e melhorias sejam feitas já nos primeiros anos dos contratos com as concessionárias, como ocorrerá agora no lote 1 e nos outros cinco lotes.

Fonte: Governo PR

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45% dos municípios do Paraná não tiveram casos de roubo no primeiro trimestre de 2025

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A tendência de queda no número de furtos e roubos no Paraná, que tinha fechado 2024 com os menores índices da série história desde 2007, segue no primeiro trimestre deste ano. Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) mostram que 182 cidades não registraram um caso sequer de roubos no período, o que equivale a 45% dos municípios do Estado. Além disso, 26 delas não tiveram registros de furtos no período.

O Estado apresentou uma queda de 18,5% nos roubos no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, reduzindo de 38 mil para 34,6 mil casos. O número de roubos caiu em 171 cidades, enquanto que em 129 houve estabilização nesse tipo de ocorrência, sem nenhum a mais ou a menos no período. O aumento das ocorrências se concentrou em apenas um quarto das cidades, com 98 delas apresentando um número maior de casos desse tipo.

Já o número de furtos teve redução de 9% no período, passando de 4.957 para 4.037 em todo o Paraná. Segundo os dados da Sesp, 258 cidades diminuíram os casos de furtos, ou 63,6% do total, e 26 tiveram estabilidade nas ocorrências, que cresceram em 155 municípios.

“Tivemos um desempenho muito positivo no primeiro trimestre, com redução expressiva nos índices de criminalidade. Isso demonstra a eficiência das nossas polícias, que trabalham efetivamente de forma integrada”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira. “O Paraná vem com uma tendência de queda nos números de furtos de roubos. Em 2024, tivemos uma redução no número de roubos e 9% no de furtos. Nosso objetivo é reduzir ainda mais esses casos”.

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Alguns municípios tiveram quedas expressivas nos números de furtos e roubos. Guapirama, no Norte Pioneiro, reduziu em 100% os casos, com oito furtos nos primeiros três meses de 2024 e nenhum no mesmo período deste ano. Em Itambaracá, no Norte do Estado, a queda foi de 91%, com 11 casos no primeiro trimestre do ano passado e nenhum neste ano. Em números absolutos, a maior diferença foi em Curitiba, com 1.020 ocorrências a menos (-8,82%). Londrina, no Norte do Estado, também teve uma redução expressivo, com 209 furtos a menos (-10,47%).

Em casos de roubos, 79 cidades tiveram queda de 100% nos índices. São municípios que já tinham números baixos de roubos, mas não apresentaram ocorrências no primeiro trimestre. Outros apresentaram quedas expressivas, como São José dos Pinhais, que passou de 157 para 103 casos de um período para outro, com queda de 34,39%. Em Curitiba, foram 340 casos a menos, passando de 1.903 para 1.563 casos (-17,87%).

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MENORES ÍNDICES – A melhoria dos índices de segurança pública do Paraná em 2025, que superaram até mesmo as marcas recordes obtidas em 2024, seguem uma tendência iniciada em 2019 no Estado. Do primeiro trimestre de 2018, ano anterior ao início da atual gestão estadual atual, até o primeiro trimestre de 2025, a queda nas ocorrências foi generalizada.

No comparativo entre os primeiros três meses de 2018 e de 2025, houve 8.997 menos furtos (-20,6%) e 10.556 menos roubos (-74%). Os casos de roubos vem caindo ano a ano desde 2017, com 21.160 casos no primeiro trimestre daquele ano, passando para 15.513 em 2018, 12.543 em 2019, 11.194 em 2020, 6.900 em 2021, 6.234 em 2022, 6.767 em 2023, 4.957 em 2024 e 4.037 entre janeiro e março de 2025.

Os casos de furtos vêm em queda desde 2022, quando foram registrados 43.729 casos no primeiro trimestre. Passou para 43.008 em 2023, 38.095 em 2024 e 34.652 neste ano.

Fonte: Governo PR

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