NOVA AURORA

PARANÁ

Copel Mercado Livre expande número de clientes e reafirma protagonismo nacional

Publicado em

Com a ampliação do mercado livre de energia em 2024, a Copel Mercado Livre concluiu como referência no setor energético brasileiro. Desde sua criação, em 2016, a subsidiária tem sido um pilar estratégico para empresas que buscam reduzir custos e ganhar previsibilidade no consumo de energia elétrica. 

Em 2024, a Copel Mercado Livre comercializou 2,7 gigawatts médios de energia, atendendo a uma carteira de mais de 1,5 mil clientes distribuídos em 22 estados brasileiros e o Distrito Federal. A empresa acompanhou a expansão do mercado livre e investiu em soluções operacionais para aprimorar a experiência de seus clientes. 

Com a entrada em vigor das novas regras para o mercado livre de energia, estabelecidas pela Portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia, todos os consumidores atendidos em alta tensão podem ser beneficiados, permitindo uma economia de até 35% na conta de luz de empresas de médio e pequeno porte.  

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 2024 foi um ano de recordes. Até o mês de novembro, o órgão havia registrado 23.698 migrações para o ambiente de Contratação Livre (ACL) – um volume aproximadamente três vezes maior do que o registrado em todo ano de 2023 (7.397). 

Deste total, cerca de 74% dos consumidores que estão chegando ao mercado livre são pequenas e médias empresas, como supermercados, produtores rurais, restaurantes, clínicas e pequenas fábricas, que veem no ambiente uma oportunidade de liberdade de escolha e negociação. No Paraná, 4% do consumo de energia provém do mercado livre – o estado fica atrás apenas de Minas Gerais e Pará.  

TECNOLOGIA – Em 2024, a comercializadora do grupo Copel consolidou suas estruturas digitais, marcando um ano de avanços significativos em tecnologia e atendimento. A implantação de um novo sistema de gestão operacional trouxe mais agilidade e eficiência à gestão de contratos, medições e previsões de consumo dos clientes.

Com atualizações constantes, o sistema permite escalabilidade nos negócios, otimiza o tempo de atendimento e oferece aos clientes que contratam o serviço de gestão da energia da Copel Mercado Livre, acesso a um portal exclusivo para consulta de informações. 

No campo do relacionamento com clientes, a comercializadora iniciou um projeto de modernização da sua solução de CRM (sigla em inglês para Gestão de Relacionamento com o Cliente). O objetivo é trabalhar de forma mais produtiva, melhorar o tempo de resposta e oferecer soluções individualizadas às empresas que desejam migrar para o mercado livre. Hoje, a jornada para contratação de energia é 100% digital, e permite que os clientes realizem todo o processo de forma prática e segura, desde a simulação de consumo até a assinatura dos contratos. 

Leia Também:  Portos do Paraná publica aviso do edital do leilão de mais uma área

ENERGIA LIMPA – Comercializando energia 100% renovável, gerada exclusivamente em usinas próprias do Grupo Copel, a Mercado Livre também se destacou no campo da sustentabilidade. A certificação I-REC (sigla em inglês para o modelo internacional de certificados de energia renovável), que comprova a origem limpa da energia, foi um diferencial oferecido pela Copel para clientes comprometidos com metas ambientais. 

Desde 2022, mais de 6,5 milhões de MWh foram comercializados com certificação, sendo 3,1 MWh somente em 2024. Atualmente, 82 empresas já consomem energia certificada pela Copel Mercado Livre.

O diretor da Copel Mercado Livre, Rodolfo Lima, explica que a certificação pode ser utilizada para neutralizar emissões de gases de efeito estufa no Programa GHG Protocol. “Além disso, a energia certificada contribui para que essas empresas conquistem diferenciais competitivos em mercados que valorizam iniciativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, completou. 

De olho no crescimento do mercado livre de energia, Lima explicou que a Copel planeja consolidar sua presença no mercado nacional e investir no desenvolvimento de novos produtos. “Estamos focados em desenvolver soluções cada vez mais personalizadas, que atendam às novas demandas do setor energético e seus consumidores, e que também gerem valor real para nossos clientes”, ressaltou. 

CLIENTES SATISFEITOS – A Copel Mercado Livre encerrou 2024 afirmando a confiança de seus clientes, refletida em um excelente índice de satisfação obtido na pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas, instituição especialista em opinião pública. Com uma pontuação de 74,9 no Net Promoter Score (NPS), o braço da Companhia Paranaense de Energia cresceu 8,08% na satisfação de seus clientes em relação ao ano de 2023.  

O NPS é uma métrica amplamente utilizada para medir a lealdade dos clientes, baseada na probabilidade de recomendarem a empresa a outros. Com resultados que vão de -100 a 100, pontuações acima de 75 são consideradas de excelência. Para Rodolfo Lima, esse indicador não apenas atesta o sucesso das estratégias voltadas à experiência do cliente, mas também reforça o compromisso em evoluir constantemente para oferecer serviços de excelência. 

Leia Também:  Com US$ 7,47 bilhões, Paraná bate recorde de exportações para um 1º quadrimestre

MERCADO LIVRE – O mercado livre de energia é um ambiente em que vendedores e compradores podem negociar energia elétrica e têm liberdade para acordar preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento. Esse sistema se diferencia do mercado tradicional cativo, pelo qual a maioria dos clientes compra energia das distribuidoras.  

No mercado livre, os consumidores podem escolher de quem vão comprar energia, o que torna o mercado mais diversificado e competitivo. A modalidade leva a uma redução de preços e permite que os clientes possam planejar seus gastos com energia e se proteger de oscilações no custo deste insumo.  

Para fazer a migração, estes consumidores precisam, primeiro, informar à empresa de energia que lhes atende atualmente sobre a intenção de fazer a mudança. E processo se chama denúncia do contrato e, na maior parte do Paraná, deve ser feito com a Copel Distribuição, que atende 394 municípios do estado. Além disso, é necessário fazer um contrato de compra de energia com uma das comercializadoras autorizadas a atuar no mercado livre.   

Para verificar se a sua empresa integra o grupo A, o consumidor pode procurar a informação na conta de luz. 

COPEL MERCADO LIVRE – Criada para atuar no mercado livre de energia, a Copel Mercado Livre é a comercializadora do grupo Copel, uma das maiores empresas integradas de energia do país. A Copel atua também nos setores de geração, transmissão e distribuição de energia, contando com um parque gerador de 6,5 GW de capacidade instalada, 10 mil quilômetros de linhas de transmissão e mais de 200 mil quilômetros de redes de distribuição.

A comercializadora do grupo figura entras as maiores do setor desde que foi criada, em 2016, e oferece garantia e confiança para ajudar os clientes a reduzir custos com energia elétrica.  

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Paraná pode ter maior área de cevada da história e consolidar liderança de produção

Published

on

By

A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

Leia Também:  Com US$ 7,47 bilhões, Paraná bate recorde de exportações para um 1º quadrimestre

As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

BOVINO – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

Leia Também:  Portos do Paraná publica aviso do edital do leilão de mais uma área

SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA