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Corpo de Bombeiros do Paraná renova equipe em missão no Rio Grande do Sul

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O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) terá uma equipe renovada para mais uma semana de atuação no Rio Grande do Sul, onde vem realizando ações de busca, salvamento e ajuda humanitária desde 6 de setembro. Para manter os trabalhos em andamento, na manhã deste domingo (17) novos profissionais foram enviados para substituir aqueles que estavam no local.]

Com a movimentação, o contingente em ação na Operação Vale do Taquari passa a ser de 23 bombeiros paranaenses e três cães.

Na última semana, a força-tarefa enviada pelo Estado, que era composta por 63 bombeiros e três cães, encontrou os corpos de duas vítimas da tragédia – as duas únicas localizadas nesse período.

“Foram enviados profissionais altamente qualificados, que trabalharam debaixo de chuva, calor, frio, lama, desde cedo até a noite, com muita motivação”, escreveu o major Gabriel Greinert, comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) e da missão em solo gaúcho, em mensagem agradecendo as unidades operacionais envolvidas na força-tarefa. 

O posto de comando da operação paranaense foi estabelecido na cidade de Colinas, no Vale do Taquari, região duramente castigada pelo ciclone extratropical que causou ventos fortes e enchentes, em especial pela cheia do Rio Taquari. Mais de 100 cidades foram afetadas pelo fenômeno climático.

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“A gente trabalha com a informação de nove desaparecidos. A área em que estamos é onde grande parte dos escombros que desceram rio abaixo, das cidades de Roca Sales, Muçum e Encantado vieram parar. Foi onde localizamos o corpo na segunda-feira passada”, explicou o major Greinert.

“São entulhos muito grandes, de 10 metros, tem casa inteira encostada, muita geladeira. É um trabalho minucioso com máquinas, para retirar esses materiais que se acumularam após serem carregados pelas enxurradas, para então utilizar os cachorros”, complementou.

Segundo o comandante da missão, as próximas semanas vão demandar muita paciência e trabalho incessante na busca pelas nove pessoas desaparecidas. “Entramos em uma fase muito técnica, muito lenta. Isso é normal, aconteceu em Brumadinho e no Rio de Janeiro, por exemplo”, afirmou.

“A área de busca aqui no Rio Grande do Sul é gigantesca. São 60 quilômetros lineares. Tudo vai ter que ser vistoriado, investigado. Uma operação longa e demorada”, comentou o major.

Por conta disso, o CBMPR tem sido um importante ponto de apoio para os bombeiros gaúchos. A equipe da Operação Vale do Taquari tem feito a verificação dos locais, em meio a metros de entulhos, com uso de maquinário pesado, e feito apontamentos para que os coirmãos possam concentrar esforços nos pontos em que haja mais possibilidade de encontrar vítimas.

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Esse esforço dos profissionais do Paraná não foi ignorado pelos moradores, que têm dado grande contribuição com informações aos bombeiros. Uma troca positiva em prol do sucesso da missão.

“A população está muito receptiva. A região foi muito destruída, então eles estão precisando desse apoio. Temos conversado com a população, escutamos as sugestões que eles dão. Na verdade, estamos integrados. É como se a gente fosse local aqui”, observou o major Gabriel Greinert.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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